Campanha de vacinação contra a Influenza começa segunda-feira em Petrolina

A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, irá iniciar na segunda-feira (18), a 26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. O imunizante previne contra três tipos da doença, H1N1, H3N2 e Influenza B, estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, na zona urbana das 8h às 17h e na zona rural das 8h às 13h. Para tomar a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, cartão de vacina e cartão SUS ou CPF.

O público-alvo da campanha são crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores do ensino básico e superior, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais do sistema prisional, socioeducativo, população carcerária e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Documentos extras para os públicos contemplados na Campanha:

No caso das crianças que não possuem RG, os pais podem apresentar a Certidão de Nascimento. Para os trabalhares da saúde, professores, profissionais das forças de segurança, salvamento, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário é necessário apresentar também um vínculo empregatício. Já para as pessoas que possuem comorbidades, deve-se levar um documento que comprove a patologia.

Hospital Dom Malan em Petrolina registra mais de 520 partos e quase 22 exames somente em fevereiro

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem a maior maternidade da região, atendendo mulheres em gravidez de alto risco de 53 municípios que fazem parte da Rede PEBA (Hospitais de Pernambuco e Bahia, conveniados ao Sistema Único de Saúde –SUS). A unidade também é referência na região do Submédio São Francisco para atendimento infantil.

No mês de fevereiro, o HDM administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (Ismep), registrou 523 partos realizados na unidade de saúde.  Em janeiro foram feitos 544 partos.

Na urgência obstétrica 3.412 mulheres foram atendidas. Na urgência pediátrica o atendimento do mês chegou a 2.218.

Em fevereiro foram realizadas 542 cirurgias, entre eletivas e de urgência. Em janeiro, esse número foi de 326 cirurgias. Um aumento de 66% no período, comparado ao mês anterior.  Foram quase 22 mil exames de laboratório e de imagens feitos no período de 29 dias. Além da urgência e emergência, o HDM registrou 1.532 consultas de ambulatório, envolvendo várias especialidades, a exemplo de endocrinologia, dermatologia, psiquiatria, ambas para a pediatria.

Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep

Relatório divulgado pela Anvisa aponta que 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Foto: Tania Rego/Agência Brasil

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

Edição: Juliana Andrade/Agência Brasil

Embalagens plásticas tem mais substâncias químicas perigosas à saúde do que se pensava

Foto: Marcelo Casal

Pelo menos 3 mil substâncias químicas a mais estão presentes nos plásticos – de embalagens de alimentos a brinquedos e dispositivos médicos – do que o estimado anteriormente pelas agências ambientais, segundo relatório publicado nesta quinta-feira (14), levantando questões sobre poluição e segurança do consumidor.Embora o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) tenha identificado anteriormente cerca de 13 mil substâncias químicas em plásticos, o relatório de uma equipe de cientistas europeus encontrou mais de 16 mil substâncias químicas em plásticos, um quarto das quais é considerado perigoso para a saúde humana e o meio ambiente.

O relatório, financiado pelo Conselho Norueguês de Pesquisa, é divulgado no momento em que negociadores governamentais buscam elaborar o primeiro tratado do mundo para combater a crescente poluição plástica, já que cerca de 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos são produzidos todos os anos.

“Para solucionar de forma robusta a poluição plástica, é preciso analisar o ciclo de vida completo dos plásticos e abordar a questão das substâncias químicas”, disse a coautora do relatório Jane Muncke, diretora administrativa do Food Packaging Forum, organização suíça sem fins lucrativos.

Isso porque as substâncias químicas plásticas podem contaminar a água e os alimentos.

“Estamos encontrando centenas, se não milhares, de substâncias químicas plásticas nas pessoas e algumas delas têm sido associadas a resultados adversos à saúde”, disse Muncke.

Esses impactos incluem problemas de fertilidade e doenças cardiovasculares.

“Quando analisamos os produtos que usamos diariamente, geralmente encontramos centenas, se não milhares, de substâncias químicas em um produto plástico individual”, afirmou o autor principal Martin Wagner, toxicologista ambiental da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.

Embora o setor de plásticos afirme que qualquer tratado global deveria promover a reciclagem e a reutilização de plásticos, o fato de abordar apenas os resíduos plásticos não é suficiente para proteger as pessoas, disseram os autores do relatório.

