AGE Petrolina orienta população sobre ser MEI formalizado 

A Agência Municipal do Empreendedor (AGE Petrolina) disponibiliza para a população orientações, de maneira gratuita, sobre como abrir uma pequena empresa ou impulsionar os negócios, sejam eles formalizados ou não. Além disso, também alerta sobre as obrigações que o MEI formalizado tem com a Receita Federal, dentre elas o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), onde são pagas as taxas de INSS (previdência), de ICMS (circulação de mercadorias) e de ISS (Imposto Sobre Serviço).    

Atualmente, a AGE oferece aos microempreendedores individuais (MEI’s), em sua sede e também durante as ações da AGE Itinerante, consultorias gratuitas sobre como formalizar e alavancar de maneira correta o seu negócio,. A Agência ainda disponibiliza 10 linhas de créditos com valores que vão desde R$ 1 mil até R$ 25 mil, com a grande vantagem de apresentar a menor taxa de juros do mercado. Durante a consultoria, é possível verificar em qual linha de crédito o empreendimento se encaixa, conduzindo o empreendedor para a melhor maneira de impulsionar o negócio e não ter prejuízos, o que por sua vez ocasiona a inadimplência do CNPJ.  

Uma importante obrigação do MEI se concentra no pagamento em dia do DAS. Através dele, o MEI tem os seguintes direitos: aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, Auxílio-doença, Salário-maternidade; como também benefícios para a família como Auxílio-reclusão e Pensão por morte. Outras responsabilidades do MEI consistem em emitir Nota Fiscal ao realizar negócios com pessoas jurídicas, preencher um Relatório Mensal, guardar notas fiscais de compra e venda por cinco anos, enviar uma Declaração de Faturamento Anual (DASN-Simei) e se atentar para o limite anual de rendimento.  

Segundo o diretor-presidente da AGE, Plínio Amorim, é muito importante que os microempreendedores individuais estejam atentos aos seus direitos como também aos seus deveres. “É sempre muito válido que as pessoas nos procurem para obter informações e orientações sobre como abrir o MEI e todas as vantagens e obrigações que vêm junto com o CNPJ formalizado. A AGE, como sempre afirma nosso prefeito Simão Durando, é como o Banco do Povo, nós estamos sempre disponíveis para atender a população da melhor maneira possível, mantendo nossos servidores constantemente atualizados com capacitações de instituições nacionais, como o nosso parceiro Sebrae”, ressaltou Plínio. 

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Texto e fotos: Jaquelyne Costa 

Assessora de Comunicação da Agência Municipal do Empreendedor (AGE Petrolina) 

A cada 4 horas uma mulher é vítima de violência no Brasil

Brasília (DF), 17/07/2023 - A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participam da abertura do 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A cada 4 horas uma mulher é vítima de violência no Brasil. Em 2022, foram mais de 2.400 casos registrados, sendo que quase 500 foram feminicídios, ou seja, a cada dia ao menos uma mulher morreu apenas por ser mulher. Os dados são da Rede de Observatórios da Segurança.

Formas de salvar as vidas e de acolher essas mulheres estão sendo debatidas nesta segunda-feira (17) e terça-feira (18) no 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira, em Brasília.

A Casa presta atendimento humanizado e integrado às mulheres vítimas de violência. São oferecidos, por exemplo, serviços de acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; acesso à Justiça, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

No encontro são trocadas experiências sobre o trabalho realizado na Casa da Mulher e também atualizadas as diretrizes e protocolos de atendimento.

“Para que não tenhamos cada local com uma casa isolada, sozinha, nós precisamos ter uma linha de atendimento, uma linha da qualidade, da efetividade do resultado, enquanto uma política nacional que vai dar conta de respaldar a vida das mulheres e garantir segurança no atendimento”, explicou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

“Estamos falando de mulheres indígenas, negras, de periferia, quilombolas e ribeirinhas que estão em todos os lugares onde a violência também está muito presente. Então é muito importante essa adequação, esse olhar especial para essa diversidade. Não podemos mais pensar em uma casa com atendimento de forma padronizada”, disse a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara sobre a importância do acolhimento diferenciado.

O governo federal anunciou em março a construção de 40 novas Casas da Mulher. Na Bahia, serão quatro, com investimento de R$ 47 milhões, nas cidades de Feira de Santana, Itabuna, Irecê e Salvador, com previsão de serem inauguradas em outubro.

Já na Paraíba, serão construídas outras duas, uma em João Pessoa e outra em Patos, com investimentos de R$ 30 milhões.

As sete unidades em funcionamento estão localizadas em Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, São Paulo, Boa Vista, São Luís e na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal.

Edição: Fernando Fraga – Agência Brasil

Programa Voa Brasil poderá ter 1,5 milhão de passagens por mês

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, informou que o programa Voa Brasil, que vai oferecer passagens a R$ 200, poderá chegar a 1,5 milhão de bilhetes aéreos  por mês. O projeto está previsto para começar em agosto, disse França, em aula magna do Instituto de Geografia, no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), nessa quinta-feira (13).

O objetivo é beneficiar pessoas que não voaram nos últimos 12 meses. Cada trecho de passagem é fixado em R$ 200 e cada pessoa só poderá comprar quatro trechos.

“Vamos iniciar com aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos”, disse o ministro. “O programa inicialmente tem capacidade de [atender] 1,5 milhão de passagens por mês. Mas vamos começar gradualmente. Esse programa não tem recursos públicos. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas”, explicou.

Segundo o ministro, as companhias Latam, Gol e Azul aderiram ao projeto. “É bem possível que tenhamos uma grande procura de passagens, o que vai permitir que os voos saiam lotados. Ao permitir que os voos saiam lotados, você tem condição de ter mais voos e aí você preenche com os aeroportos regionais”, afirmou França.

De acordo com o ministro, a intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos, de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos.

Edição: Kleber Sampaio

Juazeiro 145 anos: programação de aniversário investe no esporte e atrai atletas para as mais variadas competições

A programação do aniversário dos 145 anos de Juazeiro está recheada de competições esportivas. Durante os quatro dias de Copa Fest, que começou nesta quinta (13) e segue até o domingo (16), a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte (Seculte), transformou a Orla II num palco que já está recebendo uma grande diversidade de atividades esportivas.

“A nossa gestão enxerga o esporte não só como uma prática esportiva, mas também uma forte política social, que resgata jovens das ruas, das drogas e promove saúde. Investimos forte nesse setor e não podíamos deixar de fora dessa grande festa em comemoração aos 145 anos da nossa amada Juazeiro”, destacou a prefeita Suzana Ramos ao falar sobre a programação do aniversário da cidade.

Beach Tennis

A competição de beach tennis, iniciou nesta quinta-feira (13) dando início a programação comemorativa do aniversário com uma competição de atletas da categoria mista e segue até o domingo (16). Nesta sexta-feira (14), o top 20 mundial, Leo Branco, vai competir na arena montada com 8 quadras de areia. Mais de 320 inscritos estão participando do campeonato.

Mais esportes

No sábado (15) a programação esportiva começa cedinho, às 7h com o campeonato de beach tennis. No Estádio Adauto Moraes, às 9h, começa o futebol dos Veteranos. As águas do Velho Chico receberão a 4ª Etapa Baiana de Maratona Aquática que começa às 14h, e envolve diversos atletas de natação. No mesmo dia também haverá ainda na Orla II futebol feminino às 15h, aula show de fitdance, às 16h30, e campeonato de Jiu-jítsu, às 17h.

No domingo a programação esportiva encerra com beach tennis começando às 7h. Em seguida, às 8h, começam o vôlei de areia e a competição de caiaque. “Montamos uma programação no aniversário de 145 anos de Juazeiro diversificada que já está atraindo muitos atletas da região”, destacou o secretário de Cultura, Turismo e Esporte, Sérgio Fernandes.

Confira a programação esportiva

Sexta-feira, 14 de julho

 

14h- Beach tennis com crianças do CRAS

18h- Competição Beach tennis

Sábado, 15 de julho

7h- Beach tennis

9h- Futebol dos Veteranos (Estádio Adauto Moraes)

14h- Maratona Aquática

15h- Futebol Feminino

16h30- Aula show fitdance

17h- Jiu-jítsu

Domingo, 16 de julho

7h – Beach tennis

8h- Vôlei de areia

8h- Competição de Caiaque

Texto: Amanda Franco – Ascom Seculte PMJ

Fernanda Barros- Secretária de Comunicação PMJ

Programa dará apoio a mulheres negras e parentes vítimas de violência

O Ministério da Igualdade Racial anunciou, nesta quinta-feira (13), o lançamento da política de Promoção de Saúde Psíquica e Social para mulheres negras e familiares vítimas de violência do Estado brasileiro. ​ 

Inicialmente, foram selecionados os três municípios com maiores taxas de homicídio de jovens negros, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A escolha das localidades levou em conta, também, a agenda de prioridades do Plano Juventude Negra Viva, que visa reduzir a vulnerabilidade desse grupo à violência. De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, a implementação do projeto piloto pretende fortalecer uma rede de atendimento psicossocial a mães e familiares vítimas de violência. ​

As ações do programa vão começar por Salvador, Rio de Janeiro e Belém, como resultado da articulação entre os ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, das Mulheres e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o Estado brasileiro deve se responsabilizar pela promoção da saúde psíquica e social dos parentes de vítimas da violência no país. Anielle afirma que, em geral, são os agentes de saúde e de assistência social, que atuam na ponta dos sistemas públicos, que recebem e atendem essas pessoas. “Esses familiares, que são majoritariamente mulheres negras, são os protagonistas na luta por justiça e por direitos. Sabemos que uma morte violenta impacta toda a família, fazendo com que a saúde dos seus entes fique deteriorada.”

Ela diz que é preciso qualificar esses serviços para que as pessoas não sejam novamente submetidas aos “processos de violência e adoecimento ao procurarem amparo no Estado”.

“Acolher familiares vítimas de violência do Estado, como a minha mãe [Marinete da Silva] e a minha família, também é uma forma de promover o mínimo de reparação e acolhimento que essas famílias merecem”, relembrou a ministra Anielle, irmã mais nova da socióloga e vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

Parlamentares negras

O anúncio da política de Promoção de Saúde Psíquica e Social para mulheres negras vítimas de violência de Estado brasileiro foi feito durante café da manhã oferecido pela ministra da Igualdade Racial à bancada de deputadas negras na Câmara Federal.

Participaram do encontro as deputadas federais Talíria Petrone (PSOL-RJ), Reginete Bispo (PT-RS), Dandara Tonantzin (PT-MG), Carol Dartora (PT-PR) e Gisela Simona (União-MT), além do ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

“Neste mês de julho, a gente celebra o Dia [Internacional] da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Também é o mês em que lembramos o nascimento de Marielle Franco. E que bom estarmos aqui, se ‘aquilombando’ neste café, que será o primeiro de muitos”, disse a ministra.

A deputada Talíria Petrone ressaltou que o Brasil viveu quase quatro séculos de escravidão, com pouca reparação de direitos sociais e econômicos para a população afro-brasileira. A parlamentar destacou que há um movimento de mudança no país. “O 25 de Julho é importante como um dia de denúncia sobre essas dores que estão no curso, mas, também, um dia de anúncio. Precisamos fazer deste julho, deste ano histórico, um dia de anúncio do que está por vir. Anúncio da virada, de fortalecimento da nossa democracia, que se derreteu nos últimos sete anos.”

“Quando a democracia dá passos para trás, em um país como o nosso, quem fica pelo caminho? Somos um país que teve quase quatro séculos de escravidão, que nunca resolveu a questão da terra plenamente, com uma marca patriarcal muito grande”, lamentou Talíria.

Já a deputada mineira Dandara Tonantzin compartilhou a alegria de ver o Ministério da Igualdade Racial em atuação, pois, antes, era uma secretaria de governo, com status de ministério. “A gente lutava muito para ter um espaço, de fato, nesta Esplanada. É uma alegria ver tantas mulheres negras produzindo neste ministério.”

É muito importante ocupar os espaços legislativo e da política, com os nossos corpos, nossas lutas. A gente percebe o quanto isso faz diferença”, afirmou Dandara.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou o  diálogo entre o governo federal e as parlamentares negras. “Quero agradecer muito a essa bancada maravilhosa de mulheres negras, tanto na Câmara quanto no Senado. Várias senadoras fazem questão de trazer para o debate sobre desigualdade de gênero, no recorte racial”, disse Padilha.

Política Internacional

Durante o encontro, a ministra Anielle Franco informou que uma comitiva brasileira irá à Colômbia no 25 deste mês para participar do Encontro Internacional de Mulheres Afrodescendentes: Tecendo Desde a Raiz, a convite da vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, que é negra.

A agenda prevê a assinatura de um memorando de entendimento visando à colaboração entre Brasil e Colômbia na formulação de políticas públicas para promoção da igualdade racial, nas áreas de educação, proteção dos povos tradicionais e no âmbito do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial.​

De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, este será o segundo acordo internacional sobre o tema na história do Brasil. O primeiro foi assinado com a Espanha, em maio deste ano. Pelo memorando, as duas nações se comprometeram a combater o racismo, a xenofobia e outras formas de discriminação.

Edição: Nádia Franco

Acordo entre Saúde e Educação permitirá transformação digital do SUS

13/07/2023 - Acordo de cooperação técnica vai permitir disseminação de ferramenta já utilizada em hospitais universitários federais geridos pela Ebserh. Foto:Julia Prado/MS

Os ministérios da Saúde e da Educação assinaram nesta quinta-feira (13) um acordo de cooperação em prol da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.

Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

De acordo com o presidente da empresa, Arthur Chioro, o aplicativo de gestão hospitalar é utilizado há dez anos por cerca de 50 mil profissionais de saúde.

“É um sistema testado e aprovado. É utilizado nos 41 hospitais universitários da Ebserh, possui cerca de 3 milhões de acesso mensais e uma base de 25 milhões de pacientes em uso no sistema”, disse.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o uso da tecnologia será útil para diminuir a desigualdade e garantir acesso à informação dos usuários do SUS.

“Essa parceria é de um potencial e de um impacto fantástico, esperado por todos os gestores da saúde. Ela vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS”, avaliou.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.

“O cidadão vai ao posto de saúde e tem lá os dados dele, vai a uma UPA, lá está o histórico desse cidadão. Esse é o grande desafio desse sistema, que é o mais moderno dos sistemas hospitalares do Brasil”, afirmou.

O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.

Edição: Juliana Andrade

Distribuição de alimentos em situação de emergência é regulamentada

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) publicou, nesta quinta-feira (13), uma portaria que define regras para a Ação de Distribuição de Alimentos (ADA) nos municípios em situação de emergência, ou estado de calamidade pública. O documento acrescenta à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil normas de assistência às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional e diminui a burocracia.

A principal mudança que a nova regra traz é a dispensa de situação de emergência, ou de estado de calamidade pública decretados, para atendimento aos povos e comunidades tradicionais, ou grupos populacionais específicos, organizados ou não, e identificados pelas características socioculturais, econômicas ou conjunturais particulares.

A norma também estabelece que a solicitação das cestas de alimentos junto ao MDS pode ser feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ou órgãos federais responsáveis por acompanhar povos e comunidades tradicionais, ou grupos populacionais específicos. Esses órgãos passam a ser os responsáveis por identificar as demandas e estabelecer prioridades, além de registrar a entrega dos alimentos com as informações pessoais dos beneficiados, CPF, número de identificação social (NIS) e assinatura.

Nos casos de solicitação feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, haverá um levantamento de demanda junto aos estados e municípios, que passará a assumir a responsabilidade pela distribuição das cestas e fiscalização, após a entrega das cestas de alimentos pelo MDS.

Estados e municípios também serão responsáveis pela prestação de contas, no prazo de 60 dias, com apresentação de relatório disponibilizado no site do MDS, relação de beneficiários com dados pessoais e checklist de recebimento das cestas.

Em caso de irregularidades no ciclo de recebimento das cestas, triagem e identificação das famílias em situação de insegurança alimentar, e destinação das cestas emergenciais, os agentes envolvidos respondem pelos danos causados.

Com as novas regras publicadas, a portaria do extinto Ministério da Cidadania nº 826, criada em 2022, deixa de vigorar, facilitando o atendimento aos povos e comunidades tradicionais em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Edição: Valéria Aguiar00

Representatividade: Sindsemp orienta sobre carga horária dos professores de escolas integrais

Em uma reunião esclarecedora realizada na tarde desta quarta-feira (12) na sede da entidade, a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina, acompanhada pelo advogado do Sindsemp, Leonardo Aragão, esclareceram pontos importantes acerca da carga horária dos professores das escolas de tempo integral do Município. A categoria compareceu maciçamente e expôs suas dúvidas, compartilhando a realidade de cada local de trabalho.Entre os pontos mais citados estavam a distribuição do tempo e os intervalos previstos na jornada de trabalho desses servidores. A substituição dos professores faltosos também foi apontada como um gargalo importante.“Estivemos reunidos com os professores das Escolas de Tempo Integral para tratar sobre algumas questões relativas ao desvio de função, ocorrido durante o período em que os educadores deveriam estar cumprindo sua aula atividade (planejando aulas, preparando materiais, realizando pesquisas ou fazendo formações), e que, na verdade, estão tendo que fazer  substituições, tirando atestados e folgas de colegas, dos quais os mesmos não são responsáveis”, explicou a diretora de assuntos extraordinários do Sindsemp, Katiane Santos. “É lei, o terço da aula atividade é claro em seu texto e descrição. Um profissional da educação, assim como de outros setores, é pago para cumprir suas obrigações dentro de seu horário de trabalho, para a função na qual foi contratado. Você desviar um professor que deveria estar em um momento de reflexão quanto às suas práticas pedagógicas, para ‘cobrir’ a falta de outro é contra a lei. A SEDUCE deve tomar para si essa responsabilidade que é dela. Dispor de professores para realizarem as substituições das quais o município necessita, sejam por atestados, licença prêmio ou quaisquer que sejam os motivos, assegurando assim de forma holística  o cumprimento da lei do terço aula atividade em todas as escolas da rede”, completou.A vice-presidente do Sindsemp, Inês Silva , avaliou o encontro positivamente, destacando o caráter libertador da informação. “A reunião de hoje foi muito boa, eu posso dizer que foi uma das melhores reuniões que tivemos nos últimos tempos. Uma presença maciça dos professores das escolas de tempo integral, num momento de muita troca, de muito diálogo, de muita conversa e principalmente, de muita orientação jurídica, com a presença do nosso advogado, o que eles estavam precisando. Você sabe que o conhecimento liberta, que muitas vezes que o professor, ou qualquer trabalhador, ele se submete a determinadas situações por não ter conhecimento das Leis que o protegem. E hoje eles saíram daqui conhecendo as Leis que os protegem e, como são bons professores que essa rede tem, eles vão para casa, sabendo a partir de hoje que tem Leis os protegem sim e que eles não são obrigados a se submeter a determinadas situações”.O advogado do Sindsemp, Leonardo Aragão, endossou esse conceito. “A reunião foi muito boa porque a gente conseguiu explanar e elucidar todas as dúvidas dos professores, basicamente em relação a essa questão da substituição em caso de falta, bem como, a questão da carga horária que estão havendo alguns questionamentos, principalmente sobre o cumprimento da carga horária e como seria o descumprimeto da Lei. Então, diante disso, a gente decidiu fazer essa reunião para elucidar e demonstrar e esclarecer ao pessoal como deve funcionar, que de fato, é a obediência à Lei. A gente sempre está a par da situação, a gente vê essa questão da legalidade, sempre prezamos pela legalidade e não queremos nada além disso, então, queremos apenas o cumprimento da Lei. Então, diante disso, já foi designada uma reunião com a administração e com a Secretaria de Educação na próxima semana, na segunda-feira, para que a gente possa dirimir isso e ajustar para que fique bom para a administração, bem como para o servidor”.Atenta às orientações repassadas, a professora Bruna Braga Costa, se mostrou satisfeita com o encontro. “Muito positivo, proveitoso e esclarecedor. Como sempre, o Sindsemp está muito presente, a gente sabe que muitas conquistas foram alcançadas através do Sindsemp e por isso que estamos aqui, neste momento, pedindo apoio, ajuda, para esclarecer o que, de fato, ainda precisa ser esclarecido.Filiada ao Sindsemp recentemente, Lígia Fernanda de Souza Silva, reconheceu a importância dessa representatividade exercida pelo Sindsemp. “Foi excelente, esclarecedora. A partir dela nos tornamos conhecedores dos nossos direitos e estar por dentro de tudo. Com o apoio do Sindsemp, que vai assegurar a oficialização das questões discutidas nesta reunião para as escolas, serão garantidos os nossos direitos. Eu reconheço a representatividade do Sindsemp, sou filiada ao sindicato há pouco tempo e continuarei, muito grata”.O presidente do Sindsemp, Walber Lins, reforçou a importância dos servidores integrarem a  luta por seus direitos. “Fico muito feliz, primeiro pela presença em massa, pela confiança e credibilidade depositadas no Sindsemp, haja visto que a categoria reconhece como representação da educação o Sindsemp e, ademais, nós tivemos uma franca discussão, aberta, com os servidores, trazendo toda condição de legalidade da disposição do que era realmente a política municipal da escola de tempo integral e das Leis da educação em si. E a gente verificou uma coisa muito importante: o sentimento de pertencimento à luta, um sentimento de estar realmente buscando garantir o seu direito, de estar trazendo o que é de direito seu. E esse sentimento, cada vez mais, cresce e cada vez mais a gente vê o servidor tomando consciência do que é seu direito, não somente do que é seu dever, mas do seu direito em si e trazendo a consciência de que ele tem o poder de luta, que ele deve permanecer unido na luta. Isso é o que faz a força, isso é que faz o servidor vencer e conquistar. E, cada vez mais, enquanto Sindsemp, a gente acredita nisso e vemos o mesmo no olho de cada servidor. Isso que é importante e o que nos gratifica. Onde tem luta, tem Sindsemp”.

Assessoria de Comunicação do Sindsemp

Minha Casa, Minha Vida é reparação histórica com o povo, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira (13) o projeto de lei que cria o novo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Entre as novidades estão a ampliação do acesso de faixas de renda; a redução de taxas; e o aumento do subsídio para aquisição de imóveis. 

Durante a cerimônia de lançamento da nova edição do programa, Lula lembrou que o déficit habitacional é um problema histórico e crônico no Brasil.

“Em 1974, na primeira campanha vitoriosa do PMDB, foi dito que o Brasil tinha um déficit habitacional de 7 milhões de casas. Isso foi há 48 anos. Hoje eu vejo as pessoas falarem que temos um déficit ainda de 6 a 7 milhões de casas, mesmo com o programa MCMV fazendo 6 milhões de casas nesses últimos anos”, disse o presidente.

“Isso demonstra a necessidade do Estado se sentir obrigado a fazer essa reparação”, acrescentou.

As novas regras já estavam em vigor desde o último dia 7, por conta da MP 1.162/23, aprovada em fevereiro pelo Congresso Nacional. Segundo o Planalto, até o início de julho 10.094 unidades já haviam sido entregues em 14 estados. O investimento, até então, já estava em R$ 1,17 bilhão.

De acordo com o Planalto, com as novas regras populações de rua também poderão acessar o programa. A previsão é de que, até o final do ano, sejam entregue mais 8 mil unidades habitacionais, e que 21,6 mil obras sejam retomadas. A meta é contratar 2 milhões de moradias até 2026.

Faixas de renda

Tanto as faixas de renda para beneficiários, como o valor a ser financiado foram ampliados. Com isso, a Faixa 1 do programa contemplará famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Já a Faixa 2 contemplará famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil; e a Faixa 3, para famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.

Já com relação ao valor do imóvel, o financiamento máximo será de R$ 170 mil para empreendimentos voltados à Faixa 1; R$ 264 mil para a Faixa 2; e R$ 350 mil para a Faixa 3.

No caso do MCMV rural, o valor máximo para novas moradias passou de R$ 55 mil para R$ 75 mil. Já o financiamento para melhoria de uma moradia passou de R$ 23 mil para R$ 40 mil.

As taxas de juros variam de acordo com a região e com a renda, indo de 4% ao ano a 5,5%, no caso da Faixa 1; de 4,75% a 7%, para a Faixa 2; e de 7,66% a 8,16% para a Faixa 3.

O governo federal aumentou também os descontos oferecidos para as famílias que acessarem o financiamento com recursos do FGTS para a aquisição do imóvel – de R$ 45,7 mil para R$ 55 mil, restrito aos beneficiários da Faixa 1. Segundo o Planalto, esse limite não era revisto desde 2017

As prestações mensais pagas pelos beneficiários da Faixa 1 serão proporcionais à renda, com um valor mínimo de R$ 80, ao longo de um período de 5 anos.

Avanços

As novas contratações do MCMV trazem melhorias, também, nas especificações dos imóveis. Entre as melhorias estão o aumento da área mínima das unidades, de 40 metros quadrados (m²) para casas e de 41,50 m² para apartamentos; e a criação de varandas “para oferecer um espaço adicional aos moradores”. Além disso, os conjuntos deverão ter sala de biblioteca e equipamentos para a prática esportiva.

Ainda entre as melhorias está a necessidade de o terreno estar localizado na malha urbana, próximo a infraestruturas completas já instaladas e consolidadas – o que inclui acesso a equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social, além de acesso a comércio e serviços e transporte público coletivo.

“Terrenos mais bem qualificados podem receber um valor adicional em sua aquisição, incentivando a qualidade e adequação das localizações dos empreendimentos”, complementou o Planalto.

Repercussão

Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato de Souza Correia, mais de 6 milhões de habitações já foram construídas graças ao programa, desde sua primeira versão, em 2009. Na solenidade de sanção das novas regras, ele avaliou como “positiva” a nova versão do programa:

“A CBIC avalia de forma muito positiva a versão atual do MCMV, pois volta a contemplar, com recursos da União, a parcela mais carente da população brasileira, que sofre com habitações precárias e com aluguéis muito caros. O governo já estaria de parabéns se ficasse somente nessa parte, mas fez mais: ajustou o programa nas faixas financiadas pelo FGTS.”

Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, os entraves e o atraso promovido pelo governo anterior deixou de concluir 186 mil unidades habitacionais. “Destas, 83 mil unidades estavam paralisadas”, disse o ministro. Ele acrescentou que o programa conseguiu retomar mais de 17 mil casas e já entregou mais de 10 mil moradias, beneficiando mais de 100 mil brasileiros que buscavam habitação.

Representante do Movimento Camponês Popular, Jéssica Briito lembrou que a atual edição do MCMV só foi possível no campo, enquanto política pública, após muito diálogo e reivindicações por parte dos camponeses.

“Só chegou nas diversas populações do campo, em todas as regiões desse país, graças a parceria com os movimentos do campo que historicamente fazem a luta por reforma agrária; pelo reconhecimento do campesinato na tarefa permanente de produzir alimentos; e pela luta por melhores condições de produção e de vida no campo. Essas organizações ousaram lutar e reivindicar o direito à moradia para essas populações”, disse.

“A moradia no campo, para nós, é um elemento de permanência das famílias no campo. Mais do que isso, ela é também um elemento de transformação da autoestima das mulheres camponesas, porque somos nós, mulheres, que sentimos de perto a dureza de não ter um teto e um lar seguro para os nossos filhos. Nos fortalece muito a retomada desse programa, tendo como um dos principais critérios de atendimento as mulheres camponesas.”

Representante da Confederação Nacional das Associações de Moradores, Bartira Costa defendeu a priorização de políticas urbanas, enquanto “agenda prioritária para o desenvolvimento urbano do Brasil, tendo a cidade como direito e não apenas como moradia”; a “retomada imediata” do Conselho das Cidades; e a convocação da Conferência das Cidades.

“Precisamos também garantir a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico para todas as pessoas independente do local e das condições de moradias, bem como da capacidade de pagamento. Para isso é fundamental fortalecer as empresas e os serviços públicos de saneamento; retomar os investimentos do plano enquanto instrumento de planejamento. O saneamento deve ser encarado como política estratégica para o desenvolvimento do Brasil, condicionante da qualidade de vida nas cidades”, disse.

Edição: Denise Griesinger

Mobilidade Estudantil: Facape oferece disciplinas isoladas para estudantes de outras instituições

Os estudantes de ensino superior que desejam cursar alguma disciplina na Faculdade de Petrolina (Facape) já podem se preparar. A faculdade está com inscrições abertas para o Programa de Mobilidade Estudantil que permite que alunos de outras instituições possam cursar diferentes disciplinas junto à Facape.

O Programa é fruto de uma parceria entre as instituições e não há pagamento de matrículas ou mensalidades. Podem participar estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação da UPE, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF- Sertão PE), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), e da Universidade do Estado da Bahia  Uneb.

As inscrições para o processo seletivo seguem abertas até o dia 19 de julho para alunos aptos a ingressar na Facape já no 2º semestre letivo de 2023. Os candidatos poderão se inscrever por e-mail através de sua IES de origem, enviando os documentos exigidos no edital. O resultado do processo seletivo está previsto para ser divulgado no dia 1 de agosto, já as matrículas dos aprovados deve ser realizada entre os dias 3 e 4 de agosto.

Os endereços para inscrições são: UNEB (mobilidadegraduacao@uneb.br); UPE: (graduacao.petrolina@upe.br); UNIVASF: (dpeg.proen@univasf.edu.br); e IF Sertão (PE): (cp.sca@ifsertao-pe.edu.br). Para  realizar a inscrição é necessário apresentar:  Cópia autenticada da identidade, CPF e comprovante de residência atualizado;  Histórico escolar atualizado, emitido pelo Setor responsável da sua IES;  Comprovante de matrícula considerando o semestre letivo vigente no momento da inscrição. Além de ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que pretenda cursar na FACAPE durante a mobilidade.

Atenciosamente,       

Magnólia Costa – Assessora de Comunicação da Facape