Médicos alertam gestantes sobre importância da vacinação no pré-natal

A cobertura da dTpa, ou tríplice bacteriana acelular, foi de apenas 75% em 2023. Essa é uma vacina aplicada quase exclusivamente em grávidas e deve ser tomada em todas as gestações, justamente para proteger os recém-nascidos da coqueluche. Mas ela também protege a gestante e o bebê contra o tétano e a difteria. Muitas mulheres em fase de gestação, no entanto, não estão se vacinando.

A jornalista e atriz Natália Gadioli, está grávida pela segunda vez e vai tomar a dTpa assim que atingir o tempo recomendado, de 20 semanas de gestação. Ela alerta, no entanto, sobre o que pode estar afastando as gestantes das salas de vacina. “Infelizmente, a gente vê muita fake news, muita desinformação, que tenta assustar as pessoas. E isso acaba prejudicando individualmente e coletivamente. É uma pena, sempre que posso tento combater de alguma forma e defender a vacina para todos. Especialmente nessa fase de gestação, quando é muito importante a gente se cuidar e proteger o bebê”.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, explica que a chamada hesitação vacinal é causada por muitos fatores. O maior deles é a falta de percepção de risco. No auge da pandemia, com 4 mil mortes por dia, todo mundo queria se vacinar contra a covid-19, por exemplo. Hoje, que o número de vítimas é menor, mas ainda soma centenas por semana, é difícil atingir a cobertura das doses de reforço. Cunha chama a atenção para o desafio da comunicação em tempos de infodemia – a pandemia de desinformação. Especialmente porque até profissionais da saúde têm disseminado discurso contra as vacinas, o que tem atingido em cheio as grávidas e os responsáveis por crianças.

“Se eu chego a ter 70%, 75% [de cobertura], significa que tenho ali uns 20% hesitantes. E é com esses hesitantes que a gente tem que falar. Por isso, é preciso preparar muito bem os profissionais da rede, que têm que saber responder, têm que estar bem informados. Se um médico te diz que não deve fazer de jeito nenhum e você chega a uma unidade de saúde e repassa essa informação, como é que o profissional vai questionar isso? Ele tem que estar muito bem informado”, afirma Cunha.

A última vez que o Brasil teve um surto de coqueluche foi em 2014, mas o Ministério da Saúde alertou, na semana passada, que vários países têm registrado aumento de casos e essa onda pode chegar por aqui. Até o começo de abril, foram 31 infecções comprovadas, e mais de 80% delas em bebês de até seis meses. O Sistema Único de Saúde (SUS) também vacina os bebês contra a coqueluche, mas apenas a partir dos dois meses de idade, completando o esquema aos seis meses. Ou seja, as maiores vítimas da coqueluche dependem totalmente da vacinação na gravidez para não adoecer.

Para a ginecologista Nilma Neves, os profissionais que acompanham o pré-natal devem não somente prescrever as vacinas, mas também conferir se elas foram tomadas e questionar as grávidas sobre suas dúvidas e receios. Até porque muitas têm medo de tomar qualquer substância ou remédio e acabar afetando o bebê. Nilma é vice-presidente da Comissão de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e chama a atenção para outro grande problema que tem afetado as coberturas vacinais

“As salas de vacinas dos postos de saúde não abrem aos sábados e muitas gestantes trabalham. Ela não consegue ir durante a semana. E até mesmo quando vão fazer o pré-natal, acontece de alguns postos só terem a técnica de enfermagem especializada em vacinas, de manhã ou só à tarde. Então, isso dificulta o acesso da gestante para tomar as vacinas”.

No caso da vacina contra a gripe, nem o chamado Dia D, com aplicação aos sábados, consegue fazer com que a meta de cobertura seja alcançada. Atualmente, as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste estão em campanha. Mais de 1,7 milhão de grávidas fazem parte do público alvo e nem um quarto delas se vacinou. O imunizante protege contra três cepas do vírus Influenza. Ao contrário do que muitos pensam, não é só um resfriadinho. A influenza é um dos principais causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que pode levar à morte, especialmente de pessoas vulneráveis, como bebês e grávidas.

Outro grande causador da síndrome é a covid-19, que também pode provocar inflamação em diversas partes do corpo. Há evidências de relação entre a covid e efeitos como aborto espontâneo, restrição de crescimento no útero e parto prematuro. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já identificou que o número de mortes entre grávidas ou pessoas que acabaram de dar à luz nos dois primeiros anos da pandemia foi quase 70% a mais do que o habitual. Ainda assim, a vacina contra a covid-19 encontra grande resistência. Gestantes e puérperas devem tomar a nova vacina monovalente xbb da Moderna, que está sendo aplicada pelo SUS.

A diretora médica de vacinas da América Latina da Adium, farmacêutica que distribui o imunizante no Brasil,  Glaucia Vespa, explica por que elas não devem ter medo. “Quando a gente desenvolve uma vacina, temos etapas. A primeira é o que chamamos de pré-clínica, que é quando fazemos as pesquisas no laboratório, aí começamos com a fase clínica que é onde a vacina é estudada em seres humanos. Concluído o desenvolvimento clínico, é feito um dossiê submetido às agências regulatórias. Quando o produto chega [à população], continuamos acompanhando. Por isso, as vacinas não mentem: sua eficácia e segurança são comprovadas em estudos”.

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início da vacinação contra a doença em 2021, quase 2,3 milhões de mulheres se vacinaram. Mas esse número é inferior à previsão de gestantes e puérperas que devem se vacinar somente este ano, cerca de 2,24 milhões. O gerente médico de vacinas da Farmacêutica GSK, Marcelo Freitas, destaca a importância do envolvimento familiar para que a estratégia vacinal das gestantes avance. Quando a família toda se vacina, é mais difícil que um indivíduo fique para trás, além de formar um círculo de proteção para o bebê. No caso da coqueluche, é inclusive recomendada a estratégia Coccoon, ou casulo.

“A coqueluche é uma infecção altamente contagiosa, e sabemos que as pessoas em volta da criança, que convivem mais com ela, têm papel fundamental na transmissão. Coccoon é justamente você cercar a criança de pessoas vacinadas, bloquear a transmissão. É preciso lembrar que as vacinas têm efeito muito importante individualmente – reduzem infecção, impedem a progressão para quadros graves, a hospitalizações e óbitos, mas também têm papel fundamental coletivamente, o de redução de transmissão de doenças em surtos e epidemias”.

O calendário básico de vacinação do SUS também recomenda que as gestantes recebam a vacina contra a hepatite B, caso não tenham sido imunizadas anteriormente, ou completem o esquema de três doses se ele estiver incompleto. Também é preciso iniciar ou completar a imunização com a DT, que protege contra tétano e difteria em três doses, com reforço a cada dez anos.

Nilma Neves reforça que o ideal é que antes mesmo de engravidar, as famílias confiram o cartão de vacinas da gestante. “É muito importante que ela receba a tríplice viral, por exemplo, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e não pode ser tomada na gestação”.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

Prefeitura de Juazeiro imuniza crianças contra a Poliomielite em Dia D pela vacinação

O sábado (08) foi dedicado à proteção da saúde das crianças em Juazeiro, quando pais e responsáveis demonstraram o seu amor levando os pequenos, menores de cinco anos, para se vacinarem contra a Poliomielite. A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde (Sesau), disponibilizou as doses nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da sede e do interior.

A ação faz parte da Campanha Nacional Contra a Poliomielite, do Ministério da Saúde. “Entendemos a importância da vacinação como controle de doenças e manutenção da saúde da nossa população e, por isso, sempre nos empenhamos em mobilizar a população para que se imunizem. Vacinamos, até agora, pouco mais de 60% do público-alvo da campanha e esperamos, com o Dia D, nos aproximar mais da metade de 95%”, disse a secretária de Saúde, Ana Lúcia Araújo.

Tainá Rocha fez questão de trazer o seu garotinho para tomar a vacina na UBS do Alto da Maravilha. “Estou sempre atenta a todas as vacinas, porque sei que é importante para a saúde dele. Espero que todos os pais levem os seus filhos para ficarem protegidos”, disse.

A campanha se encerra no próximo dia 14 de junho e a vacina está disponível em nas UBSs. O esquema vacinal para crianças menores de um ano prevê três doses: aos dois, quatro e seis meses. Já crianças de um a quatro anos, mesmo que estiverem com este esquema vacinal completo, devem receber a dose oral da vacina. A meta é vacinar 95% das crianças na faixa etária de um ano a menor de cinco anos do município

Documentos
Para tomar a vacina, é preciso levar Certidão de Nascimento ou RG, CPF ou Cartão SUS e o cartão de vacina.

Sobre a Poliomielite

A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a Poliomielite afeta principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, sendo que uma em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível.


Texto: Marcela Cavalcanti- Ascom Sesau PMJ
Fotos: Edinázio Dias/ PMJ

Sábado é Dia D de vacinação contra pólio para menores de 5 anos

Crianças menores de 5 anos devem comparecer aos postos de saúde de todo o país neste sábado (8) para o Dia D de vacinação contra a poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil. A campanha, organizada pelo Ministério da Saúde com o apoio de secretarias estaduais e municipais de saúde, começou no último dia 27 e segue até o dia 14 de junho.

A pasta reforça que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite e que todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também nas campanhas nacionais anuais, como a que está em andamento.

Desde 2016, o esquema vacinal contra a doença passou a ser composto por três doses da vacina injetável (VIP) aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP), conhecida popularmente como gotinha. A mudança segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a erradicação mundial da pólio.

Doença

O ministério classifica a poliomielite como uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas doentes. Em casos graves, quando acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Falta de saneamento, más condições habitacionais e higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da pólio. As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são de ordem motora e não têm cura.

Atualmente, a doença permanece endêmica em dois países: Afeganistão e Paquistão, com registro de pelo menos cinco casos em 2021. O Brasil não tem circulação do poliovírus selvagem desde 1990. A cobertura vacinal contra a doença, entretanto, apresenta resultados abaixo da meta de 95% desde 2016.

Edição: Aline Leal/Agência Brasil

Médico cirurgião e professor da Univasf Dr. Lindon Jonhson Oliveira recebe título de cidadão petrolinense

O médico cirurgião Lindon Johnson Batista de Oliveira, de 58 anos, recebeu nesta quinta-feira (6), o título de cidadão petrolinense em solenidade da Câmara de Vereadores de Petrolina. A proposição foi apresentada pela vereadora Samara Mirella Lima, a Samara da Visão. “Dr. Lindon Johnson foi pioneiro em cuidados de pessoas obesas aqui na nossa região. Meu reconhecimento e gratidão porque eu pude perceber o quanto ele é generoso com os pacientes, acompanhando de perto e estimulando os cuidados com o corpo para o bem-estar e saúde deles, ” ressaltou a vereadora.

Professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e membro associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Lindon Johnson é pesquisador em obesidade e especialista em cirurgia do aparelho digestório. Baiano de Barra do Mendes, vive em Petrolina há 28 anos com muita contribuição na saúde pública como médico do Hospital Dom Malan por 12 anos e há 10 anos do Hospital Universitário. “Dr. Lindon salvou milhares de pessoas carentes da nossa cidade dentro do Hospital Dom Malan. Eu cansei de levar pacientes na clínica e ele atendia sem cobrar nada. É um privilégio nosso fazer desse grande médico nosso conterrâneo, ” destacou o vereador Zenildo do Alto do Cocar.

“Petrolina precisa de homens e mulheres como Dr. Lindon Johnson pelos relevantes trabalhos prestados à nossa cidade. Homem simples, humano, pegado no serviço, fazendo o bem sem olhar a quem, ” frisou na sua fala o vereador Ronaldo Silva.

Agradecimento e emoção

O Dr. Lindon Johnson emocionado, agradeceu o título de cidadão petrolinense. “Quem faz o que gosta não cansa. Eu não canso e para mim é satisfação estar em atividade. Sou feliz por estar aqui exercendo a minha profissão em Petrolina. Eu me sinto muito gratificado em dar a minha contribuição à Petrolina e região com meus serviços, com o meu desempenho na área da obesidade onde tenho me dedicado muito.

