Secretaria de Saúde de Petrolina disponibiliza novo telefone para o Tratamento Fora do Domicílio

A Prefeitura de Petrolina, com o objetivo de facilitar o acesso da população aos serviços de saúde, tem ampliado os canais de comunicação. Com o serviço de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) não foi diferente, um novo contato foi implantado na unidade que viabiliza o transporte de pacientes para tratamentos em Recife.
A Secretaria de Saúde passa a disponibiliza um novo contato, agora os pacientes podem ligar para (87) 3983 6499. Através desse número será possível tirar dúvidas, solicitar informações e confirmar as viagens. Os contatos via WhatsApp foram desativados. A Secretaria ressalta ainda que as viagens de domingo serão confirmadas na sexta-feira, caso a viagem seja em algum feriado, a confirmação deve ser feita dia útil anterior a viagem.
Para confirmação de retorno de Recife para Petrolina, os pacientes devem ligar para o (81) 9 9865-4364, das 9h às 13h. O número serve apenas para ligação.

Cantor Ivan Greg leva  forró para alegria dos pacientes e funcionáriosdo Hospital Dom Malan em Petrolina

Um trio péde serra encheu de forró os corredores e alas do Hospital Dom Malan da rede estadualde saúde em Petrolina, nesta quarta-feira (26). O cantor e sanfoneiro Ivan Greg,estendeu os festejos juninos aos funcionários e pacientes da unidade de saúde, ganhando o reforço no triângulo da diretora administrativa do HDM Ismep, Ingride Lima. Um talento que a bacharel em gestão de pessoas experimentou e gostou. “ O que nós queremos é unir forças e talentos para oferecer bem-estar aos nossos pacientes, ” frisou Ingride.

A equipe do voluntariado do HDM Ismep puxou o arrasta-pé e improvisou uma quadrilha junina. “Nosso objetivo é trazer a alegria das festas juninas para os pacientes que estão internados aqui no hospital e para que os funcionários também saiam um pouco da rotina e receba essa dose de alegria que o forró proporciona, ” ressaltou o coordenador do voluntariado do HDM Ismep, Ruy Holanda.

A trabalhadora rural, Pâmela Pereira, 24 anos, moradora do Serrote do Urubu, deu à luz à Isadora num parto prematuro há três dias. “Ela nasceu com 900 gramas e vamos ficar aqui para ela ganhar peso, ficar mais forte. A festa de hoje foi boa porque não vivenciamos isso em casa já que estamos no hospital.Tivemos um pouco de forró,” comentou.

Para o Sanfoneiro e cantor Ivan Greg, 43 anos, a música é uma comunicação envolvente em qualquer lugar. “Sempre bom levar música e ver aalegria das pessoas, mesmo que esteja passando por dificuldades, tornando o momento ainda mais especial e emocionante, ” destacou o artista.

“Pesquisas mostram consistentemente que emoções positivas, incluindo amor, esperança e alegria podem ajudar no processo de cura. Nós queremos oferecer momentos assim que contribuam com o bem-estar dos pacientes, ” destacou a diretora geral do Hospital Dom Malan Ismep, Daniele Moreno.

Assessoria de Comunicação HDM Ismep

Fotos: Ascom HDM ISMEP e Janko Moura

Álcool causa 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo, alerta OMS

O consumo de álcool é responsável por 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo – 4,7% de todas as mortes no planeta. Já o uso de drogas psicoativas responde por 600 mil mortes anualmente. Os números foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dados do Relatório Global sobre Álcool, Saúde e Tratamento de Transtornos por Uso de Substâncias mostram ainda que 2 milhões de mortes por consumo de álcool e 400 mil mortes por uso de drogas são registradas entre homens. O estudo tem como base informações de saúde pública referentes ao ano de 2019.

A estimativa da OMS é que 400 mil pessoas viviam com desordens relacionadas ao consumo de álcool e ao uso de drogas nesse período, sendo 209 milhões classificadas como dependentes de álcool. A entidade destaca que o uso de substâncias prejudica severamente a saúde do indivíduo, aumentando o risco de doenças crônicas e resultando em milhões de mortes preveníveis.

“Coloca um fardo pesado sobre as famílias e as comunidades, aumentando a exposição a acidentes, lesões e violência”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Para construir uma sociedade mais saudável e mais equitativa, devemos comprometer-nos urgentemente com ações ousadas que reduzir as consequências negativas para a saúde e sociais do consumo de álcool e tornar o tratamento para transtornos por uso de substâncias acessível.”

O relatório destaca ainda a necessidade urgente de acelerar ações a nível global para alcançar a meta estabelecida por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de, até 2030, reduzir o consumo de álcool e drogas e ampliar o acesso a tratamento de qualidade para transtornos causados pelo uso de substâncias.

Prejuízos à saúde

De acordo com a OMS, a maioria das mortes por consumo de álcool ocorre na Europa e na África, sendo que as taxas de mortalidade por litro de álcool consumido são mais elevadas em países de baixa renda e menores em países de alta renda.

De todas as mortes atribuídas ao álcool em 2019, cerca de 1,6 milhões aconteceram por doenças crônicas não transmissíveis, sendo 474 mil por doenças cardiovasculares e 401 mil por câncer. Outras 724 mil foram decorrentes de ferimentos causados por acidentes de trânsito, automutilação e casos de violência.

Por fim, 284 mortes foram associadas a doenças crônicas transmissíveis. Segundo a entidade, foi demonstrado que o consumo de álcool aumenta o risco de infecção por HIV em razão da maior probabilidade de sexo desprotegido, além de aumentar o risco de infecção e morte por tuberculose por suprimir uma ampla gama de respostas imunológicas.

Os dados mostram que a maior proporção (13%) de mortes atribuídas ao álcool, em 2019, foi registrada na faixa etária dos 20 aos 39 anos.

Tendências de consumo

De acordo com o relatório, o consumo total per capita de álcool entre a população global registrou ligeira queda, passando de 5,7 litros em 2010 para 5,5 litros em 2019. Os índices mais altos foram observados em países europeus (9,2 litros per capita) e nas Américas (7,5 litros per capita).

O nível de consumo de álcool per capita entre os consumidores chega, em média, a 27 gramas de álcool puro por dia, o que equivale a aproximadamente duas taças de vinho, duas garrafas de cerveja ou duas porções de bebidas destiladas. “Este nível e frequência de consumo de álcool estão associados a riscos aumentados de inúmeras condições de saúde e associado a mortalidade e incapacidade.”

Ainda segundo os dados, em 2019, 38% das pessoas que declararam consumir álcool registraram pelo menos um episódio de consumo excessivo no mês anterior à pesquisa – o equivalente a quatro ou cinco taças de vinho, garrafas de cerveja ou porções de bebidas destiladas. O consumo excessivo de álcool foi altamente prevalente entre homens.

Por fim, o relatório aponta que, globalmente, 23,5% de todos os jovens com idade entre 15 e 19 anos afirmam consumir álcool (pelo menos uma dose de bebida alcóolica ao logo dos últimos 12 meses). Os índices são mais altos na Europa (45,9%) e nas Américas (43,9%).

Edição: Maria Claudia/Agência Brasil

Especialista do HU-Univasf fala sobre tratamento e complicações da fissura labiopalatina

Em 24 de junho é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, uma malformação congênita que provoca alteração na fusão dos processos faciais durante a gestação. Com o objetivo de conscientizar e informar a sociedade sobre esse problema, especialista do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), fala sobre o assunto e a importância de tratar a malformação com um profissional, de forma multidisciplinar.
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A fissura traz complicações para a alimentação e a respiração, provoca alterações na arcada dentária, afeta o crescimento facial, além de acarretar prejuízo no desenvolvimento da fala, da audição e na aparência física. O cirurgião-dentista/bucomaxilofacial do HU-Univasf, Pedro Henrique Lopes, explica que as fissuras podem ser incompletas (parte do lábio) ou as que acometem o lábio e o céu de boca de forma completa, podendo ser uni ou bilaterais. Sua causa está relacionada a fatores genéticos e ambientais como o uso de bebida alcoólica, cigarros e alguns medicamentos como corticoides e anticonvulsivantes, principalmente no primeiro trimestre da gestação.
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Tratamento
O tratamento da fissura pode ser cirúrgico e clínico, envolvendo profissionais de várias especialidades: fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pediatras, otorrinolaringologistas, cirurgiões plásticos, cirurgiões dentistas de várias especialidades, além de pedagogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. A depender da complexidade do caso, podem ser necessárias várias etapas cirúrgicas ao longo de sua vida. No tratamento clínico, é necessário o acompanhamento ostensivo do paciente ao longo de seu crescimento, até a idade adulta.
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No HU-Univasf são realizadas cirurgias para a correção da fissura. O hospital vem participando de mutirões para a realização desses procedimentos, disponibilizando o centro cirúrgico e toda parte assistencial envolvida no serviço, em parceria com o Instituto Bucomaxilofacial (IBM), entidade filantrópica localizada em Petrolina-PE que oferece apoio a pacientes e familiares. O último mutirão foi realizado em abril deste ano.
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Convívio em sociedade
O não tratamento da fissura labiopalatina também pode afetar o convívio social para a pessoa com essa condição, devido a aparência física da face e a voz nasalizada, uma das características do fissurado. “As pessoas que chegam à idade adulta sem o devido tratamento são marginalizadas, não conseguem se inserir no mercado de trabalho, ficam excluídas da sociedade, sentem vergonha de conversar e participar da comunidade”, disse o cirurgião-dentista Pedro Henrique.
Bruna Rafaela Oliveira dos Santos, que aos 34 anos passou por cirurgia para correção da fissura no HU-Univasf, disse que hoje está muito feliz por ter realizado seu sonho. “Me sinto uma pessoa tão diferente e graças a Deus estou indo bem”, enfatizou Bruna. Ela relata que sua vida antes era um pouco complicada, pois riam de sua aparência. “Agora estou diferente e algumas pessoas não estão me reconhecendo. Dizem que eu já era bonita e que fiquei ainda mais linda”.
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Sobre a Ebserh
O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Festas juninas aumentam acidentes com queimaduras

Festa Junina na Praça Monsenhor Marcos

Todo cuidado é pouco durante as festas de São João que vão se estender pelo mês de julho. Durante as festividades, muitos acidentes são relatados pelo manuseio de fogos de artifício e as típicas fogueiras. As mãos são as maiores atingidas nos acidentes, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.

Levantamento feito pela sociedade, com base nos números do Ministério da Saúde, a maior ocorrência é atribuída a queimaduras de segundo grau, com lesões nos membros superiores: mãos e punhos – as partes mais expostas -, braços, tronco, rosto e olhos. Também não é incomum que esse tipo de acidente seja fatal, levando à morte ou causando lesões graves e permanentes. Homens de 15 a 50 anos são as principais vítimas.  “Em geral, como os acidentes com fogos são seguidos de explosões, que ocasionam queimaduras graves, também ocorrem casos de amputações ou ainda deformidade dos membros superiores, assim como da face, que são as áreas mais atingidas”, observa Costa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que cerca de 180 mil pessoas morrem por ano devido a queimaduras gerais, considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância. Quando não provocam a morte, podem causar morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração, cicatrizes e incapacidade. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou quase 5 mil internações por queimaduras em três meses. De janeiro a março deste ano, 4.809 pessoas foram internadas, uma média de 52 internações diárias por queimaduras. Durante todo o ano passado, foram 19.522 internações. Na área ambulatorial, nos três primeiros meses de 2024 foram realizados 34.567 atendimentos por queimaduras.

De acordo com o especialista, entre junho e julho, com as festas de São João, os fogos de artifício são o maior perigo para as mãos. Em geral, os acidentes são seguidos de explosões que ocasionam queimaduras graves e até provocam amputações.  “Em relação às fogueiras,  durante o processo de acendimento, especialmente se estiverem sendo utilizados materiais inflamáveis, como papel, madeira seca ou álcool, podem ocorrer estalos e estilhaços, que atingem as mãos, causando queimaduras, explica Antonio Carlos da Costa.  Em caso de acidente, ele recomenda o seguinte procedimento: a limpeza da queimadura leve deve ser feita com água corrente, usando um jato suave, por cerca de dez minutos. Na sequência, deve-se aplicar uma compressa fria na área. Se a queimadura for grave, siga para uma unidade de saúde imediatamente.

Tipos de queimaduras

As queimaduras são classificadas quanto à profundidade que atingem a pele.

Primeiro grau: quando as lesões atingem somente a camada epidérmica.

Segundo grau: quando há comprometimento da epiderme e a camada superficial ou profunda da derme.

Terceiro grau: acomete, além da pele, outros tecidos como o subcutâneo, músculos, tendões e até mesmo os ossos.

Recomendações importantes

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão lista orientações para evitar acidentes do tipo e recomendações em casos de ocorrências.

– Se decidir usar fogos de artifício, certifique-se de seguir todas as instruções de segurança fornecidas pelo fabricante. Mantenha uma distância segura ao acender os fogos e nunca os aponte na direção de pessoas, animais ou objetos inflamáveis.

– Mantenha distância segura das fogueiras para evitar queimaduras causadas pelo calor intenso. Nunca deixe crianças desacompanhadas perto das fogueiras e evite correr ou brincar muito próximo delas.

– Mantenha as crianças sob supervisão constante durante as festividades para garantir que elas não se envolvam em atividades perigosas que possam resultar em queimaduras.

– Em caso de acidente, nunca descolar tecidos grudados na pele queimada e nem retirar corpos estranhos do local queimado.

– Nunca colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a queimadura; somente o profissional de saúde sabe o que deve ser aplicado sobre o local afetado.

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

HU-Univasf tem equipe especializada para assistência em cuidados paliativos

No Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Rede Ebserh, os cuidados paliativos (CP) são prestados com um olhar humanizado e integral pela equipe interdisciplinar da instituição. Essa abordagem visa não apenas o alívio dos sintomas físicos, mas também o suporte emocional, social e espiritual aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Além disso, os cuidados paliativos estendem-se aos familiares e cuidadores, oferecendo apoio emocional, orientação e informações sobre o processo de adoecimento e enfrentamento ao luto.
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O supervisor da Residência de Medicina Paliativa do HU-Univasf, Fabrício Cagliar, destaca que os cuidados paliativos, como estratégia de cuidado focada no paciente e seus familiares, vão muito além da assistência tradicional, centrada apenas na doença. “Os CP melhoram a qualidade de vida na medida em que abordam todos os fatores que influenciam no tratamento do sofrimento humano, com atenção especial aos aspectos físicos, sociais, emocionais e espirituais”, explicou o especialista.
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O olhar diferenciado para o contexto social da unidade paciente-família ajuda na continuidade dos cuidados em domicílios. “Os familiares e cuidadores apresentam um nível de sofrimento intenso devido ao adoecimento do paciente, muitas vezes, apresentando estresse intenso, transtornos ansiosos e depressivos. Diante deste cenário, a abordagem aos cuidadores e familiares é indispensável. É criada uma relação de confiança, vínculo, apoio, com tempo dispensado para a escuta ativa e auxílio nos principais motivos de angústia, com intervenções da equipe interdisciplinar”, complementou Fabrício.
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Atuação integrada
A equipe interdisciplinar do HU-Univasf é composta por profissionais das áreas de Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia e Nutrição.
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Segundo a terapeuta ocupacional do HU, Iara Góes, os cuidados paliativos se propõem à prestação do cuidado interdisciplinar integral aos pacientes e familiares, promovendo alinhamento de condutas compatíveis com a fase da doença e necessidades individuais, levando em consideração todas as dimensões do cuidado. Um dos pilares é a comunicação com familiares e cuidadores, como detalhou Iara: “A assistência vai desde estratégias de comunicação de notícias difíceis, abordagens educativas para o cuidado, bem como o fornecimento de acolhimento e amparo às necessidades da rede de apoio do paciente em internamento no HU-Univasf. Sem inclusão da família e cuidadores no processo não há cuidados paliativos eficazes”.
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Iara ressalta também a atuação permanente da equipe nos leitos de cuidados paliativos, destacando que “os atendimentos ocorrem por meio de busca ativa diária pelos profissionais e há semanalmente uma reunião de equipe para definição das principais estratégias e condutas para o plano de cuidados de cada paciente”.
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Com enfoque especial na psicologia, a abordagem interdisciplinar inclui a identificação precoce do luto complicado e a escuta ativa das angústias e preocupações dos pacientes e familiares. A terapeuta acrescenta ainda que “a principal forma de buscar atender às necessidades de maneira integral é reforçando o trabalho em equipe, entendendo que o nosso paciente e seus familiares têm uma história de vida única e precisam de um olhar individualizado da equipe”.
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Capacitação periódica da equipe de saúde sobre o tema
A falta de conhecimento dos profissionais de saúde e a resistência em compreender o conceito de cuidados paliativos são desafios enfrentados na prestação de cuidados paliativos, conforme destacou a psicóloga hospitalar e chefe da Unidade Multiprofissional, Rebeca Machado. Segundo ela, “ainda há um equívoco com relação ao conceito de cuidados paliativos e quando e como ele deve ser instituído. Esse desconhecimento e até mesmo a resistência de alguns profissionais de saúde em se apropriarem e entenderem o que são os cuidados paliativos, podem gerar condutas equivocadas e desnecessárias para o paciente e seus familiares. Esse cenário favorece não apenas a insegurança da equipe de saúde, como também do próprio paciente e seu familiar, na condução do seu tratamento”.
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Além disso, outros desafios são observados, como o momento adequado de instituí-los, o perfil dos pacientes com eventos agudizados ou quadros neurológicos arrastados que dificultam a transição para os cuidados paliativos. Para superá-los, Rebeca ressalta a importância da capacitação periódica da equipe de saúde sobre o tema. No HU-Univasf, sempre que são identificadas dificuldades na compreensão sobre esses cuidados, os pacientes e seus familiares também passam por momentos para esclarecimentos com a equipe de saúde de referência. A reunião tem o objetivo de fortalecer o vínculo e a confiança entre os envolvidos.

SAMU registra poucas ocorrências nas primeiras noites de São João de Petrolina 

A tradicional festa de São João em Petrolina tem sido marcada por muita alegria e tranquilidade. Isso se repete nos atendimentos  feitos pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Até o momento, em cinco noites de festa, foram registradas 77 ocorrências, todas consideradas leves.
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A atuação eficiente do SAMU tem sido essencial para garantir a segurança e bem-estar dos forrozeiros. Em cada noite de evento, uma equipe composta por sete profissionais está de plantão, pronta para atender qualquer emergência. A equipe é formada por: um médico, um enfermeiro, um condutor, três técnicos e um estagiário. Esses profissionais estão devidamente capacitados e atentos, proporcionando um atendimento rápido e eficaz aos participantes da festa. A presença constante e a preparação da equipe têm contribuído para que os forrozeiros possam desfrutar das festividades com tranquilidade.
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A operação do SAMU durante o São João é parte de um esforço conjunto das autoridades locais para garantir que a festa, que atrai milhares de pessoas, ocorra sem maiores incidentes. O São João de Petrolina continua e a equipe do SAMU permanece vigilante, pronta para intervir sempre que necessário, garantindo que todos possam aproveitar  as festividades com saúde e segurança.

Prefeitura de Juazeiro promove feira de saúde para população LGBT

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (Sedes), realizou, nesta terça-feira (18), na Praça Imaculada Conceição (Praça da Bandeira), uma feira de saúde voltada para o público LGBTQIAPN+. A ação integra a programação do “Junho do Orgulho LGBT” no município e tem como objetivo ampliar o acesso desse público aos serviços de saúde.

De acordo com o responsável pela Diretoria de Diversidade da Sedes, a feira foi criada para ser uma porta de acesso do público LGBT à rede de saúde e sensibilizar os profissionais da área para os cuidados com essa população. “A atividade foi pensada de forma multilateral, tanto para que o segmento LGBT possa acessar serviços básicos de saúde, em especial o público transgênero, que geralmente não acessa as unidades de saúde com medo do preconceito e para os profissionais entenderem que precisam fazer políticas públicas para esse público. Além disso, também queremos quebrar o estigma de que a política de saúde para a pessoa LGBT é apenas a testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)”.

Durante a ação, foram oferecidos os serviços de aferição de pressão arterial, teste de glicemia, vacinação, orientação nutricional, atendimento da unidade móvel odontológica, além da testagem e aconselhamento com a equipe do Centro de Informações DST/HIV/AIDS (CIDHA). “Essa iniciativa foi ótima. No mundo em que estamos vivendo hoje nós precisamos de apoio, porque nós somos seres humanos”, disse Núbia Clara da Silva, enquanto era atendida pelos profissionais de saúde. 

Mês do Orgulho LGBT

Além da feira de saúde, uma série de ações vem sendo realizadas pela Prefeitura de Juazeiro para celebrar o mês do Orgulho LGBT, como a segunda edição do Concurso Beleza Transgênero, que segue com inscrições abertas até o dia 23 de junho. O evento tem como objetivo fortalecer a autoestima individual e coletiva dos participantes e comunidade envolvida, além de valorizar, reconhecer e potencializar os corpos transexuais e travestis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do formulário eletrônico: https://docs.google.com/forms/d/1bFeoxUFFpPL2xlsbXhafE8bKvgzXTlt94ImxbBgqEog/viewform?edit_requested=true.

Podem participar pessoas autoidentificadas como transexuais ou travestis, a partir de 16 anos. Os primeiros colocados serão premiados com R$ 2 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1 mil, respectivamente, nas categorias masculina e feminina, além de coroa e faixa. O concurso será realizado no dia 29 de junho, na Praça Barão do Rio Branco, Centro.

Texto: Eneida Trindade – Ascom Sedes/PMJ

Fotos: Edinázio Dias – Ascom/PMJ

Novo Hospital Universitário da Univasf em Paulo Afonso será gerido pela Ebserh

Em breve, mais um hospital universitário federal passará a integrar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh): o novo Hospital Universitário será construído na cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia, a 470 km da capital Salvador. Na última segunda-feira (17), foi homologado o acordo entre a União, Ebserh, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), estado, município, e a Eletrobrás-Chesf. A previsão é que a Ebserh inicie a gestão em dois anos, prazo para conclusão das obras da nova unidade.
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Durante a solenidade, o superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), Julianeli Tolentino, representando o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, explicou que um dos principais objetivos no novo HU é oferecer um campo de práticas para os estudantes da Univasf, especialmente, da graduação em Medicina. “Além disso, com esse novo HU, nós iremos dar um passo muito importante em relação à excelência da oferta de serviço de saúde com a possibilidade de ofertar serviços de saúde que hoje não estão disponíveis em Paulo Afonso”, disse.
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O superintendente ainda destacou o papel da Ebserh, que fará a gestão na nova unidade. “Dada a excelência da gestão hospitalar realizada pela estatal em todo o país, nós pretendemos investir em um parque tecnológico robusto, priorizando a eficiência dos diagnósticos e consequentemente o tratamento de saúde dessa população”, enfatizou.
A gestão do hospital universitário em Paulo Afonso foi alvo da justiça após a Chesf renunciar a todos os serviços que não eram próprios da produção de energia elétrica.
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O município então solicitou à Justiça Federal, em uma Ação Ordinária, que a Univasf e a Ebserh assumissem a gestão do hospital. Houve recurso da decisão para 2ª instância e a Subseção Judiciária de Paulo Afonso e o SistCon direcionaram o processo para conciliação.
O Desembargador Federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, coordenador do Núcleo de Conciliação da 1ª Região, Dr. Carlos Pires Brandão, explicou o processo. “São chamados de processos estruturantes. Diante de uma falha ou escassez de estruturas, há necessidade de se montar arranjos que possam prestar serviços essenciais à população, como saúde e educação. A Ebserh, de uma forma muito sensível, percebendo a relevância desse hospital para toda a região, são quase 800 mil pessoas, foi fundamental para solucionar esse entrave”, disse.
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Prazos
Com a homologação do acordo, as instituições têm 120 dias para apresentar um Plano Operativo, com cronograma de ações e dimensionamento pessoal, prazos a serem cumpridos e responsáveis por cada uma delas. Após a conclusão e entrega da estrutura física, o que deve acontecer em dois anos, a Ebserh fará toda a gestão do HU.
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O reitor da Univasf, Télio Leite, destacou a importância do novo hospital universitário para a formação de profissionais de saúde. “Nós temos um curso de Medicina que foi recentemente avaliado com nota máxima pelo Ministério da Educação. Esse novo hospital vem acrescentar qualidade na formação dos nossos estudantes”, afirmou.
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Sobre a Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Junho Vermelho: Prefeitura de Petrolina conscientiza população sobre importância da doação de sangue 

Ao longo deste mês de junho, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, tem realizado ações sobre a ‘Campanha Nacional Junho Vermelho’ de conscientização sobre a importância da doação de sangue. Em diversas Unidades Básicas de Saúde acontecem, diariamente, palestras em salas de espera, alertando a população sobre a importância do ato de doar sangue e deixar o estoque do Hemope sempre abastecido.
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Além disso, as equipes multiprofissionais (E-multi) estão abordando outros temas de saúde relevantes, como a prevenção de queimaduras e a obesidade infantil. Essas ações do Junho Vermelho têm como objetivo principal informar e sensibilizar a comunidade sobre a importância de ser um doador de sangue regular, contribuindo para salvar vidas. As palestras sobre prevenção de queimaduras e obesidade infantil também reforçam a necessidade de adotar hábitos saudáveis e cuidados preventivos no dia a dia.
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A Prefeitura de Petrolina faz um convite a todos os cidadãos a participarem dessas atividades nas Unidades Básicas de Saúde mais próximas de suas residências e a se engajarem na causa da doação de sangue, um ato simples que pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas.