Secretaria de Saúde de Petrolina disponibiliza novo telefone para o Tratamento Fora do Domicílio
Cantor Ivan Greg leva forró para alegria dos pacientes e funcionáriosdo Hospital Dom Malan em Petrolina
Um trio péde serra encheu de forró os corredores e alas do Hospital Dom Malan da rede estadualde saúde em Petrolina, nesta quarta-feira (26). O cantor e sanfoneiro Ivan Greg,estendeu os festejos juninos aos funcionários e pacientes da unidade de saúde, ganhando o reforço no triângulo da diretora administrativa do HDM Ismep, Ingride Lima. Um talento que a bacharel em gestão de pessoas experimentou e gostou. “ O que nós queremos é unir forças e talentos para oferecer bem-estar aos nossos pacientes, ” frisou Ingride.
A equipe do voluntariado do HDM Ismep puxou o arrasta-pé e improvisou uma quadrilha junina. “Nosso objetivo é trazer a alegria das festas juninas para os pacientes que estão internados aqui no hospital e para que os funcionários também saiam um pouco da rotina e receba essa dose de alegria que o forró proporciona, ” ressaltou o coordenador do voluntariado do HDM Ismep, Ruy Holanda.
A trabalhadora rural, Pâmela Pereira, 24 anos, moradora do Serrote do Urubu, deu à luz à Isadora num parto prematuro há três dias. “Ela nasceu com 900 gramas e vamos ficar aqui para ela ganhar peso, ficar mais forte. A festa de hoje foi boa porque não vivenciamos isso em casa já que estamos no hospital.Tivemos um pouco de forró,” comentou.
Para o Sanfoneiro e cantor Ivan Greg, 43 anos, a música é uma comunicação envolvente em qualquer lugar. “Sempre bom levar música e ver aalegria das pessoas, mesmo que esteja passando por dificuldades, tornando o momento ainda mais especial e emocionante, ” destacou o artista.
“Pesquisas mostram consistentemente que emoções positivas, incluindo amor, esperança e alegria podem ajudar no processo de cura. Nós queremos oferecer momentos assim que contribuam com o bem-estar dos pacientes, ” destacou a diretora geral do Hospital Dom Malan Ismep, Daniele Moreno.
Assessoria de Comunicação HDM Ismep
Fotos: Ascom HDM ISMEP e Janko Moura
Álcool causa 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo, alerta OMS
O consumo de álcool é responsável por 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo – 4,7% de todas as mortes no planeta. Já o uso de drogas psicoativas responde por 600 mil mortes anualmente. Os números foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados do Relatório Global sobre Álcool, Saúde e Tratamento de Transtornos por Uso de Substâncias mostram ainda que 2 milhões de mortes por consumo de álcool e 400 mil mortes por uso de drogas são registradas entre homens. O estudo tem como base informações de saúde pública referentes ao ano de 2019.
A estimativa da OMS é que 400 mil pessoas viviam com desordens relacionadas ao consumo de álcool e ao uso de drogas nesse período, sendo 209 milhões classificadas como dependentes de álcool. A entidade destaca que o uso de substâncias prejudica severamente a saúde do indivíduo, aumentando o risco de doenças crônicas e resultando em milhões de mortes preveníveis.
“Coloca um fardo pesado sobre as famílias e as comunidades, aumentando a exposição a acidentes, lesões e violência”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Para construir uma sociedade mais saudável e mais equitativa, devemos comprometer-nos urgentemente com ações ousadas que reduzir as consequências negativas para a saúde e sociais do consumo de álcool e tornar o tratamento para transtornos por uso de substâncias acessível.”
O relatório destaca ainda a necessidade urgente de acelerar ações a nível global para alcançar a meta estabelecida por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de, até 2030, reduzir o consumo de álcool e drogas e ampliar o acesso a tratamento de qualidade para transtornos causados pelo uso de substâncias.
Prejuízos à saúde
De acordo com a OMS, a maioria das mortes por consumo de álcool ocorre na Europa e na África, sendo que as taxas de mortalidade por litro de álcool consumido são mais elevadas em países de baixa renda e menores em países de alta renda.
De todas as mortes atribuídas ao álcool em 2019, cerca de 1,6 milhões aconteceram por doenças crônicas não transmissíveis, sendo 474 mil por doenças cardiovasculares e 401 mil por câncer. Outras 724 mil foram decorrentes de ferimentos causados por acidentes de trânsito, automutilação e casos de violência.
Por fim, 284 mortes foram associadas a doenças crônicas transmissíveis. Segundo a entidade, foi demonstrado que o consumo de álcool aumenta o risco de infecção por HIV em razão da maior probabilidade de sexo desprotegido, além de aumentar o risco de infecção e morte por tuberculose por suprimir uma ampla gama de respostas imunológicas.
Os dados mostram que a maior proporção (13%) de mortes atribuídas ao álcool, em 2019, foi registrada na faixa etária dos 20 aos 39 anos.
Tendências de consumo
De acordo com o relatório, o consumo total per capita de álcool entre a população global registrou ligeira queda, passando de 5,7 litros em 2010 para 5,5 litros em 2019. Os índices mais altos foram observados em países europeus (9,2 litros per capita) e nas Américas (7,5 litros per capita).
O nível de consumo de álcool per capita entre os consumidores chega, em média, a 27 gramas de álcool puro por dia, o que equivale a aproximadamente duas taças de vinho, duas garrafas de cerveja ou duas porções de bebidas destiladas. “Este nível e frequência de consumo de álcool estão associados a riscos aumentados de inúmeras condições de saúde e associado a mortalidade e incapacidade.”
Ainda segundo os dados, em 2019, 38% das pessoas que declararam consumir álcool registraram pelo menos um episódio de consumo excessivo no mês anterior à pesquisa – o equivalente a quatro ou cinco taças de vinho, garrafas de cerveja ou porções de bebidas destiladas. O consumo excessivo de álcool foi altamente prevalente entre homens.
Por fim, o relatório aponta que, globalmente, 23,5% de todos os jovens com idade entre 15 e 19 anos afirmam consumir álcool (pelo menos uma dose de bebida alcóolica ao logo dos últimos 12 meses). Os índices são mais altos na Europa (45,9%) e nas Américas (43,9%).
Edição: Maria Claudia/Agência Brasil
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Festas juninas aumentam acidentes com queimaduras
Todo cuidado é pouco durante as festas de São João que vão se estender pelo mês de julho. Durante as festividades, muitos acidentes são relatados pelo manuseio de fogos de artifício e as típicas fogueiras. As mãos são as maiores atingidas nos acidentes, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.
Levantamento feito pela sociedade, com base nos números do Ministério da Saúde, a maior ocorrência é atribuída a queimaduras de segundo grau, com lesões nos membros superiores: mãos e punhos – as partes mais expostas -, braços, tronco, rosto e olhos. Também não é incomum que esse tipo de acidente seja fatal, levando à morte ou causando lesões graves e permanentes. Homens de 15 a 50 anos são as principais vítimas. “Em geral, como os acidentes com fogos são seguidos de explosões, que ocasionam queimaduras graves, também ocorrem casos de amputações ou ainda deformidade dos membros superiores, assim como da face, que são as áreas mais atingidas”, observa Costa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que cerca de 180 mil pessoas morrem por ano devido a queimaduras gerais, considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. Quando não provocam a morte, podem causar morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração, cicatrizes e incapacidade. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 5 mil internações por queimaduras em três meses. De janeiro a março deste ano, 4.809 pessoas foram internadas, uma média de 52 internações diárias por queimaduras. Durante todo o ano passado, foram 19.522 internações. Na área ambulatorial, nos três primeiros meses de 2024 foram realizados 34.567 atendimentos por queimaduras.
De acordo com o especialista, entre junho e julho, com as festas de São João, os fogos de artifício são o maior perigo para as mãos. Em geral, os acidentes são seguidos de explosões que ocasionam queimaduras graves e até provocam amputações. “Em relação às fogueiras, durante o processo de acendimento, especialmente se estiverem sendo utilizados materiais inflamáveis, como papel, madeira seca ou álcool, podem ocorrer estalos e estilhaços, que atingem as mãos, causando queimaduras, explica Antonio Carlos da Costa. Em caso de acidente, ele recomenda o seguinte procedimento: a limpeza da queimadura leve deve ser feita com água corrente, usando um jato suave, por cerca de dez minutos. Na sequência, deve-se aplicar uma compressa fria na área. Se a queimadura for grave, siga para uma unidade de saúde imediatamente.
Tipos de queimaduras
As queimaduras são classificadas quanto à profundidade que atingem a pele.
Primeiro grau: quando as lesões atingem somente a camada epidérmica.
Segundo grau: quando há comprometimento da epiderme e a camada superficial ou profunda da derme.
Terceiro grau: acomete, além da pele, outros tecidos como o subcutâneo, músculos, tendões e até mesmo os ossos.
Recomendações importantes
A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão lista orientações para evitar acidentes do tipo e recomendações em casos de ocorrências.
– Se decidir usar fogos de artifício, certifique-se de seguir todas as instruções de segurança fornecidas pelo fabricante. Mantenha uma distância segura ao acender os fogos e nunca os aponte na direção de pessoas, animais ou objetos inflamáveis.
– Mantenha distância segura das fogueiras para evitar queimaduras causadas pelo calor intenso. Nunca deixe crianças desacompanhadas perto das fogueiras e evite correr ou brincar muito próximo delas.
– Mantenha as crianças sob supervisão constante durante as festividades para garantir que elas não se envolvam em atividades perigosas que possam resultar em queimaduras.
– Em caso de acidente, nunca descolar tecidos grudados na pele queimada e nem retirar corpos estranhos do local queimado.
– Nunca colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura; somente o profissional de saúde sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.
Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil
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Prefeitura de Juazeiro promove feira de saúde para população LGBT
A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes), realizou, nesta terça-feira (18), na Praça Imaculada Conceição (Praça da Bandeira), uma feira de saúde voltada para o público LGBTQIAPN+. A ação integra a programação do “Junho do Orgulho LGBT” no município e tem como objetivo ampliar o acesso desse público aos serviços de saúde.
De acordo com o responsável pela Diretoria de Diversidade da Sedes, a feira foi criada para ser uma porta de acesso do público LGBT à rede de saúde e sensibilizar os profissionais da área para os cuidados com essa população. “A atividade foi pensada de forma multilateral, tanto para que o segmento LGBT possa acessar serviços básicos de saúde, em especial o público transgênero, que geralmente não acessa as unidades de saúde com medo do preconceito e para os profissionais entenderem que precisam fazer políticas públicas para esse público. Além disso, também queremos quebrar o estigma de que a política de saúde para a pessoa LGBT é apenas a testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”.
Durante a ação, foram oferecidos os serviços de aferição de pressão arterial, teste de glicemia, vacinação, orientação nutricional, atendimento da unidade móvel odontológica, além da testagem e aconselhamento com a equipe do Centro de Informações DST/HIV/AIDS (CIDHA). “Essa iniciativa foi ótima. No mundo em que estamos vivendo hoje nós precisamos de apoio, porque nós somos seres humanos”, disse Núbia Clara da Silva, enquanto era atendida pelos profissionais de saúde.
Mês do Orgulho LGBT
Além da feira de saúde, uma série de ações vem sendo realizadas pela Prefeitura de Juazeiro para celebrar o mês do Orgulho LGBT, como a segunda edição do Concurso Beleza Transgênero, que segue com inscrições abertas até o dia 23 de junho. O evento tem como objetivo fortalecer a autoestima individual e coletiva dos participantes e comunidade envolvida, além de valorizar, reconhecer e potencializar os corpos transexuais e travestis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário eletrônico: https://docs.google.com/forms/d/1bFeoxUFFpPL2xlsbXhafE8bKvgzXTlt94ImxbBgqEog/viewform?edit_requested=true.
Podem participar pessoas autoidentificadas como transexuais ou travestis, a partir de 16 anos. Os primeiros colocados serão premiados com R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente, nas categorias masculina e feminina, além de coroa e faixa. O concurso será realizado no dia 29 de junho, na Praça Barão do Rio Branco, Centro.
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Texto: Eneida Trindade – Ascom Sedes/PMJ
Fotos: Edinázio Dias – Ascom/PMJ
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