Palavras que não foram ditas

Por falta de tempo, o cerimonial da Câmara de Vereadores reduziu as falas dos convidados. Esposa e companheira de vida há 31 anos, mãe dos 3 filhos de Dr. Lindon Johnson, a advogada e servidora pública Vânia Coelho Oliveira, guardou as palavras do discurso que fez para sobre o esposo, pai, amigo, amor de toda a vida. “Expresso com meu coração de esposa orgulhosa e testemunha ocular do trabalho incansável do meu marido, a forma como abraça cada um dos seus pacientes, não lhes largando a mão até que estejam aptos e com a saúde restabelecida. Sua dedicação e compromisso com o trabalho são inspiradores e dignos de todo reconhecimento, ” frisou Vânia que estava acompanhada do filho do casal, Pedro Vinicius, de 24 anos.

Hospital Dom Malan em Petrolina recebe equipe do Ministério da Saúde para avaliação de boas práticas em doenças sexualmente transmissíveis

O Hospital Dom Malan em Petrolina recebeu nesta quarta-feira (5), a equipe nacional de validação do Ministério da Saúde para iniciar o processo de certificação de boas práticas nas condutas de eliminação da transmissão vertical de doenças sexualmente transmissíveis. A certificação foi criada pela Organização Mundial da Saúde através da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O objetivo é eliminar patologias como problema de saúde pública, a exemplo de HIV, sífilis, hepatites virais e doença de chagas.

Petrolina é a primeira cidade de Pernambuco a receber esse tipo de avaliação do Ministério da Saúde e OPAS. “Os bons indicadores de Petrolina permitiram a produção de um relatório para solicitar ao Ministério da Saúde o selo de boas práticas, rumo à eliminação dessas doenças. Viemos para reconhecer o bom trabalho do Hospital Dom Malan, que é do SUS, sendo a maior maternidade do estado e que atende às gestantes de toda a região. É um compromisso de fazer bem feito que o Hospital demonstra nessa avaliação, ” explicou a consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS para doenças sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde do Brasil, a médica Roselle Bugarin Steenhouwer.

O trabalho de toda a equipe do HDM foi apresentado fluxo a fluxo no trato das doenças sexualmente transmissíveis desde o acolhimento das mulheres gestantes até o momento da alta hospitalar. Os técnicos do Ministério da Saúde visitaram todas as alas obstétricas do HDM Ismep, da urgência à sala de parto e bloco cirúrgico. “É um momento importante que envolve todos os nossos profissionais em diversos setores da unidade, além de profissionais da VIII gerência regional de saúde e Secretaria Municipa de Saúde já que trabalhamos com notificações de doenças sexualmente transmissíveis, ” destacou a enfermeira gerente da Vigilância Epidemiológica Hospitalar HDM Ismep, Shirlley Alberico.

“O selo de boas práticas é muito importante para uma unidade de saúde como o Hospital Dom Malan Ismep, que não atende somente mulheres, mas gestantes em gravidez de alto risco. Temos particularidades no atendimento e essas boas práticas são para fortalecer as ações de prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento das gestantes, parceiras sexuais e crianças, além da qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informações, monitoramento e avaliação do próprio hospital. Estamos felizes porque essa avaliação mostra o compromisso que temos com as nossas pacientes, ” frisou a diretora geral do HDM Ismep, Daniele Moreno.

Participaram do encontro com o Ministério da Saúde, a coordenação do programa municipal de doenças vetoriais negligenciadas e IST’s, a coordenação municipal de vigilância em saúde, a coordenação de apoio à atenção básica de Petrolina, vigilância epidemiológica do município, a gerência do programa estadual IST/ AIDS e hepatites virais e técnicos da VIII Geres.

Assessoria de Comunicação HDM Ismep

Hospital Dom Malan em Petrolina fará festa junina solidária para arrecadar recursos para o Hospital do Câncer do Sertão do Araripe

O Hospital Dom Malan em Petrolina fará neste sábado (8), o São João solidário do Ismep. O objetivo do Instituto Social Medianeira da Paz, que administra o Hospital Dom Malan, é unir arrasta-pé, culinária junina e solidariedade. O primeiro convite foi feito aos funcionários do HDM Ismep, que comprando ingressos estarão ajudando diretamente na construção Hospital do Câncer do Sertão do Araripe (HCSA), na cidade de Araripina.

O evento será o mais autêntico festejo junino, com forró pé de serra, comidas típicas e o tradicional quentão. Em momento importante de confraternização de todos o corpo de funcionários do Hospital Dom Malan Ismep. “Porque não unirmos diversão e ação solidária? O Hospital do Câncer do Sertão do Araripe (HCSA) é uma unidade co-irmã da rede Ismep e, portanto, um compromisso social de todos. Essa festa é para divertir e contribuir com a renda para a construção do hospital, no espírito de cuidar das pessoas, que é a alma do Ismep,” destacou a diretora de humanização do HDM Ismep, Ingride Lima.

Para participar

Além dos funcionários do HDM Ismep, toda a comunidade está convidada a participar. O ingresso individual custa $30,00 e a casadinha $50,00. A compra pode ser feita através do pix chave aleatória: 6be8217-f851-41ae-8424-a412f6d18c55.

A festa será animada pelo Trio Novo Xote e acontecerá às 16 horas no Espaço de festa Recanto do Guerreiro, localizado no distrito industrial.

Esquenta

Nesta quinta-feira (6), o sanfoneiro Gustavo do Acordeon faz o esquenta da festa de sábado pelos corredores do Hospital Dom Malan, num convite ao som do forró para animar os funcionários e visitantes.

Assessoria de Comunicação HDM Ismep

HSE atinge recorde de atendimentos de Tomografia

O setor de tomografia do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco (HSE) está com recorde de atendimentos. Inaugurado em 2021, o número de exames iniciou com uma média de 230 e, atualmente, atende uma demanda que supera 1500 exames mensais. Em 2023, os atendimentos atingiram um número surpreendente, ultrapassando os 15 mil exames, e em 2024, espera-se que possa seguir, ou até mesmo superar o fluxo.

O serviço de tomografia do HSE é voltado, principalmente, para a demanda interna do Hospital. Cerca de 90% dos pacientes são vindos do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e do internamento, já os outros 10% são do fluxo externo de beneficiários. O setor também possui uma equipe multiprofissional de médicos, radiologistas, enfermeiros, técnicos de radiologia, maqueiros, entre outros, e que prestam todo o atendimento necessário, todos os dias da semana, por 24 horas.

“A tomografia do HSE promove vários benefícios ao Hospital, sendo alguns deles a agilidade e melhoria do atendimento médico. O servidor chega hoje na emergência e, se ele precisar de uma tomografia, na mesma hora o exame será solicitado. Temos um atendimento mais eficaz, mais rápido e com maior resolutividade em todo o sistema. Os pacientes graves na UTI não precisam ser transferidos para realizar exame em outro local”, explica a coordenadora do Centro Diagnóstico, Ana Rita Carvalho.

Outra grande vantagem da tomografia do HSE, é o atendimento 24 horas. O local possui um sistema moderno denominado PACS (Picture Archiving and Communication System) que é responsável pelo gerenciamento e armazenamento de imagens médicas. O sistema otimiza o fluxo de trabalho podendo ser acessado de qualquer local. Sendo assim, todos os exames realizados na tomografia do HSE são realizados em um tomógrafo de última geração e laudados no mesmo dia. Já os pacientes vindos da emergência os laudos são concluídos no máximo com duas horas.

Ter o setor de tomografia dentro do HSE se tornou algo muito positivo para os beneficiários, além de tornar o atendimento mais ágil e eficiente. “Eu acho essencial o exame de tomografia ser feito no Hospital dos Servidores, porque a vida é questão de segundos e quanto mais agilidade nos atendimentos e principalmente nos exames, mais eficiente é o diagnóstico”, explicou a professora aposentada, Tânia Cristina Barbosa, 63 anos, beneficiária do Sassepe.

O Hospital dos Servidores busca, cada vez mais, oferecer atendimentos de qualidade para os seus beneficiários. “Se não tivesse o atendimento de tomografia aqui no hospital, eu teria que ir para uma ambulância, me deslocar, e isso tudo gera ansiedade e demora no atendimento”, finalizou a professora.

Aroma do café pode ser instrumento para reduzir tabagismo

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O aroma prazeroso do café pode ser elemento importante para reduzir o vício do tabagismo. Essa foi a conclusão de estudo preliminar de pesquisadores brasileiros com 60 fumantes, dos quais 30 inalaram fragrância de aroma de pó de café e metade voltou a fumar.

Os pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) descobriram, em 2014, que a fragrância do café ativa uma região específica no cérebro, que faz parte do sistema de recompensas, em especial o núcleo acumbens, estrutura cerebral que é ativada também com substâncias psicoativas, como a cocaína. “Esse sistema de recompensas é ativado com atividades prazerosas como, por exemplo, escutar música, ter relações sexuais, tudo que dá prazer, beber água inclusive, mas também é um sistema que pode ser mal utilizado por meio de substâncias psicoativas”, confirmou a pesquisadora do IDOR e diretora científica da Café Consciência, startup de biotecnologia parceira do instituto, Silvia Oigman.

Como o café ativou de forma intensa essa região do cérebro, os pesquisadores decidiram utilizar o aroma do café para substituir a vontade de fumar dos participantes de um segundo ensaio clínico pequeno, feito com 16 fumantes, em 2016. Esse ensaio serviu de base para o estudo mais amplo, realizado em 2022, com 60 fumantes, cujos resultados foram divulgados agora.

Resultados

Silvia Oigman informou nessa segunda-feira (3) que da metade dos 60 fumantes expostos à fragrância do aroma do café, 50% fumaram logo depois que ocorreu a intervenção. Entre a outra metade dos participantes, que não inalou a fragrância do café, mas uma fragrância neutra à base de sabão, 73,3% voltaram a fumar. “Foi um número expressivo, mas não é significativo. Na prática, não houve diferença estatística. Mas é um resultado considerado indicador de potencial dessa abordagem, inclusive porque era um ensaio clínico piloto. A gente estava fazendo um estudo prévio com a fragrância do pó do café. Não é a fragrância final que a gente espera empregar para um paciente de fato”, explicou Silvia.

Segundo Silvia, o ensaio clínico foi importante para os pesquisadores encontrarem questões a serem resolvidas e fazer um novo ensaio de maior porte. O ensaio clínico foi conduzido durante seis meses. “Não foi tão rápido como a gente gostaria. Quando a gente lida com fragrâncias, como o pó de café e o vinho, eles perdem muitos voláteis. Ainda que o armazenamento e toda a entrega tenham sido monitorados e feitos da melhor forma possível, cai a qualidade pelo tempo”, disse a pesquisadora do IDOR. Esse foi um aspecto que pode ter prejudicado o desempenho da fragrância. “É nesse aspecto que a gente está pretendendo atuar”.

A pesquisa recebeu investimentos de R$ 373 mil da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Formulação terapêutica

O projeto final visa a utilizar a fragrância do café para redução do desejo de consumo do tabaco por usuários crônicos. Silvia afirmou que a ideia é avançar ainda mais e dar continuidade ao projeto. “A gente entendeu o resultado obtido como um indicador de potencial”. Os pesquisadores estão desenvolvendo agora uma formulação terapêutica à base de voláteis de café e vão adaptá-la em dispositivo eletrônico, para realizar novo ensaio clínico com maior número de fumantes. “Ainda há alguns passos até isso ser feito”. A expectativa é que essa nova fase do projeto seja realizada antes de 2026. A abordagem multidisciplinar é conduzida por especialistas brasileiros em diversas áreas.

Silvia desconhece a existência de outros grupos de pesquisa que usem a inalação inócua do aroma do café como ativador do sistema de recompensa para fins medicinais. Os resultados obtidos até agora levaram o grupo a depositar e ter concedidas nove patentes nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Mais três patentes estão em andamento no Brasil, na Austrália e no Canadá.