Os cientistas apontaram a necessidade de maior transparência sobre quais substâncias químicas estão sendo usadas em plásticos – incluindo produtos reciclados.

Um quarto das substâncias químicas identificadas carece de informações sobre sua identidade química básica, segundo o relatório.

“No centro do problema está a complexidade química dos plásticos”, disse Wagner, que também faz parte da diretoria da Coalizão de Cientistas para um Tratado de Plásticos Eficaz.

“Muitas vezes, os produtores não sabem realmente que tipo de substâncias químicas contêm os seus produtos e isso provém de cadeias de valor muito complexas.”

Governo define grupo sobre uso indevido de telas por crianças

"As telas de tablets e smartphones são encaradas constantemente por crianças e adultos. (Foto: Bigstock)

Os riscos do uso indevido e abusivo de dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes serão tema central de grupo de trabalho (GT) instituído pelo governo federal. Portaria publicada nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial da União, designa membros de sete ministérios e 19 representantes da sociedade civil, academia e entidades de reconhecida atuação no assunto.O objetivo é que o trabalho resulte na produção de um guia para uso consciente de telas, com orientações para familiares, cuidadores e educadores, além de servir de base para políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção do público mais vulnerável.

A iniciativa é da Secretaria de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. Segundo a pasta, entre 2019 e 2022, houve crescimento de 64% nas taxas de lesões autoprovocadas intencionalmente por crianças e adolescentes, em situações como tentativas de suicídio, por exemplo. O dado está relacionado ao uso de telas conectadas à internet por esse público.

A instalação do GT era aguardada por especialistas. “É uma medida importante e urgente, um esforço multidisciplinar e multissetorial que visa a entender demandas e propor caminhos para um uso consciente de telas que precisa envolver Estado, família e toda a sociedade, incluindo empresas, conforme nossa Constituição Federal, no Artigo 227”, destaca Maria Mello, coordenadora do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, entidade de histórica atuação nos direitos da infância e que fará parte do grupo.

A interação de crianças com as telas ocorre cada vez mais cedo e de forma ampla. Cerca de um terço dos usuários da internet no mundo é de crianças de adolescentes, segundo dados da pesquisa TIC Kids online, produzida pelo Comitê Gestor da Internet (CGO.br). Ao todo, 95% das crianças e adolescentes de nove a 17 anos acessaram a internet em 2023. Nas classes AB, 93% acessaram a internet mais de uma vez por dia, nas classes D e E esse percentual caiu para 71%, sendo que a média foi de 83%. Em 2023, 24% dos entrevistados relataram ter começado a se conectar à internet desde o período da primeira infância, ou seja, antes dos seis anos. Em 2015, essa proporção era de 11%. Entre as crianças de nove a 10 anos, 68% disseram ter perfis em redes sociais.

“Importante destacar as oportunidades de aprendizado e entretenimento e acesso a direitos fundamentais dessa presença de crianças e adolescentes no ambiente digital, mas também os riscos de exploração, exposição e acesso a conteúdos inapropriados, presentes sobretudo nos produtos e serviços regidos por modelos de negócios baseados na lógica da economia da atenção, que desempenham papel central nesta dinâmica de ampliação de riscos. Quanto mais tempo as pessoas passam em determinadas plataformas, mais intensamente são submetidas à publicidade e à coleta de seus dados e explorações variadas, assim como mais suscetíveis estarão a estratégias que visam a influenciar e alterar suas preferências e visões de mundo”, diz Maria Mello. O debate, argumenta a especialista, “é menos sobre as telas em si e mais sobre produtos e serviços que não são pensados para promover direitos de crianças e adolescentes, desde sua concepção”.

Múltiplos danos

O pediatra e sanitarista Daniel Becker, um dos integrantes do GT, enumera uma série de prejuízos causados pelo uso prolongado e inadequado desses dispositivos. “Não há mais dúvida nenhuma, na sociedade e na ciência, sobre os danos múltiplos e multidimensionais que o mau uso e o excesso de telas estão causando na infância e adolescência”, afirma. Os prejuízos, segundo o médico, vão desde os físicos, como a prevalência de hábitos sedentários, o desenvolvimento de distúrbios visuais como miopia, e alterações no sono, até comprometimentos cognitivos e emocionais, como a falta de atenção e o pouco desenvolvimento de habilidades interpessoais. A situação é especialmente mais preocupante quando o contato com a telas ocorre em crianças muito pequenas, com até 2 anos de idade.

“Nos pequenos, já está mais do que comprovado. Há estudo com 7 mil crianças mostrando que o uso de telas, em menores de um ou dois anos, leva prejuízos ao desenvolvimento motor, cognitivo e emocional, mais tarde nessa criança mais velha”, diz o especialista. São distúrbios de aprendizado e de atenção, por exemplo. A arquitetura que privilegia vídeos curtos, comuns às redes sociais, fragmenta a capacidade de concentração das crianças. “Ela vai perdendo a habilidade fundamental da leitura, não consegue fixar a atenção numa fala que dure um pouco mais de tempo porque passa a estar acostumada com a hiper estimulação dos vídeos curtos e dessa troca de conteúdo muito rápida”, detalha Becker.

Em termos sociais, outro risco das telas apontado por Daniel Becker tem a ver com o contato de crianças e adolescentes com conteúdo e ideologias extremistas, que pregam violência e preconceito, como machismo, misoginia, racismo, nazismo e similares. Ou mesmo a vulnerabilidade a ações de criminosos, com riscos de exposição à pedofilia, prática de assédio e cyberbullying. Nesse sentido, defende o médico, é preciso que o governo e o Congresso Nacional avancem na aprovação de uma lei sobre liberdade, responsabilidade e transparência das plataformas de internet e redes sociais.

Fonte: Agência Brasil

A potencia da Cannabis Medicinal do Sertão do Vale do São Francisco

A cannabis possui uma rica trajetória ao longo de milênios, inicialmente empregada com propósitos cerimoniais e medicinais. Posteriormente, devido aos seus efeitos psicoativos, foi proibida em diversos países. Contudo, recentemente, observa-se uma crescente aceitação da cannabis como uma substância medicinal confiável e segura. Diversos estudos comprovam isso e já é uma realidade o tratamento para milhares de pessoas pelo Brasil.

Porém, o acesso à cannabis medicinal ainda é dificultoso em várias regiões do nosso país,  refletindo as desigualdades socioeconômicas de um país de tamanho continental, com umaclara concentração nas capitais em comparação com áreas rurais e do interior.

Essa disparidade é alimentada pela escassez de associações médicas especializadas no interior, onde a oferta de serviços de saúde é mais limitada. Como resultado, muitos pacientes enfrentam desafios significativos para obterem acesso a tratamentos à base de cannabis, sendo obrigados a viajar longas distâncias ou recorrer a alternativas menos seguras e eficazes.

A elitização desse tipo de tratamento, concentrado em áreas urbanas e de maior desenvolvimento, evidência a necessidade urgente de expandir os recursos médicos e as redes de apoio a pacientes em regiões menos favorecidas.

O Vale do São Francisco, região que margeia o Rio São Francisco, desempenha um papel crucial na compreensão mais profunda dos benefícios terapêuticos dessa planta. As pesquisas feitas por cientistas da UNIVASF, Universidade Federal do Vale do São Francisco, mostram a eficácia não só das partes aéreas, mas também das raízes. Esses estudos têm o potencial de expandir ainda mais o espectro de aplicações terapêuticas, impactando positivamente a saúde pública e a ciência, que durante muitos anos estudou apenas a molécula CBD, o famoso canabidiol.

Com o propósito de democratizar esse acesso, chega a AMO Associação de Cânhamo e Cannabis Medicinal, a primeira associação de cannabis medicinal no sertão, localizada no Vale do São Francisco na região de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, representa um marco histórico, ferecendo um avanço significativo tanto no âmbito da saúde e de pesquisa, quanto no econômico.

Ao proporcionar acesso facilitado a tratamentos eficazes para diversas condições médicas, essa iniciativa não apenas atende às necessidades dos pacientes locais, mas também desencadeia um potencial transformador para a região, mostrando o avanço da pauta, em uma região que possui muito potencial econômico para o cultivo da planta, para a produção do medicamento e produção de outros fármacos, porém marcado pelo preconceito. Além disso, o cultivo da cannabis medicinal em um ambiente caracterizado por um clima ensolarado, estável e de recursos favoráveis, com a irrigação do Rio São Francisco, promete abrir novas perspectivas econômicas, gerando empregos, promovendo o desenvolvimento de cadeias produtivas, atraindo investimentos e ainda mais pesquisas para a área.

Essa sinergia entre a saúde e o desenvolvimento econômico posiciona o sertão do Nordeste como o lugar ideal para o pioneirismo desse setor em expansão, com potencial para impulsionar tanto o bem-estar dos pacientes quanto o crescimento sustentável da região.

Inserida no bioma da caatinga, considerado um dos melhores biomas nacionais para o cultivo da cannabis, a AMO se compromete não apenas com pesquisas científicas de ponta na área medicinal, mas também com estudos específicos de tropicalização de sementes.

Esses estudos visam adaptar diversas variedades de cannabis medicinal e industrial a estebioma singular.

Dra. Kiara Cardoso, doutora em farmacologia pela UNICAMP, especialista em ESG por Cambridge e fundadora da AMO, ressalta que os perfis mais atendidos pela associação, são pacientes com: dor crônica, epilepsia, autismo, ansiedade, parkinson, alzheimer e câncer. Kiara é também pioneira na condução de estudos científicos para a adaptação de diversas variedades de sementes para cultivo na mesma região, e auxilia ativamente no cenário do uso medicinal da cannabis no país.

A AMO tem a missão fundamental de trazer o cânhamo e a cannabis medicinal para o Vale do São Francisco, respeitando e entendendo as demandas da população local, do meio ambiente e da saúde pública, comprometida com a facilitação do acesso aos tratamentos.

A sigla AMO é parte da palavra cânhAMO, mas além disso, reflete o amor de toda a equipe desse time, nesse propósito.

A associação abre novos caminhos tanto para os pacientes quanto para a história da cannabis no Brasil e também para a pesquisa e desenvolvimento do cânhamo no seminário.

Manuella Tyler Medrado é comunicadora, estuda biopolítica na UNIVASF, graduanda em Odontologia – UNIBRAS e desenvolve projetos que promovem os direitos humanos na sociedade, através da ONG Transcender Social e do projeto Salve a Ilha do Fogo, já enfrentou um câncer e faz uso do óleo de cannabis medicinal.

Edição: Manuella Tyler

Prefeitura disponibiliza WhatsApp do Informa para denúncias de focos do mosquito Aedes aegypti em Petrolina

Com o período chuvoso, intercalado com altas temperaturas característica do verão, criou-se um ambiente propício para eclosão do mosquito Aedes aegypti. Dessa forma, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, disponibilizou o WhatsApp 87 98124-4955 como canal direto para denúncias de foco do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Ao salvar o contato, é necessário fazer um cadastro para que as mensagens possam ser enviadas e a população tenha retorno com agilidade sobre as demandas.

Através do número, é possível enviar fotos, vídeos, endereço e até localização dos pontos com possíveis focos. Esse contato será imediato com os Agentes de Combate às Endemias, assim eles vão poder ir até os locais para verificar a demanda. A Secretaria de Saúde reforça que o mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos em ambientes que possuem paredes, elas servem de aporte para a fixação dos ovos. Geralmente são locais como garrafas, tampas de garrafas , copos, baldes, vasos de plantas , pneus, entre outros objetos.

Prefeitura no combate as dengue

As ações de cuidado para que não haja um surto de dengue na cidade seguem sendo intensificadas. Mais de 150 Agentes de Combate às Endemias estão visitando os domicílios  e orientando a população. São realizadas visitas nos imóveis, vistorias em áreas abertas, aplicação de inseticida e uso de bloqueio em áreas com casos suspeitos.

Hospital Dom Malan em Petrolina realiza Dia de Beleza para pacientes

Como parte da programação do mês da mulher, o Hospital Dom Malan em Petrolina, Sertão de Pernambuco, realizou nesta segunda-feira (11), um ‘Dia de Beleza’, com ações para pacientes e funcionárias.

O parceiro do HDM Ismep e Voluntariado na ação, foi o Studio Lany Turibio Nail Designer, que ofereceu designer de sobrancelhas e manicure. A gestante Luana Lima, internada no HDM, estava apreensiva com o parto, mas hoje, mudou os pensamentos quando recebeu o convite para cuidados com a beleza. “Eu ontem chorei depois que cheguei para uma consulta e acabei ficando internada. Mas hoje estou muito feliz com essa ação. Vocês são como anjos cuidando de nós. Eu nem imaginava receber esse tratamento, ” destacou.

“O Voluntariado junto à diretoria de humanização, buscou parceiros que estarão aqui no hospital durante toda a semana, oferecendo diversos serviços para as mulheres. Nós planejamos mais dois dias de beleza com Dayane Lucena e Josimeire Alves e em seguida com os profissionais do SENAC. Para encerrar a programação no dia 14, próxima quinta-feira, vamos realizar uma palestra com um profissional da Agência do Empreendedor do município, que é importante para essas mulheres, e no dia 15, sexta-feira, vamos falar sobre Identidade da Mulher, abordando desafios e superações com a parceira Renata Meira. Um cuidado que as mulheres atendidas aqui, merecem, ” destacou o coordenador do Voluntariado do HDM Ismep, Ruy Holanda.

HDM ISMEP

O Hospital Dom Malan em Petrolina é administrado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz – Ismep e atende mulheres em gravidez de alto risco e crianças de 53 municípios da Rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia, conveniados ao SUS).

Prefeitura de Juazeiro divulga cronograma da Unidade Móvel Odontológica no período de 11 a 15 de março

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), informa o cronograma da Unidade Móvel de Atendimento Odontológico (UMO) no período de 11 a 15 de março. Serão realizados 15 atendimentos por dia, a partir das 8h. É necessário que os pacientes apresentem RG, CPF e Cartão SUS. Confira:11/03 – Segunda-feira – Local: Centro Pop. Atendimento de 15 pacientes agendados;12/03 – Terça-feira – Local: Em frente à UBS NH4 – Atendimento de 15 pacientes por demanda livre;13/03 – Quarta-feira – Local: Residencial São Francisco. Em frente à EMEI Vanda Guerra. Atendimento de 15 pacientes por demanda livre;14/03 – Quinta-feira – Local: Residencial Brisa da Serra. Em frente ao centro comunitário da Rua G. Atendimento de 15 pacientes por demanda livre;

15/03 – Sexta-feira – Em frente à UBS de Poções. Atendimento de 15 pacientes por demanda livre.
Texto: Iana Lima – Ascom Sesau / PMJ

Hospital Dom Malan em Petrolina amplia UTI neonatal e dobra o número de leitos

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, está finalizando a reforma da área destinada a uma nova Unidade de Terapia Intensiva. Serão mais 10 novos leitos de UTI pediátrica, dobrando a capacidade de atendimento da unidade de saúde.“Uma das nossas metas de gestão, acordadas com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), era a abertura da nova UTI pediátrica com previsão para o mês de março. Já tínhamos aqui no HDM Ismep, um local, que foi usado como área para pacientes de covid durante a pandemia. Colocamos nossa equipe de engenharia dentro do espaço e adequamos o que era necessário. Estamos expandindo a rede de gases – tubulação em que ocorre a distribuição dos gases da central de gases para toda a instituição-  É rede de gases medicinais, como:oxigênio, ar comprimido, vácuo, tudo de acordo com a norma regulamentar preconizada pelo Ministério da Saúde, ”explicou a diretora geral do HDM Ismep, Ana Carolina Lemos. O Hospital Dom Malan Ismep tem hoje 10 leitos de UTI neonatal que atende pacientes de 53 municípios da Rede PEBA (Hospitais de Pernambuco e Bahia do Sistema Único de Saúde – SUS). Para o funcionamento da nova UTI também serão contratados mais profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos em enfermagem. Serão pelo menos 41 profissionais para o atendimento na nova ala. “Estamos contratando profissionais com experiência e encontramos bons profissionais em neonatologia e pediatria, e tudo já está bem encaminhado. Estamos aguardando os equipamentos para a instalação de respiradores, berços aquecidos, incubadoras e incubadoras de transporte. Estamos nos programando para colocar esses leitos à disposição da população a partir do dia 10 de março, ” ressaltou Ana Carolina Lemos. LeitosCom a ampliação da UTI, serão 10 para neonatologia e 10 leitos para a pediatria em toda a unidade.  Além do atendimento aos bebês de alto risco na UTI neonatal, o Hospital Dom Malan Ismep tem também 32 leitos na Unidade de Cuidados Intensivos, a UCI.O HDM Ismep tem também 10 leitos de UTI obstétrica,que são os únicos no estado atendendo mães de gestação de alto risco bem como parturientes com necessidade de terapia intensiva.Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan -ISMEP