- 37 infecções evitadas (relacionadas ao uso de ventilação mecânica, uso de cateteres venosos e de sondas vesicais);
- Estimativa de economia de mais de R$ 2 milhões;
- Mudança de cultura;
- Engajamento da equipe;
- Melhora da qualidade da assistência.
HU-Univasf conquista melhorias após conclusão do projeto Saúde em Nossas Mãos
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Estudo realizado no HU-Univasf aponta relação entre gene de imunidade e complicações da covid-19
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Registro de novos agrotóxicos segue em alta no Brasil, diz Mapa
Maior consumidor de agrotóxicos do mundo, o Brasil já aprovou 505 novos registros de pesticidas apenas neste ano, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Entre 2019 e 2022 foram liberados 2.181 novos registros, uma média de 545 ao ano, e a expectativa é que esse número cresça ainda mais com a recente aprovação do Projeto de Lei dos Agrotóxicos pelo Senado, caso seja sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre outras alterações, o projeto prevê a criação do risco aceitável para substâncias que atualmente têm registro proibido por terem impactos relacionados ao desenvolvimento de câncer, alterações hormonais, problemas reprodutivos ou danos genéticos.
A publicação Atlas dos Agrotóxicos, produzida pela Fundação Heinrich Böll, revela que desde 2016, o Brasil tem batido consecutivos recordes na série histórica de registro de agrotóxicos, que teve início em 2000. Em 2022, foram 652 agrotóxicos liberados, sendo 43 princípios ativos inéditos.
Com a aprovação do PL 1459/2022, as mudanças propostas oficializam a prioridade do Ministério da Agricultura no registro de novos agrotóxicos: a pasta passaria a ser o único órgão registrante dos agrotóxicos, restando ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um papel subordinado de avaliação ou homologação das avaliações.
Embora concorde que o processo de registros atual seja lento, Alan Tygel, da Campanha Contra os Agrotóxicos, acredita que o ideal, na verdade, seria haver mais participação do Ibama, Anvisa e Ministério da Agricultura para análises em vez de flexibilização da lei. “O primeiro ano do Lula causou um descontentamento grande. Esperávamos sinalização de maior preocupação”, avaliou, em nota, Tygel, um dos autores do Atlas dos Agrotóxicos.
A Anvisa informou na última quarta-feira (6) que um em cada quatro alimentos de origem vegetal no país contém resíduos de agrotóxicos, proibidos ou em níveis superiores ao permitido por lei. O levantamento faz parte de um estudo do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos, vinculado à Anvisa, que analisou 1.772 amostras de 13 alimentos diferentes coletados em 79 municípios brasileiros em 2022.
Os resultados mostraram que 41,1% das amostras analisadas no estudo não possuíam resíduos de agrotóxicos, enquanto 33,9% estavam dentro dos limites permitidos. Contudo, 25% apresentaram inconformidades, como a presença de agrotóxicos não autorizados ou em quantidades excessivas. Mais grave ainda, 0,17% das amostras, ou três amostras, apresentaram risco agudo, que, segundo a Anvisa, representa dano à saúde ao ingerir muito alimento com esses insumos em pouco tempo, como numa refeição.
Das 2,6 milhões de toneladas de agrotóxicos utilizadas ao ano no mundo, o Brasil emerge como um dos maiores consumidores desse mercado que movimentou quase 28 bilhões de euros, cerca de R$101 bilhões, apenas em 2020, de acordo com o Atlas dos Agrotóxicos. O estudo, coordenado pela Fundação Heinrich Böll Brasil, mostra que em 2021, o país se tornou o maior importador mundial dessas substâncias, com um salto de 384.501 toneladas em 2010 para 720.870 toneladas em 2021, portanto, um aumento de 87%.
Saúde pública
O crescimento no uso de agrotóxicos no Brasil coloca o país em uma posição sensível no que diz respeito à segurança alimentar e à saúde pública. A partir de dados da própria Anvisa, o Atlas levantou que entre 2010 e 2019 foram registrados 56.870 casos de intoxicações por agrotóxicos, o que representa uma média de 5.687 casos por ano, ou aproximadamente 15 pessoas intoxicadas diariamente. Entretanto, o próprio Ministério da Saúde do Brasil admite que o número de subnotificações é elevado e que, logo, o número real de pessoas intoxicadas pode ser maior.
Este impacto se dá, também, na saúde de crianças e adolescentes. Cerca de 15% de todas as vítimas de intoxicação por agrotóxicos no Brasil pertencem a esse grupo etário. Entre os bebês, foram 542 intoxicados no período de 2010 a 2019. Além disso, as gestantes também sofreram com esse cenário, com 293 delas intoxicadas no mesmo período. Com efeitos que se estendem além do próprio corpo, a situação pode afetar a saúde de seus bebês por meio do leite materno e até mesmo antes do nascimento.
O documento aponta para uma correlação entre a exposição prolongada aos agrotóxicos e o aumento da incidência de doenças crônicas. As evidências indicam uma alta taxa de desenvolvimento de doenças como Parkinson, leucemia infantil, câncer de fígado e de mama, diabetes tipo 2, asma, alergias, obesidade e distúrbios endócrinos.
No curto prazo, a exposição aguda a esses insumos está ligada a uma série de sintomas debilitantes, como fadiga extrema, apatia, dores de cabeça intensas e dor nos membros. Em situações críticas, há o risco de falha de órgãos vitais, incluindo coração, pulmões e rins. Aproximadamente 11 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo devido a envenenamentos não intencionais por agrotóxicos.
O Atlas mostra que, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode gastar até R$ 150 por caso de intoxicação por agrotóxicos, totalizando um custo estimado anual de R$ 45 milhões. O custo para o SUS pode chegar a US$ 1,28 para cada US$ 1 investido em pesticidas, a depender do tratamento.
Agrotóxicos no mundo
A exposição a esse risco não se restringe ao Brasil. Atualmente, estima-se que ocorram cerca de 385 milhões de casos de intoxicações agudas por agrotóxicos a cada ano em todo o mundo; em 1990, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número total de intoxicações era de 25 milhões. A escalada desses números ao longo dos anos pode ser atribuída ao uso intensificado de agrotóxicos em escala global. Hoje, 11 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo devido a envenenamentos não intencionais.
Desde 1990, a quantidade mundial de agrotóxicos utilizados aumentou em quase 62%, com crescimento expressivos em regiões específicas: 484% na América do Sul e 97% na Ásia. Essa aceleração no uso de agrotóxicos é particularmente preocupante em regiões do Sul Global, onde as regulamentações ambientais, de saúde e segurança são muitas vezes mais fracas.
Fonte: Agência Brasil
Doação de medula óssea é tema de campanha no Vale do São Francisco
A unidade do Hemocentro da Bahia – Hemoba, de Juazeiro, está realizando uma campanha de mobilização regional, com apoio da Unimed Vale do São Francisco, para doação de medula óssea, incentivo ao cadastramento de novos doadores e atualização de dados de quem já está registrado na unidade.
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não possuir doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
Segundo a diretor regional do Hemoba, André Magalhães, o processo de doação é simples, prático e muito seguro. “O voluntário preenche um formulário com dados pessoais e realiza a coleta de uma amostra de sangue com 5 ml para testes de compatibilidade”, explicou. Magalhães lembrou ainda, que o transplante de medula óssea é um dos procedimentos que podem ajudar pacientes com leucemia, linfoma e outras doenças hematológicas.
Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). O Hemoba de Juazeiro fica no bairro Santo Antônio, ao lado do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ). Mais informações: (74) 3611-7532.
Saúde Bucal: 180 crianças foram contempladas com cuidados e orientações na zona rural de Petrolina
A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, ofertou, nessa quarta-feira (13), uma ação diferenciada para as crianças que residem na zona rural do município, no povoado de Atalho. A equipe de Saúde Bucal levou atendimentos e orientações para 180 crianças da comunidade.
Foram disponibilizadas orientações sobre os cuidados com a saúde bucal, teatro com orientação, cinema alertando sobre os cuidados com a boca e uso do fio dental, pintura e desenhos. Foram avaliadas 130 crianças, e destas, 90 passaram por procedimento odontológicos através do Tratamento Restaurador Atraumático (ART) e procedimentos básicos feitos na Unidade Móvel Odontológica.
Ainda foram distribuídos kits com escova e pasta de dente para todas as crianças. Essas ações têm o objetivo de ampliar a cobertura de saúde bucal no município, ensinando as crianças a cuidarem dos dentes para que no futuro, diminua a incidência de cáries e outros problemas sérios de saúde bucal.
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Texto: Jhulyenne Souza – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde
Laboratório do HU-Univasf recebe certificação de excelência pelo quinto ano consecutivo
Hospital Dom Malan busca atualização médica em conferências que envolvem profissionais dos maiores hospitais públicos do Brasil
Uma vez por mês, uma equipe de médicos e enfermeiros do Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, participa de uma teleconferência que reúne hospitais públicos e centros de ensino do Brasil, para discutir assuntos relacionados à obstetrícia de alto risco. A teleconferência é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo, com três profissionais envolvidos: os médicos Taís Nóbrega, Evelyn Traina e Júlio Elito.
Além da Universidade Federal de São Paulo, também participam do evento todos os meses, a Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins, Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal do Vale do São Francisco.
O Hospital Dom Malan Ismep, participa como unidade de referência no atendimento materno infantil do Vale do São Francisco em gravidez de alto risco. Dr. Marcelo Marques, médico dos setores de alto risco e de ultrassonografia do HDM Ismpep há 15 anos, faz parte do grupo que está sempre buscando atualização sobre patologias que acometem as pacientes da HDM. Neste mês de novembro, a discussão foi sobre sífilis na gestação. “É um tema que já precisa de uma boa revisão e a gente tem visto ao longo dos anos, que a sífilis sempre tem acometido nossas pacientes. Nós que trabalhamos diretamente com gestantes de alto risco, sabem que é sempre bom buscar atualização para que a gente possa fazer mais e melhor pelas nossas pacientes, ” ressaltou Dr. Marcelo.
Neste ano, o Hospital Dom Malan acompanhou gestantes que tiveram sífilis e trataram a doença antes do parto. O ambulatório não registrou nenhum caso em tratamento no HDM Ismep em 2023.
Sífilis
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-nascido.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP
Juazeiro-BA: Primeira cidade da região a disponibilizar autoteste para HIV
A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), passou a disponibilizar o autoteste para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O município passou a ser o primeiro município do Norte da Bahia a oferecer o exame, distribuído pelo Ministério da Saúde.
No autoteste, a pessoa coleta sua própria amostra (fluido oral ou sangue) e, em seguida, realiza um teste e interpreta o resultado, sozinho ou com alguém em quem confia. Os resultados que podem aparecer são: reagente (positivo) ou não reagente (negativo).
“O teste é mais um esforço para ampliação da testagem para HIV e na busca por detectar pessoas que vivem com HIV e não conhecem o seu diagnóstico. Destacando que o autoteste não define sozinho o diagnóstico. Caso o resultado apresente reagente, ou seja, positivo, a pessoa que realizou a testagem deve procurar uma Unidade Básica de Saúde ou o CIDHA para passar por avaliação”, explicou o coordenador do Centro de Informação em ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais (CIDHA), Adeilton Junior.
Onde acessar o exame
Os autotestes para HIV estão disponíveis para a população no CIDHA, que funciona no Centro de Saúde 3, na Orla, no bairro Angari, das 8h às 17h.
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Texto: Marcela Cavalcanti- Ascom Sesau PMJ
Sonora: Adeilton Junior- coordenador do CIDHA