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Prefeitura de Petrolina intensifica vacinação contra o HPV
Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Saúde, vai dar início a Campanha de Vacinação Contra o HPV nesta segunda-feira (24). A ação tem como foco jovens de 15 a 19 anos que não receberam o imunizante na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos, conforme o calendário vacinal de rotina. Seguindo a estratégia do Ministério da Saúde, a campanha seguirá até o dia 21 de junho, a vacina está disponível em todas as 57 Unidades Básicas de Saúde do município.
O HPV (Papilomavírus Humano) é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. A vacinação gratuita, oferecida a meninas e meninos, é uma medida essencial para prevenir diversos tipos de câncer, como os de colo do útero, boca e garganta. Além da imunização, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações futuras. A conscientização sobre a importância da vacina é crucial, pois a maioria dos casos de câncer associados ao vírus pode ser prevenida.
Para receber a vacina, os jovens devem apresentar um documento com foto e a carteira de vacinação. É necessário que estejam acompanhados dos pais ou responsáveis. O atendimento na zona urbana será das 8h às 11h45 e 14h às 16h45, enquanto na zona rural ocorrerá das 8h às 12h45.
*Busca ativa para a vacinação*
Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a Prefeitura de Petrolina, em parceria com a Gerência Regional de Educação (GRE), iniciará uma busca ativa em 11 escolas estaduais para identificar e vacinar jovens que ainda não receberam o imunizante. Essa ação deve ter início a partir de 2 de abril. Para a aplicação da dose, será necessário um termo de autorização assinado pelos pais ou responsáveis.
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Texto: Maiara Santos-Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde
Hospital Dom Malan em Petrolina implanta mais métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o parto
Foi ao som de uma música gospel a pedido da mãe, que Jonatan nasceu no Hospital Dom Malan pertencente à rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco na quinta-feira (20). A trabalhadora rural, Neilma Alves,de 27 anos, foi acompanhada no parto natural pela equipe médica, recebendo métodos não farmacológicos para alívio da dor, num programa implantado por acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Univasf. “Jonatan é o meu quarto filho e nunca recebi esse tratamento. Foi bom porque a luz me deixou mais calma e a música me ajudou a suportar a dor, ” contou.
O hospital já utiliza várias técnicas para alívio da dor, a exemplo de massagem, bolas, espaldar, cavalinho e banho quente. Os novos métodos envolvem luzes, nas cores azul para acalmar, ou verde, que na cromoterapia alivia a tensão e o estresse, além de óleos essenciais de canela, lavanda e limão, que na aromaterapia ajudam a acalmar e relaxar as mães em trabalho de parto. “As mães nos contam quando a gente avalia o uso das técnicas, que não é que elas não sentiram dor no parto, mas que se sentiram acolhidas, que elas focaram noutra coisa que não a dor e se sentiram respeitadas, ” contou a acadêmica de enfermagem Caline Amorim.
O projeto é apoiado pelo Núcleo de Educação Permanente do Hospital Dom Malan Ismep que acompanha as acadêmicas. “Nós acompanhamos o treinamento das nossas equipes e os resultados, como as nossas pacientes aceitam as técnicas porque, para toda a assistência, o mais importante é o tratamento humanizado nesse momento que é tão importante para a mulher, que é o parto, ” frisou a gerente de educação permanente no HDM Ismep, Rejane Lins.
Rafaela Amorim, de 21 anos, moradora de Afrânio, cem quilômetros distante de Petrolina, também foi assistida no parto com as técnicas não farmacológicas para alívio da dor. “Mesmo durante o parto, eu ouvi e até cantei a música que estavam tocando para mim. Isso me distraiu da dor. Senti dor, mas me senti melhor para ter minha filha, ” relatou.
A médica obstetra da sala de parto do HDM Ismep, Cíntia Mesquita, aprova a aplicação das técnicas não farmacológicas para alívio da dor durante o parto natural. “ Nós conhecemos estudos que comprovam que as técnicas não farmacológicas para alívio da dor, seja massagem lombar, banho, a luz mais baixa, o cheiro dos óleos e a música vão acalmar a paciente e dar mais confiança; ela vê que a equipe está envolvida e ela participa mais do parto, ”destacou a médica.
Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan – ISMEP
Serviço de Perícias Médicas do Estado analisará remotamente os pedidos de licença maternidade
As servidoras dos Estado que solicitarem a licença maternidade a partir da próxima segunda-feira (24) não precisarão se deslocar até uma unidade de atendimento do Serviço de Perícias Médicas. É que a Secretaria de Administração (SAD), por meio da Gerência Geral de Saúde e Segurança do Trabalho (GGSAST), realizará a análise documental de forma remota. A ação promoverá mais conforto e dará celeridade a essas solicitações.
Para utilizar esse serviço, basta a servidora agendar, no novo Portal do Servidor, a perícia de licença maternidade, anexar a certidão de nascimento da criança e o atestado emitido pelo médico assistente contendo o Código Internacional de Doenças – CID, selecionando sempre a Unidade de Recife.
A secretária de Administração, Ana Maraíza, enfatizou a relevância da novidade. “Essa é mais uma ação importante da SAD, no sentido de promover acolhimento às servidoras gestantes e puérperas para que a solicitação de licença maternidade seja realizada sem a necessidade de sair de casa, aumentando a eficiência no serviço público”, ressaltou a titular da pasta.
A gerente Geral de Saúde e Segurança do Trabalho do Estado, Gianni Guimarães, abordou o embasamento legal dessa iniciativa. “A análise documental está prevista na Instrução Normativa SAD nº 01/2025 que disciplina as atividades do Serviço de Perícias Médicas de Pernambuco, publicada no Diário Oficial do Estado no dia seis de fevereiro de 2025”, detalhou Gianni.
Para acessar o novo Portal do Servidor, clique aqui.
Farmácia da Família passa a atender em novo endereço em Petrolina
A partir da próxima segunda-feira (24), a Farmácia da Família de Petrolina terá um novo endereço para receber os pacientes. Os atendimentos, que anteriormente eram feitos na Rua Tobias Barreto, serão transferidos para a Avenida Fernando Góes, em frente à sede da Secretaria de Saúde. O novo local funcionará das 7h às 17h. Essa mudança visa melhorar o acesso e a qualidade do serviço prestado à população.
Serviços ofertados
O município oferece medicamentos de controle especial, entrega de fitas de glicemia e glicosímetros e atendimentos dos pacientes que tenham demanda judicial.
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Texto: Débora Sousa
Resolução permite que farmacêuticos prescrevam medicamentos
O plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou, no dia 20 de fevereiro deste ano, uma resolução que respalda oficialmente o profissional farmacêutico a prescrever medicamentos categorizados como tarjados e que, em tese, exigiriam receita médica. Na última segunda-feira (17), a resolução foi publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor em 30 dias.Em nota publicada nesta quinta-feira (20), o CFF informou que o direito à prescrição de medicamentos foi conquistado pela categoria há 12 anos.
“A prescrição farmacêutica é respaldada pela Lei Federal nº 13.021 de 2014, que determina que o farmacêutico tem a obrigação de estabelecer o perfil farmacoterapêutico dos pacientes, além do próprio acompanhamento farmacoterapêutico.”
O Ministério da Educação estabeleceu, em 2017, que todo farmacêutico deve sair da graduação apto a prescrever terapias farmacológicas ou medicamentos, acrescenta o conselho. “A mesma determinação do MEC garante que o farmacêutico saia da graduação com competências para a realização de anamnese, solicitação e interpretação de exames laboratoriais, entre outras diversas atividades clínicas.”
Para o CFF, a resolução aprovada e publicada este ano não traz “nenhuma novidade” em relação à prescrição em si. “O que o Conselho Federal de Farmácia fez foi aprimorar os instrumentos normativos para a fiscalização e garantir maior segurança para pacientes e profissionais.”
Segundo a entidade, a norma vincula a prescrição farmacêutica ao Registro de Qualificação de Especialista (RQE), mecanismo aprovado em 2025 e recém-adotado pelo CFF para assegurar que os farmacêuticos atuem de acordo com sua formação e especialização.
“Agora, a sociedade vai poder consultar quais farmacêuticos são prescritores diretamente no site do CFF, melhorando substancialmente a fiscalização e promovendo o melhor cuidado em saúde.”
Na nota, o CFF destaca que o profissional farmacêutico não pode prescrever todo tipo de medicamento e que sua atuação é limitada à prescrição daqueles que são isentos de prescrição e tarjados, “mediante protocolos ou diretrizes preestabelecidos”.
“Isso garante segurança para a sociedade, pois, diferentemente de outras categorias profissionais que têm liberdade prescritiva (podendo recomendar tratamentos de eficácia questionável como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina para covid-19 ou ainda medicamentos sem indicação, com doses e/ou posologias fora do padrão), os farmacêuticos somente podem prescrever baseados nas evidências científicas mais robustas.”
“Além disso, os farmacêuticos não podem prescrever medicamentos que possuem notificação de receita, como os chamados tarja preta. Ou seja, nenhuma prescrição feita por um farmacêutico será baseada em achismo ou interesses comerciais, mas, sim, na melhor ciência disponível”, completou a entidade.
