Anvisa alerta sobre uso seguro de fórmulas infantis

Foto: Nelson Fontes - Divulga Petrolina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) soltou um alerta sobre o uso seguro de fórmulas infantis. Entre as recomendações está a de que os consumidores evitem comprar fórmulas infantis importadas por meio de comércio eletrônico, devido à dificuldade para saber a origem e a regularização do produto.Fórmulas infantis são produtos, em forma líquida ou em pó, especialmente fabricados para satisfazer as necessidades nutricionais de públicos específicos. Esses produtos precisam ter registro na Anvisa, conforme determina a legislação, e somente devem ser utilizados sob prescrição por profissional de saúde habilitado, como médico pediatra ou nutricionista.

As fórmulas infantis podem ser classificadas como alimentos destinados à alimentação de lactentes (0 a 6 meses de idade) e/ou de seguimento para lactentes (6 a 12 meses de idade) e/ou crianças de primeira infância (1 a 3 anos de idade).

Regularização de fórmulas infantis

As fórmulas infantis são alimentos que necessitam de registro na Anvisa antes da sua importação, fabricação, comercialização ou dispensação. O consumidor deve ficar atento e adquirir somente produtos com procedência conhecida.

O rótulo do produto deve informar o número de registro. Para confirmar o registro do produto, a Anvisa sugere uma consulta à base de dados disponível no portal da agência.

Uso de maneira segura

A agência pede que o consumidor só utilize fórmulas infantis com orientação de um profissional de saúde habilitado, como médico pediatra ou nutricionista. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais e de maneira exclusiva até os seis meses de vida.

É preciso ler todas as instruções de preparação presentes no rótulo. A correta higienização de utensílios que entram em contato com a fórmula, como mamadeiras, copos e colheres, também é fundamental para garantir a segurança do produto.

O órgão alerta ainda para que a diluição seja feita na quantidade adequada, conforme informado pelo fabricante, e na temperatura segura (70ºC), que garante o menor risco de contaminação por microrganismos perigosos, como bactérias do gênero Cronobacter e Salmonella.

Eventos adversos

De acordo com a Anvisa, os eventos adversos relacionados ao uso de fórmulas infantis devem ser relatados à empresa responsável, conforme contato disponível no rótulo do produto, e podem ser notificados à Anvisa.

A notificação de eventos adversos relacionados ao consumo de alimentos industrializados, inclusive fórmulas infantis, deve ser realizada em formulário específico.

Quem pode comunicar um problema?

Todo cidadão, consumidor, fabricante, profissional de saúde ou empresa responsável pode comunicar suspeitas de irregularidades envolvendo a segurança de alimentos industrializados, inclusive fórmulas infantis.

Dados para notificação

Para notificar uma suspeita de evento adverso relacionado ao consumo de alimentos industrializados, é importante informar o nome do produto, a marca, o fabricante, o lote, a data de fabricação, a data ou prazo de validade e o número do registro (se houver).

É possível anexar ao formulário de notificação documentos de imagem, por exemplo, foto do produto, do rótulo ou da embalagem do produto. Além disso, é importante descrever em detalhes os eventos adversos apresentados.

Edição: Lílian Beraldo/Agência Brasil

Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Entenda

Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”

Edição: Aécio Amado/Agência Brasil

 

Hospital Dom Malan em Petrolina realiza mais de 12 mil e 400 atendimentos no mês de agosto

O Hospital Dom Malan (HDM) da rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco realizou 2.780 atendimentos ambulatoriais no mês de agosto. De acordo com o balanço realizado, foram 12.425 somente na emergência, incluindo enfermagem, pediatria e obstetrícia.

A maior maternidade do estado realizou em agosto 525 partos, além de 1.946 exames de imagens e 18.634 exames de laboratório que auxiliam no diagnóstico dos pacientes.

O hospital é referência materno infantil do Vale do São Francisco em gravidez de alto risco e é o único em toda a rede hospitalar da região com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

HDM

O Hospital Dom Malan é administrado pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP e atende pacientes de 53 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia).

 

Por: Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP

Hospital Dom Malan faz dia de autocuidado e promove palestra sobre saúde mental para funcionários

O Hospital Dom Malan (HDM) da rede pública de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, realizou nesta quinta-feira (19), um dia dedicado aos funcionários promovendo palestra sobre saúde mental e atividades de autocuidado. “Estamos vivendo o Setembro Amarelo, mês especial de valorização da vida. Como unidade de saúde que somos, nosso trabalho é cuidar de pessoas. Para isso, precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, da saúde física e mental. Esse é um momento de reflexão e autocuidado, de falar sobre emoções, ” ressaltou a diretora administrativa do HDM Ismep, Ingride Lima.

A palestra foi ministrada pelo psicoterapeuta com formação em neurociência clínica, com expertise em gestão emocional, Felipe Aquino. A abordagem foi neurocientífica e espiritualizada para falar sobre emoções com os funcionários dos diversos setores do HDM Ismep.

No período da tarde, o setor de assistência social e psicologia do HDM estendeu a programação com um momento de autocuidado. Com uma roda de conversa auto percepção e emoções, seguido de exercício de alongamento e massagens, parte da programação do Setembro Amarelo, que está sendo trabalhado em toda a unidade de saúde como um mês em favor da vida.

Assessoria de Comunicação HDM Ismep

Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital Dom Malan em Petrolina faz campanha de doação de leite

O Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno (BIAMA), do Hospital Dom Malan da rede pública de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, faz campanha de doação de leite para os recém-nascidos prematuros da unidade. O estoque de leite do Biama está muito baixo e correndo o risco de deixar de atender os bebês prematuros todos os dias.

O Hospital Dom Malan tem uma maternidade que recebe mães de alto risco e tem os bebês prematuros que ficam internados na UTI Neonatal, na UCI Neonatal, no berçário externo e no alojamento canguru recebem leite doado ao BIAMA. “Nossa preocupação nesse momento é que o estoque está muito baixo. Nós precisamos de dois litros de leite humano por dia para distribuir para cerca de 50 bebês da unidade. Nosso apelo é para as mãezinhas que estão amamentando seus bebês e venham reforçar as nossas doações, porque estamos com poucas doadoras, ” explica a coordenadora do Biama, a pediatra Flávia Guimarães.

Como ser doadora

Qualquer mulher que estiver amamentando, com boa saúde, pode doar. Não importa a quantidade de leite materno. Para mais informações, pode entrar em contato com o Biama através do número: 87 98816-3744 ou (87) 3202-7002.

Também é possível ir até o Banco de Leite com o cartão de gestante que funciona no Hospital Dom Malan, das 7h às 18h. Após o cadastro, a doadora receberá um kit, toucas, potes de vidros e máscaras, além de orientações para realizar a coleta e armazenamento de leite.

A médica anestesista Juliana Obara, de 35 anos, é doadora de leite humano. Com um bebê tem 4 meses, ela procurou o Biama para se tornar doadora e faz doações há 3 meses. “O aleitamento materno tem feito meu filho se desenvolver muito saudável. Então é o que eu desejo para os bebês que necessitam do leite doado, ” ressaltou Juliana.

Funcionamento do BIAMA

O Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno (BIAMA) do HDM funciona todos os dias para apoiar as mães com dificuldade de amamentação. O banco também recebe doação de leite humano de doadoras voluntárias, que é pasteurizado e alimenta os recém-nascidos prematuros internados no Hospital Dom Malan.

Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep

Sete em cada 10 municípios têm risco alto ou muito alto para pólio

Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante.

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou.

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio.

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%.

Recomendações

Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante.

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema.

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Edição: Sabrina Craide/Agência Brasil

