Combate à Dengue: Prefeitura de Juazeiro realiza treinamento com Agentes Comunitários de Saúde
Prefeitura de Juazeiro inicia cadastro dos pacientes com Fibromialgia
Petrolina: Dia D de Combate ao Aedes é marcado por orientações e recolhimento de materiais que acumulam água
Com o objetivo de chamar a atenção da população a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria da Saúde, realizou o Dia D de Combate ao Aedes aegypti no último sábado (02). Os agentes de endemias, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais saíram em caminhada pela área central e bairros da cidade. Mais de 70 agentes de combate às endemias visitaram os domicílios, os fiscais da Agência Municipal de Vigilância Sanitária também fizeram fiscalização das borracharias com o objetivo de verificar se o descarte de pneus estava correto.
Ao todo, 33 localidades receberam os profissionais que passaram orientações sobre o acúmulo de água e o risco da proliferação do mosquito Aedes aegypti, e fizeram o recolhimento de pneus que estavam descartados de forma irregular no meio ambiente. Além disso, os pontos com casos notificados para Dengue, Zika ou Chikungunya receberam bloqueio, feito através da bomba costal com inseticida.
A aposentada Eunice Nunes, fala com satisfação da ação na cidade. “É muito importante que essas atividades aconteçam, pois estamos vendo o número de doenças crescendo no país e aqui em casa tendo o maior cuidado com água parada. O rapaz viu a água do ar condicionado, mas todos os dias nós tiramos o lavamos bem o balde. É assim, nos prevenindo para evitar pegar umas dessas doenças que o mosquito transmite”, concluiu.
Cuidados com dengue devem ser maiores na gestação
O odor e o aumento do gás carbônico exalado pela pele das gestantes, aliados ao aumento da sua temperatura corporal, são fatores importantes para a atração do mosquito Aedes aegypti. Além disso, as grávidas e puérperas estão entre os grupos populacionais mais suscetíveis a complicações e evolução para as formas mais graves da dengue. O número de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2% nas seis primeiras semanas deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (1º).
Diante desse cenário, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (Febasgo) lançou o Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério, em colaboração com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O guia foi elaborado pelo Grupo de Trabalho dedicado ao manejo da doença em gestantes e puérperas, composto por 16 especialistas em ginecologia obstetrícia e traz dicas para evitar o contágio e prevenir complicações relacionadas à dengue.
“Uma vez infectadas, as gestantes têm maiores chances de apresentar desfechos desfavoráveis em comparação com não gestantes. Portanto, esse grupo é de especial interesse e cuidado”, explica o médico Antônio Braga, membro do Grupo de Trabalho sobre Dengue na Gestação da Febrasgo
Prevenção
O controle dos criadouros de Aedes aegypti, as barreiras mecânicas para evitar que o mosquito entre nas residências, como telas em portas e janelas, o uso de inseticidas, de roupas apropriadas e de repelentes estão entre as recomendações para evitar a contaminação. O uso de inseticidas por vaporização ambiental, também chamada de nebulização espacial ou fumacê, ou domiciliar, também está entre as medidas recomendadas.
Segundo a Febrasgo, as gestantes devem priorizar o uso de repelentes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como picaridina, icaridina, N,N-dietil-meta-toluamida (DEET), IR 3535 ou EBAAP.
Outra variável importante é a preferência de cor para a qual o mosquito é atraído. A Febrasgo recomenda evitar o uso de roupas de cor vermelha, azul, alaranjada ou preta. Por sua vez, a cor branca não atrai o mosquito.
Recomendações
Em casos de infecção com menor gravidade, a orientação é repouso e aumento da ingestão de líquidos. Gestantes com dengue requerem avaliação diária, incluindo repetição do hemograma até 48 horas após a febre desaparecer.
Se o estado for grave, com sinais de alarme, a internação é indicada. Em situações de choque, sangramento ou disfunção grave de órgãos, a paciente deve receber tratamento em uma unidade de terapia intensiva.
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Doenças Raras: Hospital Dom Malan em Petrolina é referência para pacientes no Sertão de Pernambuco
Neste dia 29 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. No Sertão de Pernambuco, o Hospital Dom Malan é referência no atendimento a crianças e adolescentes com esse tipo de diagnóstico. Foi nesta quinta-feira, que encontramos na enfermaria pediátrica, , Maria Luiza dos Santos, de 16 anos, moradora do bairro São Gonçalo em Petrolina, que sofre de Mucopolissacaridoses (MPS), conhecida também como Síndrome de Morquio, que são doenças genéticas raras que afetam a produção de enzimas – proteínas fundamentais para diversos processos químicos no organismo, cuja falta pode provocar vários transtornos. Os sintomas incluem baixa estatura, abundância de pelos, rigidez das articulações dos dedos e face com traços grosseiros. Uma vez por semana ela vem tomar a medicação no HDM Ismep.
Maria Luiza recebeu o diagnóstico no HDM Ismep quando tinha 2 anos e seis meses de vida. “Quando Maria Luiza chegou ao hospital nós começamos a fazer os exames necessários para fechar o diagnóstico. Compartilhamos o caso com colegas do Recife porque o diagnóstico correto da MPS é fundamental para propiciar melhor qualidade de vida ao paciente. Ela tem a Mucopolissacaridose do tipo IV, que é uma doença genética rara, de herança autossômica recessiva, causada pela atividade deficiente da enzima N-acetilgalactosamina-6-sulfatase (GALNS), responsável pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs) queratan sulfato (QS) e condroitina 6-sulfato (C6S), resultando no acúmulo desses componentes nos lisossomos de múltiplos tecidos do corpo. É caracterizada como doença multissistêmica, heterogênea e progressiva, com velocidade de progressão dos sintomas e gravidade muito variáveis,” explicou a pediatra que acompanha Maria Luiza nesse tempo, Dra.Tatiana Cerqueira.
Além de Maria Luiza, outras três crianças de Petrolina e uma de Jaguarari, na Bahia, reguladas pela Rede PEBA, fazem medicação e acompanhamento de doenças raras no HDM Ismep. Elas têm doenças raras a exemplo de Doença de Gaucher, Atrofia Muscular Espinhal tipo 2(AME) e Mucopolissacaridose tipo 2. “O HDM Ismep é hospital referência aqui no Sertão para essas medicações que a gente recebe a cada mês da Secretaria Estadual de Saúde e a gente vai ministrando de acordo com a indicação médica. Uma paciente inclusive recebe medicação no bloco cirúrgico a cada quatro meses. Uma medicação intratecal, feita na coluna somente pelo médico anestesista. A farmácia fica na guarda dos medicamentos, enquanto o pediatra acompanha cada paciente, com a autorização da diretoria médica, ” explicou a coordenadora da farmácia do HDM Ismep, Carmeliana Leite.
Doenças Raras
Mais de 300 milhões de pessoas no mundo vivem com uma doença rara. Em 2024, o dia 29 de fevereiro marca a passagem do Dia Mundial das Doenças Raras, data criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre a existência e a importância da divulgação de informações sobre as mais de 7 mil patologias raras que existem no mundo.
Com o tema Mostre as suas cores, a campanha do Mês Nacional das Doenças Raras é uma realização do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística em parceria com o Instituto Vidas Raras e a Aliança Rara e conta com você para tornar a nossa causa ainda mais conhecida no Brasil.
Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan – ISMEP
Números de casos de dengue explodem no país e exigem mais atenção no cuidado com as crianças
O mês de fevereiro segue com um crescente número de casos registrados de dengue em todo o País. O aumento nos casos entre as crianças também é preocupante, já que constituem um grupo de risco importante para dengue grave.
Nas crianças pequenas o diagnóstico é desafiador, pois clinicamente apresentam febre e choro, perda do apetite e apatia, sintomas que ocorrem em muitas outras infecções. Também apresentam maior desidratação do que as crianças maiores e adultos, por isso é importantíssimo os pais ficarem atentos aos vômitos, boca seca, choro sem lágrimas e diminuição da diurese.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024 já são 243 mil casos, contra 65 mil registrados no primeiro mês de 2023. Os números ainda mostram que, no País, ainda em janeiro de 2024, já são mais de 19.800 casos prováveis de dengue em crianças de até 9 anos, mais do que o dobro dos números registrados em 2023, de 8.262 casos; um aumento de 140%.
Sílvia Fonseca, docente do IDOMED, Médica Pediatra, Infectologista e Epidemiologista, informa que repelentes de insetos não são recomendados para bebês, mas as crianças maiores podem utilizar. Os pais devem verificar as informações nas embalagens.
A médica ainda faz um importante alerta: “Os pais precisam ficar muito atentos e observar as crianças. Mesmo que não apresente uma febre alta, mas esteja com olho fundo, boca seca, sem fome, sem sede, muita irritação, já deve ir ao médico, pois a piora é rápida”, explica a médica docente.
Os cuidados necessários para enfrentamento da dengue devem ser coletivos, não apenas por uma família, mas pelo bairro todo. “Não é aceitável que diante dos números sejam encontrados criadouros de mosquitos dentro de casa. Não pode ter água parada dentro de vasos, até mesmo uma tampinha de garrafa pet já pode ser foco do mosquito da dengue, por isso a importância de atenção aos detalhes em todo o imóvel. Telar as janelas também pode ser uma opção”, reforça Sílvia Fonseca.
A dengue é uma doença causada por qualquer um dos quatro sorotipos dos vírus dengue, e é considerada a mais importante arbovirose no mundo. Infelizmente, a incidência no mundo tem aumentado dramaticamente, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) aumentaram em quase 10 vezes nos últimos 20 anos.
“A Medicina está evoluindo cada vez mais e a vacina, agora adotada no Brasil pelo SUS para populações de crianças e jovens de 10 a 14 anos, soa como uma esperança, ao menos para evitarmos hospitalizações e mortes nesta faixa etária”, comenta a epidemiologista.
Em 2023, cerca de 5 milhões de casos com 5.000 mortes foram reportados em 80 países ou territórios na África, Américas, Sudeste Asiático, ilhas do Pacífico e região mediterrânea. Também há relatos de casos de dengue em regiões europeias, principalmente Itália, França e Espanha. A OMS estima que 2,7 a 3 bilhões de pessoas vivam atualmente em áreas onde há transmissão de dengue. No Brasil, em 2023 foram 1094 óbitos relacionados com a dengue.
Atenção aos primeiros sintomas
Febre alta;
Dores musculares; Náusea e vômito; Dor de cabeça; Dor atrás dos olhos; Manchas vermelhas no corpo.Pacientes com autismo severo buscam atendimento odontológico realizados em casa
Lázaro Aquino, de 28 anos, mora em Petrolina. É autista, com diagnóstico feito ainda na infância. Qualquer cuidado preventivo com a saúde dele, precisa de muita atenção. A exemplo da saúde bucal. Lázaro não escova os dentes sozinho, não se comunica através da fala e está sob cuidados 24 horas por dia.
“Quando Lázaro era menor, a gente ainda conseguia levá-lo a um consultório odontológico. Agora ele é adulto e tem um autismo muito forte e ele não permite uma conduta adequada num consultório, ”explica a mãe de Lázaro, a empresária Margareth Aquino.
O perfil de Lázaro é de pacientes para aodontologia domiciliar, que consiste no dentista habilitado, ou seja, comoformação na área, atender pacientes com mobilidade reduzida, acamados, ou com dificuldade de atendimento em consultório. No Vale do São Francisco, a cirurgiã dentista Tereza Alencar é pioneira nessa habilitação e atualmente é dentista de Lázaro. Para atender o paciente com autismo severo, a dentista precisa de uma equipe que inclui além de um auxiliar de saúde bucal, um médico anestesista para sedar o paciente e acompanhá-lo durante os procedimentos.
Para Margareth a odontologia domiciliar foi a solução para a saúde bucal do filho. “Dra. Tereza tem uma equipe preparada e nos dá muita tranquilidade porque temos com ela um consultório odontológico em casa, com acompanhamento médico anestésico e deu muito certo. Nem cárie Lázaro tem e agora fazemos manutenção. Para nós é uma segurança ter alguém que cuida do nosso filho com competência e uma boa equipe, ” destacou Margareth.“
Lázaro é um paciente que precisa ser sedado pelo grau de autismo que ele tem que exige mais cuidados. O primeiro atendimento dele foi em bloco cirúrgico, com anestesia geral, nos procedimentos que fazemos em odontologia hospitalar, como por exemplo a extração de dentes. Agora passamos para o atendimento domiciliar e estamos felizes porque os resultados são muito bons e isso se reflete na saúde sistêmica do paciente,” ressaltou a cirurgiã dentista Tereza Alencar.
Autismo Severo
Os autistas não verbais já são considerados de intensidade severa, pois não apresentam condições de comunicação verbal.Essas pessoas têm alta dependência para a realização de atividades diárias e sociais, capacidade cognitiva prejudicada e apresentam alta inflexibilidade de comportamento.
Assessoria de Comunicação – Alencar Saúde