Facebook bloqueia mais de 60 páginas e contas ligadas ao Irã

Facebook anunciou nesta sexta-feira (26) que bloqueou grupos e contas ligadas ao Irã por influenciar a política americana e britânica com publicações sobre imigração e relações raciais.

O chefe da política de segurança cibernética do Facebook, Nathaniel Gleicher, disse que identificou 82 páginas, grupos e contas originadas no Irã que violaram regras do Facebook.

Gleicher disse que eles têm semelhanças com contas que foram retiradas do ar no início do ano e eram ligadas à mídia estatal no Irã. As identidades dos donos das contas não foram descobertas.

“Muitas vezes é difícil saber quem está por trás desse tipo de atividade”, disse o executivo.

Os donos das contas tentam esconder suas identidades fingindo ser principalmente cidadãos americanos e, em alguns casos, britânicos, segundo Gleicher.

As publicações em contas ou páginas, incluindo perfis do Instagram –de propriedade do Facebook–, focavam em “semear discórdia” por meio de tópicos altamente controversos, ao invés de abordar campanhas ou candidatos específicos.

O problema envolveu 30 páginas, 33 contas e três grupos no Facebook, além de 16 contas no Instagram.

Pouco mais de um milhão de contas seguiram pelo menos uma dessas páginas, principalmente durante o ano passado, ainda de acordo com a rede social.

As contas envolvidas organizaram sete eventos, mas Gleicher não revelou detalhes sobre se eles ou onde eles aconteceram.

Com informações da Folhapress. 

Devido a uma falha no sistema do iFood, clientes não pagam nada na compra de refeições

Uma falha no sistema do iFood – empresa especializada em delivery on-line de comida – levou milhares de usuários a comprar refeições entre sexta-feira (14/9) e sábado (15) com grandes  descontos. Há clientes que conseguiram fazer um pedido de R$ 45 e pagar somente a taxa de entrega ou nem isso. Há quem tenha jantado sem pagar um centavo sequer. Tudo por conta de problemas com o site e aplicativo. Nesta tarde de sábado, porém, os consumidores não conseguiram ter acesso aos cupons de desconto.

Os cupons de desconto foram gerados devido a uma falha no sistema de vouchers. Assim, os usuários conseguiram descontos que variavam de R$ 20 a R$ 45. Muitos deles dizem que não havia limite de vouchers para o pedido, enquanto restaurantes afirmam ter recebido mais de duzentos pedidos em questão de minutos.

Por meio de nota enviada ao Metrópoles, O iFood lamentou o ocorrido e diz que vai tomar as medidas cabíveis para minimizar os danos causados pela falha no sistema de vouchers. “A companhia reforça que a transparência e o respeito aos restaurantes, clientes e entregadores são nossas prioridades”, diz o comunicado.

Não é possível estimar o prejuízo que a empresa teve com o problema no sistema, mas ela assegurou que irá respeitar os restaurantes, clientes e entregadores.

Durante a manhã e a tarde deste sábado (15/9), o assunto figurou entre os mais comentados no Twitter. O próprio iFood chegou a brincar com a situação.

Entre os usuários a reação foi diversificada. Muitos criticaram os que fizeram compras pelo app com o desconto, insinuando que os usuários estavam cientes do erro e, portanto, tirando proveito da situação. Houve também quem comemorou a falha no iFood.

Busca pela ministra Damares no Google cresce 1.550% após fala sobre rosa e azul

Após dizer que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, a ministra Damares Alves ganhou destaque na internet e gerou debate nas redes sociais.

Também por conta da polêmica, o termo “Ministra Damares” cresceu demasiadamente nas buscas do Google na quinta-feira (4).

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da “Folha”, as pesquisas pelo nome da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos tiveram um aumento de de 1.550%, isso num período de 24 horas.

O que também cresceu no site de busca foi a pesquisa por “azul” e “rosa”, com um aumento de 56% e 73% respectivamente.

Facebook e Instagram fora do ar: redes apresentam erro no Brasil e no mundo

Facebook e Instagram estão fora do ar na tarde desta quarta-feira (13). Não é possível comentar ou publicar conteúdo no Facebook — tanto em perfis pessoais quanto páginas. No Instagram, uma das mensagens exibidas é “Erro de rede desconhecido”, a outra é “Ops. Ocorreu um erro. Estamos trabalhando para resolvê-lo o mais rápido possível”. O feed da rede de fotos também parou de carregar para algumas pessoas.

Segundo relatam usuários no Twitter, não é possível postar Stories, enviar Direct e há casos em que o app é desconectado e não é possível fazer login novamente. No momento, o WhatsApp também apresenta erro para enviar áudios e imagens e o Messenger também tem falhas, mostrando apenas conversas antigas.

No Facebook, uma das mensagens exibidas fala que o site está “fora do ar para manutenção”. Também foram registradas falhas de login, erros na publicação dos posts e comentários. De acordo com os usuários, o upload de fotos também está comprometido.

Via: Techtudo

Academia vê riscos e benefícios da inteligência artificial para Brasil

O primeiro relatório sobre inteligência artificial (IA), produzido por um grupo de 16 cientistas de diferentes áreas e de várias instituições a pedido da Academia Brasileira de Ciências (ABC), alerta sobre os principais riscos e benefícios que essa tecnologia avançada pode trazer ao país. O relatório Recomendações para o avanço da inteligência artificial no Brasil está sendo lançado nesta quinta-feira (9), na sede da ABC, no Rio de Janeiro, e será encaminhado ao governo federal.“A tecnologia está avançando muito rápido e o que está ocorrendo no momento é uma tecnologia disruptiva, ou seja, você dá um passo bastante grande no sentido de alguma coisa. Há uma mudança tecnológica”. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor titular do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmundo Albuquerque de Souza e Silva. Ele é também membro da ABC e um dos porta-vozes do relatório.

Souza e Silva lembrou que durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século 18, houve também uma tecnologia disruptiva, que mudou a forma de a sociedade sair da agricultura para as fábricas. “Agora, é outro tipo de mudança, mas vai causar impacto muito grande. A diferença é que, a mudança atual se baseia em tecnologia sofisticada. Vai ter impacto muito grande em emprego, não só naqueles repetitivos, mas também naqueles que tenham um patamar de conhecimento maior”.

O professor acredita que, para uma economia emergente como a do Brasil, se não forem tomadas as providências necessárias, será um desastre. “Porque, para dominar a tecnologia, você precisa ter conhecimento bastante especializado. Senão, vai ficar totalmente dependente em termos de tecnologia. Esse é um risco muito grande que a gente precisa estar ciente”, afirmou. O documento alerta que o futuro da sociedade brasileira será moldado pelas escolhas que o governo e a sociedade fizerem em relação à inteligência artificial. Sem investimento adequado na área, o Brasil pode ter um declínio tecnológico e ficar à mercê dos países que se acham na vanguarda nesse campo.

ChatGPT

Souza e Silva advertiu, por exemplo, que se for usada a ferramenta do chatGPT sem conhecimento dessa tecnologia, isso pode gerar respostas erradas com uma profundidade muito grande. O chatGPT é um sistema de IA desenvolvido pela OpenAI em 2022, capaz de conversar sobre os mais variados assuntos com seus usuários, a partir de comandos escritos. “Se não tiver uma consciência crítica e um conhecimento para usar para o bem aquilo que o chatGPT dá como certo, é um desastre. Pode ser a tendência de a população aceitar coisas que uma tecnologia diz e que pode estar certo ou errado”.

O documento da ABC recomenda a necessidade de educar as pessoas não só para o conhecimento da tecnologia, mas para despertar o pensamento crítico, visando o uso da IA de forma benéfica. Souza e Silva admitiu que existe um potencial de aumento de produtividade com o uso da IA, mas é preciso estar atento a eventuais erros que podem causar impacto grande. É preciso investir em pesquisas científicas, disse. A nova tecnologia pode auxiliar pesquisas nas escolas e universidades e desenvolver tutorias especializadas, entre outras coisas. “Mas você tem que estar ciente e desenvolver toda a parte de ciência. Senão, cada vez nós vamos ficar mais para trás”.

Empregos

Em relação a empregos, o professor da Coppe reafirmou que o nível de especialização requerido será cada vez maior. Há necessidade urgente de formar profissionais qualificados em áreas relacionadas à inteligência artificial, como aprendizado de máquina e ciência de dados. Países com liderança tecnológica já iniciaram essa formação há, pelo menos, uma década. O perigo, segundo avaliou, é precisar de gente mais especializada para desenvolver a tecnologia e, por outro lado, perder aqueles empregos mais simples. Com uma tecnologia dessas, programas simples de computação, os chamados softwares, desenvolvidos por empresas de pequeno porte, podem ser totalmente automatizados.

Com aumento de produtividade, podem ser dispensadas pessoas que sabem pouco de programação e ficar somente com os mais especializados ou que entendem mais de vários assuntos. “Vai ser um impacto sobre os empregos menos especializados”. Isso tudo é preocupante se não for desenvolvida rapidamente essa tecnologia e não educar as pessoas para níveis mais altos de conhecimento. Segundo o cientista da UFRJ, essa é a diferença da Revolução Industrial do século 18 para a IA. A transição fica muito mais difícil. “A distância é muito maior. Precisa-se de mais especialização”.

Campanha nacional

O relatório mostra a necessidade de realização de campanha nacional de informação, para que a população entenda o que é inteligência artificial, que o assunto deve ser ensinado nas escolas e se criem centros específicos de pesquisa nas universidades sobre essa matéria. “É imperativo que o Brasil estabeleça políticas públicas e investimentos para reverter a tendência de atraso sem demora”, diz o documento. Souza e Silva indicou que deve haver um pacto em IA entre ciência, setores público e privado, entidades organizacionais e levar ao conhecimento da sociedade o que é essa nova tecnologia e como devemos lidar com ela, criando-se mecanismos que possam diminuir os riscos a fim de evitar problemas para todas as áreas, como medicina e advocacia.

Diretor da ABC, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do grupo de trabalho, o professor Virgílio Almeida destaca a importância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em IA para que o Brasil não seja apenas um consumidor dessa tecnologia fornecida por outros países. “É preciso começar logo, porque esse desenvolvimento voa e outros lugares estão investindo, acelerando e criando políticas sobre o tema. O Brasil, por seu tamanho e importância, não pode ficar atrás. Do contrário, aumentará a distância entre o crescimento econômico aqui e o do mundo desenvolvido”, comentou.

Benefícios

O professor Souza e Silva assegurou que o potencial de aplicação benéfica da IA é muito grande, por exemplo, na educação. “Poder agilizar a maneira como você educa as pessoas, como apresenta riqueza de material com tecnologia já desenvolvida.”. Para os professores, facilita no ensino das disciplinas e eles podem se concentrar mais na parte crítica, desenvolvendo o conhecimento crítico dos alunos. A nova tecnologia pode ajudar a promover a criatividade e curiosidade e a fornecer conteúdos personalizados aos alunos, entre outras estratégias, com o objetivo de reduzir o abandono escolar.

Na área de saúde, a tecnologia pode ajudar no diagnóstico e identificação de doenças, na personalização de tratamentos e no uso de robôs em procedimentos médicos. Os dados do Sistema Único de Saúde (SUS) podem ser utilizados para desenvolver políticas públicas, “aprendendo com os dados e usando técnicas de IA para tratar essas informações e entender o que está acontecendo com a população”. Souza e Silva ressaltou, contudo, que não se pode delegar à IA a competência de dar o diagnóstico sem o médico, porque o erro que isso pode gerar é muito grande. A IA pode auxiliar o médico a ver coisas que seriam mais difíceis de serem detectadas. “Mas o médico tem que estar preparado para usar essa ferramenta e saber criticar a informação”.

O documento se refere também às aplicações da IA em energia, ajudando na prevenção de fenômenos climáticos e na tomada de decisões. Na biodiversidade, pode ser usada para prever problemas relacionados às mudanças climáticas, acelerar a proteção do meio ambiente, o monitoramento de animais. “Tem uma gama enorme de aplicações onde a IA já está sendo usada”. As empresas podem usar a tecnologia no atendimento a clientes, trazendo informações mais precisas, e ainda na otimização de processos e no avanço de novas formas mais humanas de automação, cita o relatório. “É um facilitador quando usa a IA de maneira correta e crítica”, afirmou o professor.

Riscos

O documento da ABC defende a regulamentação da IA para minimizar os riscos que essa tecnologia avançada pode gerar. Entre as preocupações está a violação de privacidade, uma vez que dados de usuários de internet são utilizados para treinar IAs generativas. Outro risco é que algoritmos usados em sistemas de IA, ao serem treinados por humanos, disseminem preconceitos e aumentem desigualdades. “Há um risco social e ético que nós, como sociedade, temos que estar cientes e educados para o impacto que isso pode causar”, observou o professor da Coppe/UFRJ.

Souza e Silva disse que uma legislação precisa ser criada para punição de responsáveis pela criação de textos falsos. “Tem que ter uma regulação mais complicada, sem tolher a sociedade. O que está sendo debatido é o que existe na legislação que pode ser aprimorado e criar um debate com a sociedade. Nós temos que abrir os olhos e debater o problema”.

O documento recomenda estabelecer regras e limites sobre o uso da IA, mas destaca a necessidade de participação da comunidade científica nas discussões. De acordo com o professor Virgílio Almeida, o desafio é duplo: proteger a sociedade e não atrasar o desenvolvimento tecnológico. Souza e Silva afirmou ainda que a ideia é que este seja um primeiro documento sobre IA que será aprofundado pela ABC.

O grupo de trabalho contou com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, como ciências da computação, ciências sociais, física e saúde, entre outras. Além de Virgílio Almeida e Edmundo Albuquerque de Souza e Silva, participaram Adalberto Fazzio, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho e Fabio Gagliardi Cozman (Universidade de São Paulo); Altigran Soares da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Anderson da Silva Soares (Universidade Federal de Goiás); Elisa Reis (UFRJ); Helder Nakaya (Hospital Israelita Albert Einstein); José Roberto Boisson de Marca (Pontifícia Universidade Católica do Rio); Luís Lamb (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Mário Veiga Ferraz Pereira (PSR, agência de consultoria em energia); Nivio Ziviani e Wagner Meira Júnior (UFMG); Soraia Raupp Musse (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); e Teresa Bernarda Ludermir (Universidade Federal de Pernambuco).

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil

Saiba como ficar ‘invisível’ no WhatsApp

O WhatsApp ainda não oferece uma opção para que os usuários fiquem “invisíveis” mesmo quando estão on-line. O recurso mais próximo disso é o que elimina o check azul, a sinalização que confirma a leitura de uma mensagem.

Porém, se você quiser experimentar a possibilidade de ficar “escondido”, há uma luz no fim do túnel. O aplicativo Flychat, segundo o portal Techtudo, abre mensagens em uma “bolha” e fornece a possibilidade de o usuário acessar mensagens de texto de maneira offline.

Para a função áudio, na qual o WhatssApp informa a reprodução mesmo com o check azul desativado, o truque para aparelhos com sistema Android é deixar o download de áudios no automático e ouvir a mensagem fora do aplicativo.

O site de inscrições do Mais Médicos sofre ataques cibernéticos

O governo afirmou que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, junto à Embratel, está trabalhando para isolar “os ataques que se mantiveram ao longo de toda a manhã, além de outras ações para estabilidade e performance do site”.

O Ministério da Saúde ainda afirma que o grande número de acessos simultâneos recebido no sistema é “característico de ataques cibernéticos” e está investigando o caso.

As inscrições, voltadas a brasileiros e estrangeiros com diploma revalidado no Brasil, iniciaram às 8h desta quarta-feira (21) e seguem até 23h59 de domingo (25). Médicos, no entanto, têm relatado nas redes sociais dificuldades para fazer o cadastro. A página do programa Mais Médicos, por exemplo, não é nem sequer carregada.

Em nota, a AMB (Associação Médica Brasileira) diz que têm recebido denúncias sobre o problema desde o início da manhã desta quarta. “A AMB vê com preocupação o fato, pois o prazo que já é curto agora fica menor”, informa. A entidade diz ainda que irá solicitar ao Ministério da Saúde a prorrogação do prazo de inscrições devido à dificuldade para acessar o sistema. Em nota, o ministério informa que, “devido ao grande número de acessos, o sistema tem registrado picos, e nesses momentos, pode haver dificuldades de acesso, que é retomado em seguida”.

Aplicativo mostra como você será quando ficar idoso. Até Miguel Coelho se rendeu à mais nova febre da internet

A foto do prefeito Miguel Coelho após passar pelos filtros do FaceApp

O FaceApp é a nova onda do momento. De políticos, como o Prefeito de Petrolina Miguel Coelho, celebridades, como Xuxa, milhares de pessoas estão se rendendo à mais nova febre da internet: envelhecer o rosto utilizando o aplicativo FaceApp. Apesar de não ser novidade, o programa chamou a atenção por criar fotos extremamente realistas.

O App, através de uma selfie ou uma outra foto já tirada, faz com que mostre como você seria quando for mais velho. Isto claro, a julgar pela tecnologia de reconhecimento facial deste aplicativo.

Segundo o TechTudo, o app já tinha dado que falar em 2017 e na ocasião já contava com um filtro de envelhecimento. Entretanto, um filtro estreado pelo Snapchat tornou esta capacidade uma das mais populares entre os fãs das redes sociais, promovendo o FaceApp a novos níveis de popularidade.

Esta não é a única opção incluída no FaceApp, que permite ainda alterar o gênero, cor do cabelo e outras opções que estão disponíveis no modo Pro. O FaceApp está disponível tanto em Android como iOS.

@miguelcoelhope

Com 3 mil atividades, começa a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Começa neste sábado (17), a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que promove eventos em todo o Brasil com o objetivo de dar visibilidade às descobertas e inovações produzidas por instituições nacionais de pesquisa.

A ideia é popularizar esse tipo de conhecimento, muitas vezes restrito a acadêmicos, para os cidadãos, especialmente os mais jovens. A semana segue até a próxima sexta-feira (23).

A SNCT é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI), em parceria com secretarias da área nos estados e municípios, além de universidades, escolas e instituições de ensino e pesquisa.

Atualmente, colaboram com a realização deste grande evento as universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos, entre outros.

Neste ano, a SNCT terá como tema Inteligência Artificial: a nova fronteira da ciência brasileira. A Agência Brasil publicou no mês passado um especial sobre o assunto.

De acordo com o ministério, a escolha do tema está relacionada ao potencial da inteligência artificial de trazer ganhos na promoção da competitividade e no aumento da produtividade brasileira, na prestação de serviços públicos, na melhoria da qualidade de vida das pessoas e na redução das desigualdades sociais, dentre outros.

Até domingo o próximo (27), cerca de três mil atividades devem ser promovidas por 66 instituições ligadas aos governos federal, estaduais e municipais, escolas, centros de pesquisa e entidades da sociedade civil. Para conhecer a programação, busque mais informações na página do evento.

Mês nacional

Desde o ano passado, o MCTI decidiu expandir as atividades da semana, e o governo federal denominou outubro como o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, celebração que será realizada daqui para a frente pelo Executivo.

De acordo com a pasta, em comunicado oficial em seu site, o mês nacional terá como propósito “mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades da área, valorizando a criatividade, a atitude científica a inovação e a comunicação”.

Edição: Aécio Amado – Agência Brasil

Santa Filomena será polo de Popularização da Astronomia em Pernambuco

Criação de um Clube de Astronomia, realização de eventos astronômicos, cursos de formação para estudantes e professores… Estas são algumas das propostas que serão implantadas na cidade de Santa Filomena, graças à parceria entre a Prefeitura Municipal, Espaço Ciência, UFRPE, Observatório Nacional e Facepe. Em reunião nesta quinta (24), todas as sugestões elaboradas sob a coordenação do astrofísico Antonio Carlos Miranda, foram acatadas pelo prefeito Cleomatson Coelho.

Uma das ideias é a proposição de uma Lei Municipal instituindo o Dia do Meteorito, em 19 de agosto. Nesta data, a pequena cidadezinha no Sertão pernambucano entrou no mapa mundial da Astronomia após a queda de um meteorito no local. “Desde então, a cidade foi invadida por gente de todo mundo à procura dos fragmentos. É importante que os habitantes da cidade se apropriem do significado deste evento astronômico”, afirma Antonio Carlos Miranda, professor da UFRPE e coordenador do projeto Desvendando o Céu Austral.

Nesta quinta-feira, Miranda, acompanhado pelo coordenador de Astronomia do Espaço Ciência, Cleiton Batista, e pela equipe do “Desvendando o Céu Austral” realizaram uma concorrida noite de observação astronômica na cidade.

Outra proposta é a criação de um Clube de Astronomia na cidade. Para isso, algumas sementes já foram plantadas. A FACEPE garantiu quatro bolsas de Iniciação Científica para os estudantes da cidade que quiserem se dedicar ao projeto; o Observatório Nacional cedeu um Sistema de monitoramento de meteoritos – EXOSS; e a UFRPE emprestou um telescópio, que já está na cidade.

Também serão garantidos apoio técnico e cursos de formação para estudantes e professores por meio do Espaço Ciência e da equipe do projeto Desvendando o Céu Austral, da UFRPE.  O grupo de parceiros também entregou à Prefeitura um projeto de instalação do “Observatório Astronômico de Santa Filomena”.

Para 2021, dois eventos já estão previstos: uma visita técnica ao Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI), em Itacuruba; e a realização da Semana de Popularização da Ciência do Semiárido, em agosto. “Queremos que a queda do meteorito na cidade possa servir como propulsor de uma intensa atividade de popularização da Astronomia no local”, afirma Cleiton Batista, coordenador de Astronomia do Espaço Ciência e responsável pelo Observatório da Sé.

FOTO: Espacociencia