Ato médico e Anvisa
No comunicado, o CFF destacou ainda que os vetos à chamada Lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/2013) estabelecem que a prescrição terapêutica não figura como atividade privativa dos médicos, “pois restringir a prescrição a estes colocaria em risco políticas públicas essenciais para o Brasil, incluindo o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
“Também foi vetada da Lei do Ato Médico a exclusividade no atendimento a pessoas em risco de morte iminente. Este veto foi crucial. Em caso de reações alérgicas graves e rápidas, por exemplo, não é possível aguardar a chegada de uma ambulância. A farmácia é o estabelecimento de saúde mais próximo, onde o paciente normalmente busca auxílio. Impedir o farmacêutico de prestar o primeiro atendimento colocaria vidas em risco.”
O conselho cita ainda resolução de 2022 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estabelece novas regras para a rotulagem de medicamentos, determinando que as embalagens de medicamentos contenham a frase VENDA SOB PRESCRIÇÃO no lugar de VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA, “reconhecendo que medicamentos não são apenas de prescrição médica”.
“Vale frisar que a prescrição por farmacêuticos é prática consolidada internacionalmente. No Reino Unido, por exemplo, a Royal Pharmaceutical Society reconhece e promove a atividade prescritiva dos farmacêuticos como parte essencial da assistência à saúde. O Brasil segue um modelo já validado em sistemas de saúde de excelência pelo mundo”, completou a entidade.
Banalização do cuidado
Ao citar alegações de que a resolução banaliza o cuidado em saúde, o conselho avalia que o documento apenas “organiza” a prescrição farmacêutica, “garantindo que os farmacêuticos atuem dentro de protocolos clínicos bem estabelecidos e embasados na melhor evidência científica disponível”.
“Nenhuma outra categoria profissional tem motivos para se sentir atingida, pois a norma trata exclusivamente da atuação dos farmacêuticos dentro de suas competências definidas em lei federal.”
“É fundamental esclarecer que o farmacêutico realiza consultas farmacêuticas, que possuem objetivos distintos dos demais tipos de consulta e não invadem a atuação de nenhum outro profissional. O papel do farmacêutico é garantir que o uso de medicamentos seja seguro, eficaz e apropriado, atuando em equipe com outros profissionais de saúde. O paciente só tem a ganhar com isso.”
Edição: AgÊncia Brasil
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Estudo realizado no HU-Univasf destaca a importância do monitoramento e da correção adequada dos distúrbios de sódio
Um Trabalho de Conclusão de Residência (TCR) realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), investigou o impacto da associação dos distúrbios nos níveis de sódio e mortalidade intra-hospitalar em pacientes internados com Acidente Vascular Cerebral (AVC). O objetivo foi demonstrar a importância de se pensar em estratégias clínicas para a correção adequada dos distúrbios do mineral, o que pode contribuir para a redução da mortalidade.
O sódio é um eletrólito que desempenha papel fundamental na pressão arterial, na transmissão dos impulsos nervosos e na função muscular, sendo indispensável para o funcionamento adequado do organismo. No dia a dia, está presente no sal de cozinha (cloreto de sódio) e em muitos alimentos industrializados, como embutidos, enlatados e salgadinhos. Alterações em seus níveis podem comprometer sistemas como o cardiovascular, muscular e neurológico.
No trabalho, foram analisados dados de 840 pacientes, entre janeiro e novembro de 2021, e identificado que a hipernatremia (aumento da concentração do sódio no sangue) esteve presente em cerca de 4,28% dos casos, mas foi responsável por uma mortalidade hospitalar de 38,89%. Os dados reforçam a importância de monitoramento rigoroso e intervenções precoces para melhorar os desfechos clínicos.
Segundo a autora do TCR e residente em Clínica Médica, Larissa Ribeiro Bessa, o estudo indicou que idosos são mais vulneráveis às complicações relacionadas aos distúrbios do sódio. Para a residente, o trabalho demonstrou a necessidade de utilizar estratégias mais eficazes para melhorar o cuidado dos pacientes com AVC. “Isso envolve uma abordagem multidisciplinar, com a identificação precoce de complicações e um cuidado integrado para otimizar os resultados clínicos”, reforçou.
O estudo ainda fornece dados importantes para a formulação de protocolos hospitalares que possam reduzir complicações, o que beneficia não apenas os pacientes, mas também reduz os custos hospitalares associados ao manejo inadequado dessas condições.
Sobre a Ebserh
O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.