Sobradinho: Secretaria de Saúde inicia Campanha de Vacinação contra Gripe (Influenza)

A Prefeitura de Sobradinho, através da Secretaria de Saúde, iniciou a campanha de vacinação contra a Gripe (Influenza), que segue até o dia 31 de maio.

Podem se imunizar, crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); Gestantes e Puérperas, Idosos com 60 anos ou mais; Trabalhadores da saúde, Professores; Povos indígenas; Pessoas em situação de rua; Profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas; Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis; Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros e trabalhadores portuários; Trabalhadores de transporte rodoviário coletivo; População privada de liberdade; Funcionários do sistema de privação de liberdade e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

“Estamos seguindo todos os protocolos de acordo com o cronograma da Campanha Nacional contra a Gripe (Influenza), iniciada no dia 25 de março, e ofertando o imunizante para o público específico em todas as Unidades Básicas de Saúde. As nossas equipes de Vigilância em Saúde e Atenção Primária estão mobilizadas para o fortalecimento da Campanha. Ressaltamos a importância da população se vacinar para que possa se proteger e evitar a transmissão da doença para outras pessoas”, esclareceu a Secretária de Saúde, Josefa Moreira.

Influenza

A Secretaria de Saúde orienta as pessoas sobre os cuidados com a Influenza para evitar o contágio da doença e a disseminação do vírus. A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório provocada pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.
Com a baixa umidade relativa do ar, problemas respiratórios surgem com mais frequência. Os sintomas da Influenza podem ser confundidos com doenças do trato respiratório comuns a essa época do ano, por isso é determinante uma avaliação no quadro inicial da doença.

Pacientes com tosse, febre, dor de garganta, no corpo, dor, dor de cabeça, principais sintomas da gripe, devem procurar atendimento médico para avaliação, em especial os idosos, os que possuem alguma comorbidades, como os doentes crônicos ou imunodeprimidos, e crianças menores de 2 anos.

Ascom/PMS

30 municípios de Pernambuco vão receber novas ambulâncias do SAMU

Os investimentos da primeira etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo Saúde, nas modalidades SAMU 192 e Centrais de Regulação de Urgências vão beneficiar, juntos, 12,2 milhões de pessoas com a doação de 537 novas ambulâncias e a construção de 14 novas Centrais. Somadas, as duas ações vão elevar a cobertura nacional do serviço de atendimento móvel de urgência de 87% para 93% da população. Em Pernambuco, 30 municípios serão beneficiados com novas ambulâncias SAMU 192.

Apenas na modalidade SAMU 192, o Novo PAC Saúde vai doar 350 novas ambulâncias para 14 estados, de todas as regiões brasileiras. Com isso, 5,8 milhões de pessoas passarão a receber cobertura do serviço de atendimento às chamadas de emergência relacionadas a situações de saúde, acidentes e outros eventos que exijam assistência médica imediata. O investimento total é de R$119 milhões. E o valor unitário é de R$324 mil para Unidades de Suporte Básico (USB) e de R$ 470 mil para Unidades de Suporte Avançado (USA), popularmente conhecida como UTI móvel. Para Pernambuco serão doadas 30 ambulâncias, sendo 24 de suporte básico, 4 de suporte avançado e 2 que podem ser utilizadas como suporte básico ou avançado.

Em relação à construção de Centrais de Regulação de Urgências equipadas com ambulâncias, serão contemplados 14 municípios, de 8 estados. Essas Centrais têm a função de coordenar e de regular as unidades móveis do SAMU na região onde estão inseridas. O investimento total é de R$ 112,8 milhões, sendo o valor unitário por Central de R$ 3 milhões e o valor médio por ambulância, de R$ 378 mil.

Para a seleção de propostas por parte dos estados e dos municípios, os critérios prioritários foram: menor percentual de cobertura do SAMU 192 na Macrorregião de Saúde e elevado tempo-resposta na região de cobertura da Central de Regulação.

Os critérios de seleção de propostas de construção de Centrais levaram em conta as Macrorregiões de Saúde sem cobertura de SAMU 192 e o menor percentual de cobertura do SAMU 192 na Região de Saúde.

Prefeitura de Petrolina adota esquema de vacinação em dose única contra o HPV

O Ministério da Saúde divulgou nessa segunda-feira (1), uma nova orientação sobre a aplicação da vacina do HPV, que protege contra quatro tipos da doença e abrange os dois principais vírus responsáveis pelo câncer de colo de útero.  A imunização agora será com dose única, substituindo o antigo esquema de duas doses.

O principal objetivo é aumentar a adesão à vacina e ampliar a cobertura vacinal, intensificando a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus. A determinação foi tomada com base em estudos científicos que embasaram as recomendações da Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-americana de Saúde, que apontou a proteção com apenas uma dose do imunizante como método mais eficaz.

O público-alvo continua sendo meninas e meninos de 9 a 14 anos, visando protegê-los da exposição ao vírus. O grupo prioritário também inclui pessoas com imunocomprometimento, vítimas de violência sexual e outras condições específicas, podendo receber a vacina até os 45 anos.

Também foi incluído um novo grupo, são os jovens de até 19 anos que não receberam a vacina no período recomendado. Para se vacinar, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde, na zona urbana ou rural, e levar documento de identificação com foto, cartão do SUS ou CPF.

Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

Nísia pediu ainda que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo ela, em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante. “O maior número desde 2018 e um aumento de 42% no número de doses aplicadas em relação a 2022”.

“Agora, temos mais vacinas para proteger nossa população contra os riscos causados por esse vírus. Usar apenas uma dose de vacina foi uma decisão baseada em estudos científicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, destacou.

Quem pode se vacinar

A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.

Testagem

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.

A infecção

O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

Edição: Aécio Amado/Agência Brasil

No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, Expresso Cidadão amplia atendimento especializado para crianças com TEA

Nesta terça-feira (02), Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, todas as unidades do Programa Expresso Cidadão, da Secretaria de Administração do Estado (SAD), passam a oferecer salas especializadas para que crianças e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras neurodiversidades recebam atendimento especializado durante a emissão da carteira de identidade. Decorados de maneira lúdica, esses novos espaços ampliam o acesso à cidadania enquanto trazem maior acolhimento às famílias.

As novas salas especializadas são localizadas nos municípios do Recife (unidade Boa Vista), Olinda, Caruaru, Garanhuns, Vitória de Santo Antão e Salgueiro. A primeira unidade a oferecer esse serviço foi o Expresso Cidadão Pina, no último mês de dezembro. No dia 26 de março, o Expresso Cidadão Petrolina também passou a contar com o espaço.

A secretária de Administração, Ana Maraíza, enfatizou o empenho para ampliar as salas especializadas por todo o Estado. “O funcionamento desses novos espaços é fruto da dedicação dos servidores e servidoras da SAD para que as políticas públicas beneficiem cada vez mais a população. Trata-se de uma ação essencial que facilita o acesso à cidadania”, destacou a titular da pasta.

A superintendente do Programa Expresso Cidadão, Renata Andrade, salientou que a novidade também é importante para a conscientização da sociedade. “Toda a pesquisa realizada junto a especialistas e famílias para conceber as salas especializadas, demonstra a necessidade de maior sensibilização por parte do público em geral em relação aos desafios enfrentados pelas pessoas com TEA e neurodivergentes”, disse.

O acolhimento está presente em cada etapa, a exemplo dos abafadores de ruído disponíveis para crianças com sensibilidade auditiva, enquanto elas aguardam o início do procedimento. Também é oferecido crachá com cordão que indica a simbologia do TEA para auxiliar a equipe do Expresso Cidadão a identificar e prestar o suporte necessário à pessoa que receberá o atendimento.

Já na sala especializada, as crianças podem usufruir de brinquedos, livros, tapete e decoração própria. Esse espaço minimiza estímulos visuais externos ao mesmo tempo em que oferece um ambiente acolhedor. Outra medida promovida é o treinamento realizado para que os atendentes do Expresso Cidadão ofereçam acolhimento apropriado para as crianças com TEA e seus acompanhantes.

Nesse sentido, foi elaborada a Cartilha de Apoio para Atendimento Especializado. O objetivo desse documento é explicar todas as etapas do atendimento, o que traz previsibilidade quanto aos procedimentos a serem realizados. Dessa maneira, a emissão da carteira de identidade é realizada de forma leve para as pessoas com TEA e neurodivergentes. A Cartilha pode ser solicitada na recepção da unidade do Expresso Cidadão e também acessada no portal https://www.pecidadao.pe.gov.br/ .

Solicitação – Para usufruir do serviço, o usuário ou seu responsável deverá, primeiro, realizar o agendamento no portal www.pecidadao.pe.gov.br. No dia do procedimento agendado, basta chegar no horário marcado e sinalizar na recepção que deseja ser atendido(a) na sala especializada. Não é necessário apresentar laudo para ser atendido, no entanto se desejar inserir essa informação na identidade a apresentação é obrigatória. Depois, basta se dirigir à espera para aguardar o atendimento no espaço.

Prefeitura de Petrolina ressalta cuidado e acolhimento aos pacientes com Autismo

Nesta terça-feira, 2 de abril, é  celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra pessoas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em Petrolina, quem recebe o diagnóstico de TEA é  assistido por equipes multidisciplinares na rede básica e especializada de saúde.

Os transtornos do espectro autista aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. As pessoas diagnosticadas pelos TEAs frequentemente têm ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, em casos mais graves podem ter condições comórbidas, como epilepsia e depressão. O nível intelectual muda muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Em Petrolina, a assistência é feita através de uma equipe multidisciplinar e ocorre na Policlínica Municipal e na Atenção Primária. São disponibilizados atendimentos e consultas com médico, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga, tudo para assegurar a qualidade e desenvolvimento durante toda a vida. O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal.  Entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.

Secretaria de Saúde divulga cronograma da Unidade Móvel Odontológica nesse mês de abril 

Neste mês de abril, a Unidade Móvel Odontológica da Prefeitura de Petrolina atenderá 18 localidades na zona rural. Essa ação visa facilitar o acesso aos serviços de saúde bucal para os moradores que residem nas áreas mais distantes da cidade.
Durante todo o mês, a Unidade Móvel estará disponível em diferentes locais, com um consultório totalmente equipado, atendendo quem é usuário das localidades descobertas. A equipe começa a receber a população a partir das 8h.
CRONOGRAMA
02/04 – km 25 (CRAS)
03/04 – Pau Ferro
04/04 – Km 25 (CRAS)
05/04 – Terra Nova II
08/04 – Sítio Mandacaru
09/04 – Km 25 (CRAS)
10/04 – Caroá
11/04 – Km 25 (CRAS)
12/04 – Terra Nova I
15/04 – Lagoa do Pau Ferro
16/04 – Km25 (CRAS)
17/04 – Favela
18/04 – Km25 (CRAS)
19/04 – Assentamento Fortaleza
22/04 – Caititu
23/04 – Km 25 (CRAS)
24/04 – Assentamento José Ramos
25/04 – Km25 (CRAS)
26/04 – Barreiro
29/04 – Lagedo (área do Km25)
30/04 – Km25 (CRAS)

Prefeitura firma parceria para realização de ações no combate ao Aedes aegypti

Nessa quinta-feira (21), a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) colocaram em prática uma ação que tem como objetivo conscientizar as pessoas para os casos crescentes de doenças ocasionados pelo mosquito Aedes aegypti. Durante as atividades, os agentes fiscalizadores abordavam os veículos e os Agentes de Combate às Endemias orientavam verbalmente sobre a importância de manter ambientes limpos e livres de água parada, os profissionais de saúde entregaram também panfletos com dicas e orientações.

Parada na blitz de conscientização, a promotora de vendas, Fabiana Pinto da Silva, ressalta a importância de massificar as informações para que as pessoas possam colaborar e não deixar que o mosquito se prolifere. “É algo extremamente importante, sem dúvidas. Falo com propriedade, pois eu e minha mãe já tivemos dengue e chikungunya e não gosto nem de lembrar do que passamos. Em minha casa temos o maior cuidado, não deixamos água parada, as garrafas são sempre guardadas com a boca para baixo, mas tudo precisa ser coletivo, todo mundo precisa fazer sua parte em casa. Sabemos que o mosquito só nasce se tiver água parada, então fazer uma limpeza em casa e observar as vasilhas é muito importante”, destacou a promotora de vendas.

Cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados nos domicílios, e com uma vistoria de 10 minutos por semana, a população pode auxiliar para que Petrolina não tenha surto de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. No boletim epidemiológico da última segunda-feira (18), Petrolina tem 853 notificações para dengue, destes, quatro casos confirmados e 123 descartados. Para Chikungunya os números indicam 103 notificações, 19 descartados e nenhum caso confirmado. Para Zika, são 16 notificações, dois casos descartados e nenhuma confirmação.

Mulheres vítimas de violência encontram acolhimento no HU-Univasf e na Rede Ebserh

Marcas no corpo, na mente, na alma. Muitas não são vistas a olho nu, mas trazem uma dor que, por vezes, parece não sarar. A violência contra a mulher atinge vítimas de todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas, quer seja praticada por desconhecidos ou por pessoas próximas, como familiares. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que gerencia 41 hospitais universitários, prioriza o acolhimento e a assistência a esse público. Por isso, nesta matéria da série de reportagens especiais “Ebserh das Mulheres”, você vai conhecer alguns dos serviços, 100% SUS, voltados para as vítimas da violência.
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Só em 2023, foram registrados 3.181 casos desse tipo violência no Brasil. É como se, a cada três horas, uma mulher sofresse com crimes como agressões, torturas, ameaças e ofensas, assédio ou feminicídio. O número representa um aumento de 22% em relação a 2022. Os dados são do boletim ‘Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver’, da Rede de Observatórios da Segurança.

Essas mulheres, que muitas vezes sofrem em silêncio, carregam sérias consequências do abuso, como depressão, ansiedade, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), gravidez indesejada e aborto inseguro. Por isso, e para que elas possam conseguir superar os desafios após o ocorrido, é necessário contar com serviços capazes de dar o suporte psicológico e físico.

Uma forma de acolher

Com o intuito de oferecer um atendimento especializado às vítimas de violência sexual no sul do estado do Rio Grande do Sul, foi criado em 2019 o serviço “Acolher”, referência para atenção integral às mulheres e adolescentes, do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg).

A assistência, que é oferecida durante as 24h em regime de pronto atendimento, acolhe emergencialmente vítimas de violência sexual, oferta profilaxias para gestação e ISTs, realiza acompanhamento ambulatorial integral através de equipe multiprofissional (ginecologista, enfermeira, psicóloga e assistente social) e procedimento de interrupção da gestação, após criteriosa avaliação e acompanhamento da equipe multiprofissional, nos casos previstos em lei.

“Antes do serviço estar atuante, a vítima de violência sexual passava por vários setores da instituição e tinha que contar várias vezes a história de violência sofrida. Cada vez que a vítima tem que falar sobre o ocorrido ela recorda, ela sofre, então, com o Acolher, nós centralizamos o atendimento em um único local, com o acolhimento necessário”, enfatiza a chefe da Unidade da Mulher do HU-Furg, Tânia Fonseca.

Na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac-UFC/Ebserh), em Fortaleza, 671 mulheres vítimas de violência sexual foram atendidas de 2010 a 2023. O Programa “Superando Barreiras”, iniciativa multidisciplinar da Meac específica para esses casos, inspirou e capacitou profissionais de outras instituições de apoio à mulher no Ceará. Você pode conhecer mais sobre o “Superando Barreiras”, assistindo a esse vídeo.

O Núcleo de Atenção Integral a Vítimas de Agressão Sexual (Nuavidas), do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), presta atenção integral multiprofissional com equipe de médicos, psicólogas, assistentes sociais e, se necessário, consultoria jurídica, para pessoas em situação de violência sexual. No local, a vítima é acolhida sem julgamentos, recebe medicações para prevenção de doenças e de gravidez resultante da violência sofrida. O pronto socorro está preparado para fazer esse atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, o próprio serviço de saúde pode fazer a coleta de possíveis vestígios do crime sofrido, não sendo necessário que essa coleta seja feita no posto Médico Legal ou no IML da Polícia Civil.

Atendimento humanizado

O Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes, da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes), conta , há 25 anos, com o Programa de Atendimento à Vítima de Violência Sexual (Pavivis), um projeto de extensão que oferece acompanhamento médico e exames periódicos. A equipe, que é composta por médica ginecologista, assistente social, enfermeira, psicóloga, estagiários, voluntários e extensionistas, recebe as pessoas por demanda espontânea, mas também faz atendimentos agendados.

Segundo Chiara Musso, ginecologista do Hucam, além do serviço realizado de segunda a sexta-feira, existe a demanda por urgência no plantão da Maternidade, em que a paciente recebe a profilaxia para evitar a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

Procedimentos operacionais para vítimas de violência

Embora não seja referência para atenção à saúde da mulher, mas sim para trauma, o Hu-Univasf, em Petrolina (PE), atende mulheres vítimas de agressão. De acordo com a chefe da Unidade Multiprofissional do hospital, Rebeca Lacerda, quando são identificados casos de violência contra a mulher são seguidos os protocolos institucionais elaborados por estas equipes visando o acolhimento dessa paciente e demais intervenções e encaminhamentos.

Dessa forma, o protocolo de atendimento a mulheres vítimas de violência é conduzido pelo Serviço Social, em articulação com a equipe de Psicologia. “Além do atendimento médico e da necessidade do cuidado à demanda clínica, é preciso compreender que, algumas vezes, essa mulher só terá o momento do internamento para receber o apoio psicológico de que necessita, bem como orientações sociais, que incluem desde encaminhamentos para os centros de referência e à Delegacia da Mulher até a solicitação de medidas protetivas e abrigamento”, destaca Rebeca.

As orientações e articulações sociais, buscam garantir a sua segurança e de seus familiares, bem como a continuidade da assistência psicossocial. “Todos esses procedimentos estão pactuados nos nossos POPs (procedimentos operacionais padrão) e isso garante a padronização das condutas das equipes, independente do profissional que esteja no plantão, evitando, assim, o prejuízo na assistência”, enfatiza Rebeca.

Além disso, o hospital está elaborando um outro documento multiprofissional de atendimento à mulher vítima de violência, com o objetivo de envolver outras áreas que são fundamentais na assistência, como as equipes médicas, de Enfermagem, Farmácia, Vigilância em Saúde, entre outros.

Fomento de políticas públicas femininas 

Já o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) cuida da saúde mental de mulheres dentro do serviço de Psiquiatria há mais de 20 anos. Conta com três ambulatórios que atendem à saúde mental de mulheres, gestantes e puérperas com algum tipo de sofrimento mental e outro que faz o acolhimento e tratamento de famílias incestuosas.

O HC-UFMG é referência no atendimento de vítimas de violência sexual e, através desses ambulatórios, atua na prevenção e tratamento de patologias como transtorno do estresse pós-traumático e depressão associados a casos de violência contra as mulheres. As mulheres vítimas ou não de violência sexual, são avaliadas com abordagem gênero específica de seu sofrimento mental, sendo avaliados e acompanhados também os casos de necessidade de interrupção legal da gestação.

A equipe ambulatorial inclui, além dos psiquiatras preceptores, os médicos residentes do segundo e do terceiro anos de Psiquiatria, de Ginecologia e Obstetrícia do próprio HC UFMG e de convênio com o Hospital Maternidade Sophia Feldman. Também residentes em Enfermagem, todos sob supervisão, atuam em conjunto recebendo o suporte da assistente social da unidade.

O serviço, que presta acolhimento psicológico e farmacológico, quando necessário, recebe encaminhamentos médicos internos e de outras unidades do SUS, além disso, dá prioridade para as mulheres vítimas de violência sexual, sem a necessidade de marcação (porta aberta).

Encontra-se em evolução inicial no Serviço um projeto colaborativo com o departamento de Psicologia Social para, através de grupos de acolhimento, serem trabalhadas de forma coletiva as questões relacionadas especificamente ao gênero e à violência. Por meio de grupos de discussão de interesse específico (SIG na Rede RUTE), a equipe troca dados e experiência com diversas instituições do país, como a Fiocruz, Unifesp, UFPE e UFPR para o fomento de políticas públicas femininas. A médica Gislene Cristina Valadares, psiquiatra no HC-UFMG, destaca a importância de iniciativas como essa. “Tenho o sonho de que esse tipo de serviço se espalhe para todos demais hospitais da Rede Ebserh e outras unidades de saúde do SUS para atender essa população feminina do nosso país que é tão sofrida”, enfatiza.

São serviços como esses citados e proporcionados nos hospitais da rede Ebserh que auxiliam as mulheres, contribuem para amenizar a dor e assistem as vítimas desse tipo de violência.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Hospital Dom Malan em Petrolina reforça equipe de pronto socorro infantil por causa do aumento de doenças respiratórias

A vendedora Lara Rodrigues, de 29 anos, está há três dias com a filha Luna, de 3 anos, internada no Pronto Socorro Infantil do Hospital Dom Malan, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. “Ela nunca tinha tido cansaço respiratório. Começou com tosse, febre e a respiração foi ficando ofegante. Precisei vir para a urgência no sábado e quando fizeram o raio x aqui no hospital, viram que ela está com pneumonia e foi logo recebendo oxigênio, ” contou a mãe de Luna.

Também atendida no Pronto Socorro, está Ágata Vitória, de 1 ano e dois meses. A mãe, Andreza Evangelista, 19 anos, conta que a filha começou a apresentar sintomas de gripe. “ Ela começou com uma coriza, depois veio tosse, cansaço respiratório e eu trouxe para o Hospital Dom Malan.”

As maiores queixas das crianças são cansaço, coriza, tosse, além de vômito e diarreia.  O número de atendimento começou a ser observado já nos dois primeiros meses do ano. Foram mais de 2.400 atendimentos registrados em fevereiro. 500 a mais que o mês anterior, de acordo com a Coordenação Médica da Emergência Pediátrica do Hospital Dom Malan Ismep.

“O Hospital Dom Malan, já prevendo esse aumento significativo no número de atendimentos, ampliou a nossa escala de profissionais com a contratação de um médico pediatra, mais um enfermeiro, um fisioterapeuta e dois técnicos de enfermagem por plantão, ” explicou a diretora geral do HDM Ismep, Ana Carolina Lemos.

O movimento no Hospital Dom Malan se intensifica aos finais de semana porque as unidades básicas de saúde estão fechadas. A direção do HDM Ismep chamou a Secretaria Municipal de Saúde para a elaboração de estratégias de forma a programar ações para enfrentar a sazonalidade das doenças respiratórias. “O que sugerimos ao Município foi a abertura de um ambulatório de baixa complexidade, que seja próximo ao hospital, considerando que estamos com a superpopulação por causa dessas doenças do trato respiratório, para que o HDM Ismep, dentro da sua missão, atenda os pacientes de classificação vermelha e amarela, os que requerem maiores cuidados, e o que atendimento mais simples, na classificação verde, seja feito por esse ambulatório. Estamos aguardando que seja o mais rápido possível, ” ressaltou Ana Carolina Lemos.

Síndromes Respiratórias

A médica pediatra e Coordenadora Médica da Emergência Pediátrica do Hospital Dom Malan Ismep, Maria Cláudia Ralino, explica que as crianças apresentam sintomas gripais. Essa sazonalidade é bem reconhecida nas unidades de saúde e se inicia mais precocemente na região nordeste do país, no mês de fevereiro, se estendendo até meados de julho.  “A Síndrome Respiratória Aguda Grave afeta principalmente crianças. Entre os vírus identificados, há predomínio dos vírus Influenza A e B e do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ocasionando infecções das vias aéreas que atingem diretamente as crianças, demandando uma grande procura por serviços de saúde e atendimentos pediátricos, com alto índice de internamento. O Vírus Sincicial Respiratório é o principal agente causador de infecção do trato respiratório inferior de crianças nos primeiros anos de vida, ” destaca a pediatra.

Prevenção

A prevenção é a melhor estratégia contra o vírus sincicial respiratório. Algumas ações comuns para evitar gripes e resfriados ajudam a prevenir a infecção: Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de “tocar” no bebê; usar álcool gel sempre que possível; evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse; manter objetos limpos; evitar ambientes fechados; evitar proximidade com fumaça de cigarro; manter o calendário vacinal atualizado.

Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan – ISMEP