HU-Univasf/Ebserh promove ações para conscientização no Setembro Amarelo

“Se precisar, peça ajuda!” é o lema da campanha do Setembro Amarelo para 2024. Com o intuito de ampliar a conscientização entre os colaboradores, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Rede Ebserh, realiza ao longo do mês, campanhas e capacitação que reforçam a importância da informação, da escuta, da empatia e do tratamento para ajudar pessoas em sofrimento psíquico.
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No dia 26 de setembro, o HU-Univasf realizará uma palestra direcionada aos colaboradores da instituição, com o tema “Valorização da vida: estratégias de prevenção e acolhimento”. O evento será mediado pela médica psiquiatra Neyryanne Araújo, profissional da unidade hospitalar, e faz parte da programação do hospital para o Setembro Amarelo. A palestra está sendo organizada pela Unidade de Ambulatório, evidenciando o compromisso da instituição com a promoção da saúde mental e o bem-estar de seus colaboradores.
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Além disso, na manhã do dia 13 de setembro, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HU promoveu uma capacitação no auditório do hospital, também em referência ao Setembro Amarelo. O evento, intitulado “Uma atualização em violência interpessoal/autoprovocada”, teve como objetivo ampliar a qualificação dos profissionais da instituição para lidar com situações relacionadas à violência e ao suicídio, contribuindo para a prevenção e o acolhimento adequado desses casos.
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Cresce taxa de mortalidade entre os jovens
Segundo os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, entre 2016 e 2021, a taxa de mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos no Brasil cresceu 49,3%, enquanto os casos de pessoas entre 10 e 14 anos aumentaram 45%. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde revela que o número de mortes por suicídio supera o de malária, câncer de mama, HIV, homicídios ou guerras.
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O suicídio pode ser prevenido e campanhas e ações como as desenvolvidas no Setembro Amarelo salvam vidas. Através da sensibilização e do incentivo ao diálogo, essas iniciativas ajudam a identificar sinais de sofrimento psíquico e oferecem suporte necessário para quem enfrenta crises emocionais. Pessoas em sofrimento podem buscar ajuda a qualquer momento por meio de serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio gratuito e sigiloso pelo número 188, além de poderem contar com profissionais de saúde mental em unidades de saúde ou hospitais, onde encontram acolhimento e tratamento especializado.
Em Petrolina, apesar de não possuir leitos em saúde mental, o HU-Univasf/Ebserh também recebe pacientes que tentaram suicídio, em decorrência dos traumas gerados. Além disso, a unidade hospitalar possui um protocolo que orienta a equipe multiprofissional sobre como lidar com casos de pessoas em sofrimento psíquico que deram entrada no hospital nesse contexto.
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Atenção às crianças e jovens
O comportamento das crianças e jovens merece muita atenção de quem está no entorno. Para se ter uma ideia, em 2021, o suicídio representou a 27ª causa de morte no Brasil, na população geral. Mas, entre a população adolescente e adulta jovem, esse dado é ainda mais grave: nas faixas etárias de 15 a 19 anos e de 20 a 29 anos, o suicídio ocupou a terceira e a quarta maior causa de mortalidade, respectivamente. Entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, representou a 11ª causa.
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“A taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% por ano no Brasil entre 2011 e 2022, e as taxas de notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos evoluíram 29% ao ano no mesmo período, segundo dados de um estudo de março de 2024, publicado na revista The Lancet Regional Health-Americas”, alerta Isabela Pina, psiquiatra da Rede Ebserh.
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Os transtornos de humor, como depressão e transtorno afetivo bipolar, estão associados ao comportamento suicida em 35,8% dos casos, enquanto o transtorno por uso de substâncias psicoativas, como dependência de álcool, crack e outras drogas, em 22,4%, e esquizofrenia em 10,6% dos casos.
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Se precisar, peça ajuda!
Todos esses transtornos têm tratamento, o que torna possível ajudar as pessoas em sofrimento e prevenir o suicídio, com maior conscientização, intervenção precoce e estratégias de prevenção eficazes. De acordo com os dados da Cartilha Suicídio Informando para prevenir, publicada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), 96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados a histórico de doenças mentais, que podem ser tratadas.
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No Sistema Único de Saúde (SUS), existe a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por um conjunto integrado e articulado de diferentes pontos de atenção para atender pessoas em sofrimento psíquico e com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, garantindo a integralidade do cuidado.
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Ambiente laboral merece atenção de gestores e colegas
Se o comportamento de crianças e jovens pode acender o sinal de alerta nas pessoas ao redor, o mesmo cuidado vale para o ambiente de trabalho, onde compartilhamos muitas horas diárias com colegas. Um ambiente laboral ruim ou nocivo pode gerar adoecimento emocional, ou potencializar uma vulnerabilidade já existente.

Em mutirão, Hospital Dom Malan em Petrolina realiza 12 cirurgias pediátricas e ginecológica aos finais de semana

Neste sábado (14), o Hospital Dom Malan da rede estadual de saúde em Petrolina, realizou um mutirão de cirurgias pediátricas. Foram atendidas 12 crianças que estavam na fila, nos municípios da VIII Gerência Regional de Saúde, que compreendem Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.

São cirurgias de baixa complexidade, onde os pacientes operam pela manhã e recebem alta ao final da tarde. Estão sendo realizados mais de 16 tipos de cirurgias pediátricas a exemplo de:  herniorrafia inguinal e umbilical, postectomia, fimose, criptorquidia, hipospadia, orquidopexia, colostomia, dentre outras.

Além das cirurgias pediátricas, o mutirão também está realizando cirurgias ginecológicas. A estimativa é realizar 259 em mulheres que estão na fila de espera nos municípios atendidos pela VIII Gerência Regional de Saúde. Para as mulheres, serão mais de 14 tipos de cirurgias ginecológicas, a exemplo de: histerectomia, miomectomia, laqueadura tubária, ooforectomia, ninfoplastia, correção de fístula e perineoplastia.

 “O objetivo do Governo do Estado é reduzir as filas de cirurgias eletivas. A lista de espera tinha cerca de 800 crianças, com os mutirões, muitas pessoas que esperavam há dois, três anos, estão sendo atendidas, ” explicou a diretora geral do Hospital Dom Malan, Daniele Moreno.

Balanço do Mutirão

De janeiro a agosto já foram realizadas 403 cirurgias pediátricas e  396 cirurgias ginecológicas no Hospital Dom Malan Ismep. A Secretaria Estadual de Saúde começou o mutirão de cirurgias no mês de maio, sempre aos sábados, e segue atendendo mulheres e crianças na região da VIII GERES até o mês de maio de 2025.

Por: Assessoria de Comunicação do Hospital Dom Malan Ismep

No Setembro Amarelo, Hospital Dom Malan em Petrolina desenvolve ações de valorização da vida

A semana foi de palestras e rodas de conversas com pacientes e acompanhantes do Hospital Dom Malan (HDM Ismep), da rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A ação é da coordenação de psicologia e serviço social da unidade, dentro do ‘Setembro Amarelo’, mês dedicado à prevenção ao suicídio e valorização da vida.

Os profissionais de psicologia e serviço social fazem palestras na recepção da urgência e emergência do HDM Ismep, ambulatório, enfermarias e outros setores da unidade.

A cada quarenta segundos uma pessoa comete suicídio no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A gente sabe que a morte é cercada de tabus e o suicídio ultrapassa esses tabus. É para refletir e falar sobre o suicídio porque as pessoas têm medo de falar sobre isso. A reflexão sobre suicídio é tratar o tema com seriedade, buscando ações para prevenir o ato e não buscar culpados depois do ato. É uma ajuda para que o outro fale e seja ouvido sem julgamentos ou preconceitos, ” explicou a psicóloga do HDM Ismep, Wilany Melo.

Oficina dos 40 segundos

Uma das ações dos profissionais do HDM Ismep é a oficina dos 40 segundos, onde as puérperas (mulheres no pós-parto), que estão suscetíveis ao medo de morte, porque os filhos estão sob cuidados intensivos falam sobre o que valorizam na vida. “ A gente usa esses 40 segundos para refletir um viés de prevenção e pergunta a essas mulheres: quem mais importa na sua vida? Quem é a rede de apoio que você pode contar? E elas puderam falar sobre isso. Essa rede de apoio é primordial para a saúde mental materna, porque elas precisam saber que quando buscar ajuda elas vão receber, ” destacou Wilany.

Por: Assessoria de Comunicação HDM Ismep

Petrolina recebe ações de saúde no fim de semana

Neste fim de semana, a população dos bairros Dom Avelar e João de Deus, em Petrolina, irá receber os serviços de saúde, através da Feira da Saúde e da Policlínica no Interior. Os serviços incluem consultas médicas, vacinação, atendimentos de assistência social e orientações sobre higiene e saúde bucal.

No sábado (14), o público do Dom Avelar, será contemplado com exame preventivo (Papanicolau), atendimento odontológico, avaliação hanseníase e tuberculose, teste rápido de HIV/sífilis e hepatites virais, além do poder receber ventosa e auriculoterapia. Já no domingo (15), os moradores do bairro João de Deus, receberão serviços com especialistas nas áreas de geriatria, dermatologia, pneumologia, ginecologia, além dos atendimentos com psicólogo, fisioterapeutas e nutricionistas.

Durante as ações, também serão ofertados os serviços de aferição da pressão arterial, teste de glicemia e vacinação. O público do Dom Avelar pode procurar atendimento a partir das 8h, na Unidade Básica do Dom Avelar, localizada na rua Turfa. No bairro João de Deus, o atendimento vai ocorrer na Escola Municipal Luiza de Castro, localizada na Avenida Arlindo Rufino, também a partir das 8h.