De acordo com as últimas estimativas do relatório de tendências de tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em janeiro deste ano, há em todo o mundo 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco. O vício de fumar mata mais de 8 milhões de pessoas anualmente, sendo mais de 7 milhões dessas mortes resultado do uso direto do tabaco, enquanto mais de 1,2 milhão das mortes são de fumantes passivos.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

Confira o cronograma da Unidade Móvel de Atendimento Odontológico da Prefeitura de Juazeiro desta semana

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), segue levando atendimento odontológico para a população. Serão realizados 15 atendimentos por dia, a partir das 8h. É necessário que os pacientes apresentem RG, CPF e Cartão SUS.

 Confira o cronograma de 03 a 06 de junho:

– 03/06 – Segunda-feira – UBS Nossa Senhora das Grotas. Atendimento por demanda livre;

– 04/06 – Terça-feira – Jardim Primavera. Em frente à Escola Mandacaru. Atendimento por demanda livre;
– 05/06 – Quarta-feira – UBS Alto do Cruzeiro. Atendimento por demanda livre;

– 06/06 – Quinta-feira – UBS Praia do Rodeadouro. Atendimento por demanda livre.

Ascom Sesau – PMJ

Saúde lança campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram nessa quarta-feira (29) campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), novos produtos, como os cigarros eletrônicos, e informações enganosas da indústria do tabaco são uma ameaça, levando a uma iniciação ao tabagismo cada vez mais precoce”, destacou a pasta em nota.

Dados apresentados pelo ministério indicam que crianças e adolescentes que usam cigarros eletrônicos têm pelo menos duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros mais tarde na vida. O mote da campanha é o Dia Mundial Sem Tabaco 2024, lembrado nesta sexta-feira (31) e que, este ano, tem como tema Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco.

“Por meio de linguagem jovem, a campanha visa a promover uma mudança de comportamento, além de proteger as novas gerações dos perigos do uso do tabaco, alertando sobre as táticas da indústria para atrair crianças e adolescentes, com interesse em garantir e ampliar seu mercado consumidor.”

Números

Dados da última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelam que, em 2019, 16,8% dos estudantes no Brasil com idade entre 13 e 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico, sendo 13,6% com idade de 13 a 15 anos e 22,7% com 16 e 17 anos. Quanto ao sexo, a experimentação é maior entre os homens (18,1%) do que entre as mulheres (14,6%).

A variação regional foi significativa, com maior experimentação do cigarro eletrônico nas regiões Centro-Oeste (23,7%), Sul (21,0%) e Sudeste (18,4%), ficando menor do que a média nacional o Nordeste (10,8%) e o Norte (12,3%).

Houve ainda aumento dos estudantes de 13 a 17 anos que declararam consumo de cigarros nos 30 dias anteriores à data da pesquisa, com o percentual passando de 5,6% em 2013 para 6,8% em 2019.

Prejuízos

O ministério destaca que os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), que englobam os cigarros eletrônicos e outros produtos de tabaco aquecido, têm quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, o que faz com que suas emissões sejam prejudiciais tanto para quem faz o uso direto quanto para quem é exposto aos aerossóis.

“Mesmo alguns produtos que alegam não conter nicotina podem apresentar a substância em sua composição e suas emissões são nocivas”, ressaltou a pasta. “A nicotina causa dependência e pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando no aprendizado e na saúde mental.”

Ainda de acordo com o ministério, o consumo de tabaco é considerado importante fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias e para mais de 20 tipos ou subtipos diferentes de câncer, além de outras condições de saúde classificadas como “debilitantes”.

“Alguns estudos recentes sugerem que o uso de DEFs pode aumentar o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Além disso, a exposição à nicotina em mulheres grávidas pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto. Já a exposição acidental de crianças aos líquidos dos cigarros eletrônicos representa sérios riscos, pois os dispositivos podem vazar ou as crianças podem engolir o líquido ou as cápsulas.”

Anvisa

Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução proibindo a comercialização, a fabricação e a publicidade de cigarros eletrônicos no Brasil. Recentemente, em abril, a diretoria colegiada da agência revisou a legislação e proibiu a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil