Laboratório do HU-Univasf recebe certificação de excelência pelo quinto ano consecutivo
Hospital Dom Malan busca atualização médica em conferências que envolvem profissionais dos maiores hospitais públicos do Brasil
Uma vez por mês, uma equipe de médicos e enfermeiros do Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, participa de uma teleconferência que reúne hospitais públicos e centros de ensino do Brasil, para discutir assuntos relacionados à obstetrícia de alto risco. A teleconferência é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo, com três profissionais envolvidos: os médicos Taís Nóbrega, Evelyn Traina e Júlio Elito.
Além da Universidade Federal de São Paulo, também participam do evento todos os meses, a Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins, Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal do Vale do São Francisco.
O Hospital Dom Malan Ismep, participa como unidade de referência no atendimento materno infantil do Vale do São Francisco em gravidez de alto risco. Dr. Marcelo Marques, médico dos setores de alto risco e de ultrassonografia do HDM Ismpep há 15 anos, faz parte do grupo que está sempre buscando atualização sobre patologias que acometem as pacientes da HDM. Neste mês de novembro, a discussão foi sobre sífilis na gestação. “É um tema que já precisa de uma boa revisão e a gente tem visto ao longo dos anos, que a sífilis sempre tem acometido nossas pacientes. Nós que trabalhamos diretamente com gestantes de alto risco, sabem que é sempre bom buscar atualização para que a gente possa fazer mais e melhor pelas nossas pacientes, ” ressaltou Dr. Marcelo.
Neste ano, o Hospital Dom Malan acompanhou gestantes que tiveram sífilis e trataram a doença antes do parto. O ambulatório não registrou nenhum caso em tratamento no HDM Ismep em 2023.
Sífilis
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP
Juazeiro-BA: Primeira cidade da região a disponibilizar autoteste para HIV
A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), passou a disponibilizar o autoteste para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O município passou a ser o primeiro município do Norte da Bahia a oferecer o exame, distribuído pelo Ministério da Saúde.
No autoteste, a pessoa coleta sua própria amostra (fluido oral ou sangue) e, em seguida, realiza um teste e interpreta o resultado, sozinho ou com alguém em quem confia. Os resultados que podem aparecer são: reagente (positivo) ou não reagente (negativo).
“O teste é mais um esforço para ampliação da testagem para HIV e na busca por detectar pessoas que vivem com HIV e não conhecem o seu diagnóstico. Destacando que o autoteste não define sozinho o diagnóstico. Caso o resultado apresente reagente, ou seja, positivo, a pessoa que realizou a testagem deve procurar uma Unidade Básica de Saúde ou o CIDHA para passar por avaliação”, explicou o coordenador do Centro de Informação em ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais (CIDHA), Adeilton Junior.
Onde acessar o exame
Os autotestes para HIV estão disponíveis para a população no CIDHA, que funciona no Centro de Saúde 3, na Orla, no bairro Angari, das 8h às 17h.
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Texto: Marcela Cavalcanti- Ascom Sesau PMJ
Sonora: Adeilton Junior- coordenador do CIDHA
Hospital Dom Malan fecha novembro com quase 500 partos e mais de 10.500 exames realizados
O Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, realizou 483 partos somente no mês de novembro. O hospital é referência materno infantil do Vale do São Francisco em gravidez de alto risco e é o único em toda a rede hospitalar da região com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
A maior unidade de saúde nesse tipo de serviços, realizou 10.530 exames para complementação de diagnóstico de pacientes em urgência e emergência internados no hospital, sendo de laboratório, anatomopatológico, cito patológico, ultrassonografia, raio X e mamografia.
Além dos serviços de urgência e emergência materno infantil, o HDM tem ainda serviços de ambulatório especializado. Foram realizados em média 9.500 atendidos no mês.
No Pronto Socorro Infantil foram realizados mais de 2.500 atendimentos. E na urgência obstétrica, esse número é de quase 1.500 atendimentos a mulheres.
HDM
O Hospital Dom Malan é administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP e atende pacientes de 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia).
Agrotóxicos: 25% dos alimentos de origem vegetal no país têm resíduos
Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 25% dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil têm resíduos de agrotóxicos acima do permitido ou sem autorização. “A inconformidade é um sinal de erros no processo produtivo e na adoção de boas práticas agrícolas”, destacou a agência. Do total de 1.772 amostras analisadas e coletadas em supermercados de todo o país, 41,1% não tinham resíduos e, em 33,9% delas, estes estavam dentro do limite permitido. As amostras são coletadas semanalmente pela vigilância sanitária dos estados e municípios. Cada amostra é cadastrada em um sistema de gerenciamento antes do envio.
Os resultados do ciclo 2022 do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos mostram que 67% das amostras puderam ser rastreadas até o distribuidor e 23%, até o produtor rural. Segundo a Anvisa, as amostras são analisadas em laboratórios especializados por meio de métodos científicos reconhecidos internacionalmente.
Ainda de acordo com a pesquisa, três amostras apresentaram risco agudo para o consumidor de danos à saúde pelo consumo de uma grande porção do alimento em curto espaço de tempo, como uma refeição ou um dia de consumo.
Quanto ao risco crônico, nenhum dos agrotóxicos pesquisados apresentou exposição pelo consumo de alimentos maior que a ingestão diária aceitável.
Ciclo 2018-2019
A Anvisa apresentou ainda os resultados do ciclo 2018-2019 do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos. Das 3.296 amostras analisadas, 33,2% não tinham resíduos; 41,2% tinham resíduos dentro do limite permitido e 25,6% tinham inconformidades. Dezoito amostras apresentaram risco agudo ao consumidor, 66% puderam ser rastreadas até o distribuidor e 28%, até o produtor rural.
Laranja
Um dos destaques citados pela agência no histórico do programa é a redução do risco agudo na laranja. No ciclo de 2013/2015, 12,1% das amostras analisadas tinham potencial de risco agudo. Já no ciclo de 2018/2019, o número caiu para 3% e, nas amostras de 2022, ficou em 0,6%.
“Um dos principais motivos dessa evolução foi a proibição do uso de carbofurano no processo de reavaliação e a exclusão do uso de carbossulfano na cultura de citros [plantas cítricas]”, destacou a Anvisa, que restringiu outras substâncias, como a metidationa e o formetanato.
Para esses agrotóxicos, também houve a exclusão de autorização do uso em alimentos como laranja, uva e morango.
Entenda
Nos últimos dez anos, os dados da pesquisa têm sido usados para orientar a reavaliação de agrotóxicos no Brasil. O programa também permitiu a elaboração da norma conjunta da Anvisa e do Ministério da Agricultura e Pecuária para a rastreabilidade de alimentos.
“Os resultados orientam ainda a possibilidade de restrições de determinados agrotóxicos para culturas específicas, como o carbossulfano, a metidationa e o formetanato, que tiveram restrições para algumas lavouras”, conclui a Anvisa.
Edição: Nádia Franco/Agência Brasil
Hospital Dom Malan abre vagas para atendimento em Fisioterapia Uroginecológica e para Gestantes
O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, oferece o serviço de fisioterapia uroginecológica. Essa é uma especialidade que cuida do assoalho pélvico, abordando condições como incontinência urinária e/ou fecal, dores durante e após a relação sexual, cólica menstrual intensa, dores pélvicas, laceração perineal (rompimento que ocorre de forma não intencional na região do períneo, uma área que fica localizada entre a vagina e o ânus), flatos vaginais (perda de ar pela vagina durante a relação sexual) e fecal, entre outras.
O serviço está sendo ofertado pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher da UPE, estamos empolgados em compartilhar sobre os serviços de fisioterapia uroginecológica e atendimento a gestantes oferecidos no Ambulatório do Hospital Dom Malan. “Nosso objetivo é proporcionar uma abordagem holística para melhorar a qualidade de vida das mulheres, ” explica a coordenadora de fisioterapia do HDM ISMEP, Nara Brandão.
Gestantes
O atendimento em fisioterapia é também para gestantes que fazem consultas no ambulatório do Hospital Dom Malan Ismep. Nesse caso, a fisioterapia é preventiva. “Para as gestantes, oferecemos um suporte especializado. Nosso foco é diminuir dores durante a gestação, preparando as futuras mamães para o parto. Uma forma de promover uma gestação tranquila, ativa e saudável, como também trabalhar no pós-parto visando a recuperação nesse momento tão especial e delicado, ” finaliza Nara.
Benefícios
A fisioterapia uroginecológica fortalece a musculatura do assoalho pélvico, promove o controle da incontinência e alivia dores relacionadas. E para as gestantes, o cuidado especial contribui para uma gestação mais confortável, auxiliando na preparação física para o parto.
Acesso ao serviço
Mulheres a partir de 18 anos podem ter acesso ao serviço de fisioterapia uroginecológica. Para entrar na lista de espera, basta se dirigir à recepção do ambulatório com documento com foto, cartão do SUS, exames (se disponíveis), e encaminhamento médico (se tiver). A equipe entra em contato com a paciente para agendar o atendimento.
Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep
Hospital Universitário da Univasf realiza mutirão para investigação do câncer de pele no próximo sábado (2)
DINC finaliza com sucesso a 27ª SIPAT: Promovendo Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
O Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho (DINC) encerrou com êxito a 27ª edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT), na última sexta-feira (24/11). Ao longo da semana, dedicada à conscientização sobre segurança e prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, os colaboradores foram envolvidos em diversas atividades educativas.
O tema central deste ano, ‘Percepção de Risco, Comportamento Seguro e Cuidado Ativo’, foi abordado através de palestras, dinâmicas interativas e ações de saúde conduzidas por especialistas. A programação incluiu atividades como palestra sobre Saúde Mental ministrada pela psicóloga Cristiane Galindo, abordagem do tema Assédio nas Relações de Trabalho com a advogada Synara Amaro e o advogado Lásaro de Carvalho, e também palestra sobre Prevenção de Acidentes com o engenheiro do trabalho Giovanni Oliveira.
Vera Regina, membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), destacou:
“A participação ativa e o interesse demonstrado pelos colaboradores, em cada palestra e nas atividades propostas, refletiu o compromisso de todos com a segurança e bem-estar no ambiente de trabalho”.
O gerente executivo do DINC, Paulo Sales, que participou ativamente da SIPAT, compartilhou seu depoimento:
“É crucial mantermos esse compromisso com a prevenção para garantir a continuidade de um ambiente de trabalho seguro. A SIPAT é um momento de reforçarmos ainda mais esse tema. Continuamos a cultivar uma cultura de segurança, promovendo práticas que preservem a integridade dos colaboradores ao longo do ano “.
O encerramento, que ocorreu das 13h às 16h da última sexta-feira (24), proporcionou aos participantes a entrega de brindes, acesso a serviços como atendimento odontológico, aferição de pressão, teste de glicose, vacinação e também palestra sobre cuidados no trânsito e importância da ginástica laboral ministrados pelo SEST/SENAT. A 27ª edição da SIPAT do DINC cumpriu sua missão de promover a conscientização e reforçar a importância da segurança no ambiente de trabalho.
Mulheres passam a ter direito a acompanhante em atendimento de saúde
Todas as mulheres agora têm direito a um acompanhante maior de idade, sem que haja necessidade de aviso prévio, durante as consultas médicas, exames e procedimentos realizados em unidades públicas e privadas de saúde. O direito foi ampliado pela lei 14.737/2023, publicada nesta terça-feira, no Diário Oficial da União.A nova legislação altera a Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e determina ainda que – em casos de procedimento com sedação que a mulher não aponte um acompanhante – a unidade de saúde será responsável por indicar uma pessoa para estar presente durante o atendimento. A renúncia do direito deverá ainda ser assinada pela paciente, com um mínimo de 24 horas de antecedência.
Informação
As mulheres também devem ser informadas sobre esse direito tanto nas consultas que antecedam procedimentos com sedação, quanto por meio de avisos fixados nas dependências dos estabelecimentos de saúde.
Para centros cirúrgicos e unidade de terapia intensiva em que haja restrição por motivos de segurança à saúde dos pacientes, o acompanhante deverá ser um profissional de saúde.
O direito de acompanhamento da mulher só poderá ser sobreposto nos casos de urgência e emergência, pela defesa da saúde e da vida. Isso só poderá acontecer quando a paciente chegar desacompanhada à unidade de atendimento.
Antes, a Lei Orgânica da Saúde garantia o direito a acompanhamento somente nos casos de parto ou para pessoas com deficiência. E esse direito alcançava apenas o serviço público de saúde.
Edição: Kleber Sampaio/Agência Brasil
Gestão do Hospital Dom Malan em Petrolina busca reabrir ala interditada há quase oito anos
Nesta segunda-feira (27), o Hospital Dom Malan, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recebeu uma equipe de engenharia do Recife para avaliação da parte estrutural da ala onde funcionava o alojamento Canguru. O setor foi interditado em janeiro de 2016 por problemas no teto, especificamente na laje, ocorrido depois de chuvas intensas. Avaliado pela defesa civil do município, toda a ala foi interditada. “Vinte leitos funcionavam nessa ala interditada. Além do alojamento Canguru foi preciso fechar também a enfermaria de recém-nascidos em tratamento, repouso de médicos e equipe de enfermagem. Os pacientes, acompanhantes e médicos foram realocados para outros setores, ” explicou a diretora médica do Hospital Dom Malan Ismep, Tatiana Cerqueira.
De acordo com o engenheiro Ricardo da Silva Junior, uma unidade hospitalar sofre 2,5% de depreciação a cada ano. Um hospital com mais de 40 anos de construindo precisa de manutenção e investimentos constantes. A equipe deve seguir a recomendação do laudo da defesa civil. “A gente vai fazer um reforço em toda a estrutura de cobertura para só assim reabrir toda essa ala do hospital, ” explicou.
Novos Projetos
De acordo com a gestão, a ideia de reabrir a ala é para trazer mais conforto aos pacientes e funcionários do hospital. “Com a nova ala reaberta nós vamos otimizar o atendimento já que os pacientes ficarão pertinho da sala de parto, bloco cirúrgico e a unidade de cuidados intensivos (UCI), onde estão os plantonistas, ” finalizou Dra. Tatiana Cerqueira.
Hospital
Com 92 anos de fundação, referência no atendimento materno infantil para 54 municípios dos Estados da Bahia e de Pernambuco, o HDM ISMEP tem 255 leitos no total. “A partir da avaliação da equipe de engenharia, nós vamos começar os reparos e a elaboração do projeto para toda a estruturação do centro acadêmico, com o aval da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Nós queremos sempre melhorar nossos serviços e o atendimento à população, ” destacou a superintendente do Instituto das Medianeiras da Paz (ISMEP), Irmã Fátima Alencar.
Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep